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Pois é, estou aos poucos a fazer um "detox" de redes sociais. A primeira vez que o fiz foi durante a peregrinação em Maio do ano passado. Nesses dias só consultava o telemóvel ao fim do dia para ligar para casa, para saber da família e de manhã para ver as mensagens de incentivo que duas colegas muitos especiais me mandavam bem cedo antes da caminhada começar. A segunda vez foi nas férias do verão passado em que dei muito mais valor ao descanso, à família, aos livros. Desta vez em concreto naquele afastamento do telemóvel e das redes sociais soube-me tão bem não me sentir "escrava" ou na obrigação de andar de telemóvel atrás, constantemente atenta a notificações. Este ano ainda não abri uma única vez o facebook, reduzi drasticamente o número de vezes que vou ao instagram e estou muito mais feliz com esta decisão. No facebook o que sinto mais falta é mesmo a actualização das notícias, pois segui muitos meios de comunicação de informação. O instagram que consultava quase de forma dependente, agora só visito ao final do dia e fiz uma selecção dos utilizadores que seguia. Ainda assim já me aconteceu estar dois dias sem consultar e não me afligiu nada, o que há uns meses era impossível. Tenho também registo no LinkedIn que quase não me lembro que existe e mais recentemente reactivei a minha conta no goodreads, pois vem ao encontro do meu objectivo de ler mais. Não tenho mais nenhuma rede social e não quero ter.
Em contrapartida estou muito mais ligada ao blog e sigo as leituras do sapo blogs quase como se de uma rede social se tratasse (será que não é?). É mesmo a minha preferida. Adoro estar mais perto e ir acompanhando a minha "família" sapo, interagindo, comentando e escrevendo mais. Ainda assim sem qualquer sentimento de obrigação. E é tão libertadora esta opção de me afastar mais das redes sociais. Num mundo de loucura tento ser um bocadinho mais saudável.
Facto que não há-de tardar a mudar, pelo menos para a mais velha. Acho até que seria a melhor prenda que lhe podia dar no aniversário. E se calhar até será esse o dia em que vou finalmente ceder, afinal já serão 16 anos. O pior vai ser a criatura pequena a querer também, mas vai ter de se aguentar.
Todos os miúdos, ou quase todos, hoje me dia têm acesso mais que facilitado a tudo o que são redes sociais, do facebook ao whatsapp, passando pelo instagram e snapchat e sei lá mais quantas que desconheço. Como não concordo com isto, os meus filhos não têm facebook (que é a que mais me vão pedindo) nem nenhuma outra. Não concordo se calhar não é a forma mais correcta de por as coisas, eu tenho mesmo é medo que me pelo da forma como os miúdos de hoje se expõem por essa internet fora. Estão sujeitos a tudo e a todos para além de terem acesso a tudo e a todos também. Ainda que com controlo parental, bem sabemos que nos é impossível controlar tudo. Nem devemos tão pouco, fazê-lo seria no mínimo "castrador". Uma achega aqui outra ali e tentar ir sabendo com quem se relacionam virtualmente, etc. Quando tiverem acesso a redes sociais, tentarei que da mesma forma como as minhas não são nem estão em segredo (não me importo nada que estejam comigo a ver o meu facebook ou instagram, que são as que tenho), as deles sejam da mesma forma. Tenho medo principalmente da ingenuidade da minha filha. Culpa minha em grande parte por sempre a proteger demais, mas já passou tanto, que protegê-la foi sempre a minha opção, ou melhor o instinto de mãe a falar mais alto.
Por outro lado, penso que têm muito tempo para vir a ter facebook ou afins, são crianças. Para que raio precisa uma criança de ter uma rede social? Até nós adultos com todas as nossas responsabilidades e com a vida a acontecer, às vezes, passamos demasiado tempo nos facebooks da vida, quanto mais as crianças, se tiverem essa opção. Tudo tem de ser com conta, peso e medida, e quando a mais velha tiver e depois o outro será mesmo assim, com controlo e com tempo contado, pelo menos no que ao meu alcance estiver. Cá por casa será mais ou menos como a televisão, os tablets, os jogos e e afins, durante a semana por norma não há.
A ver vamos quando e como vai ser. Ponderação e bom senso serão o mais preciso.
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