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Sempre que há uma qualquer tragédia natural, sinto o meu coração a ficar pequenino, pequenino. Após mais esta brutal tragédia na Turquia e Síria fui aos registos aqui do blog e este é o quinto desastre desta natureza de que tenho registo. 2010 Haiti, 2011 Japão, 2016 Itália, 2017 Irão. Cada um pior do que o outro... Tragédias imensuráveis.
Este, ou melhor, estes sismos da madrugada da passada segunda feira têm números terríveis outra vez. Há data deste post o número de mortos já ultrapassa os 33.000. A previsão da OMS é que possa ultrapassar os 50.000. Há mais de 100.000 pessoas ainda debaixo dos escombros.
Vejo reportagens sobre o que poderia eventualmente acontecer se algo desta magnitude ocorresse em Lisboa. Nada do que vejo e oiço me deixa minimamente tranquila, diga os nossos governantes o que disserem. Acho mesmo que vivem num qualquer planeta distante da realidade de todos nós.
Deus nos livre e guarde de tamanha tragédia.
imagem expresso.pt
Vi ontem no National Geographic o documentário “The Cave”. Que murro no estômago, que realidade brutal, avassaladora, de fazer revoltar as entranhas. Já aqui escrevi que a guerra na Síria é das realidades que mais me perturba, e este documentário mostra o que por lá se passa. Sem dó nem piedade, vai tudo a eito nem o hospital escapa.
Só consigo comparar com a brutalidade de Auschwitz, acredito que daqui a uns anos iremos olhar para trás e ver esta guerra como algo semelhante.
Vejam este documentário. Está nomeado aos Óscares deste ano. Ironia, quase gozo até, numa noite de glamour e extravagância e lá não há nada nem sequer comida ou medicamentos. Não há nada, nem hipótese de sobrevivência quanto mais.
Do realizador nomeado para um Óscar Feras Fayyad (Últimos Homens em Aleppo) vem A Caverna, um retrato de coragem, resiliência e solidariedade entre mulheres. Para os civis sitiados na Síria devastada pela guerra, a esperança e a segurança residem no hospital subterrâneo conhecido como A Caverna, onde a pediatra e médica-chefe, Dra. Amani Ballour, e as suas colegas Samaher e Dra. Alaa reivindicaram o seu direito de trabalhar como iguais ao lado dos seus colegas de profissão, desempenhando as suas funções de uma forma que seria impensável na cultura opressiva e patriarcal que se vive lá em cima. Acompanhando as mulheres enquanto estas lidam com bombardeamentos diários, escassez crónica de suprimentos e a ameaça constante de ataques químicos, A Caverna oferece uma visão inabalável da guerra na Síria e de alguns dos seus heróis mais improváveis.
A incrível história desta heroína num artigo da National Geographic.
Se já me perturbava o quanto bastasse, as notícias sobre os últimos acontecimentos da guerra na Síria provocam-me uma imensa revolta nas entranhas. Centenas de civis, muitos deles crianças, bebés inclusivamente. Maternidades e hospitais bombardeados, vale tudo. Onde vai parar este conflito? Este massacre que não olha a quem e varre tudo e todos?
(foto daqui)
A trégua declarada por Vladimir Putin é unilateral, o resultado foi zero. U-ni-la-te-ral, logo tinha tudo para correr mal. Sofre quem lá está e não tem culpa de nada. As imagens são avassaladoras. Aquilo não é um País nem coisa nenhuma, sabe Deus o que é o pouco que resta do que foi um dia um País chamado Síria. Esconbros e mais escombros, incompatível com a vida humana.
(foto daqui)
Entretanto vi no blog Cocó na Fralda este apelo para assinar uma petição da Amnistia Internacional pelo fim imediato dos bombardeamentos a Ghouta Oriental. Vale o que vale, é melhor que coisa nenhuma. Já assinei. Divulgo também aqui no blog e já o fiz no facebook, é o mínimo que posso fazer e é uma coisa que está ao meu alcance. Assinem também.
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
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