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Domingo cedo, pouco antes das nove, já acordada, ainda a processar a nova hora de verão, marido sai para ir trabalhar. Nem cinco minutos depois toca o telemóvel, no visor um número que não conheço. Atendo, do outro lado o meu marido: “Não vais acreditar, vem aqui ter que tive um acidente… foi grave.” O meu cérebro nem conseguiu processar bem a informação. Fiquei sem saber o que pensar o que fazer. Ele tinha acabado de sair de casa, como é que podia. Perguntei, vou ter onde? O acidente foi mesmo ao pé de casa. Vesti-me à pressa e lá fui, numa pilha de nervos. A cena com que me deparei era inacreditável, fiquei com aquela imagem na cabeça. Não me sai da ideia, nem de dia nem de noite. A estrada intransitável, dois carros completamente destruídos, estilhaços dos ditos por todo o lado, estrada, passeio, bermas. Muitos curiosos já por ali fora dos carros, ciclistas que passavam e ficaram a ver, pessoas nas janelas, os bombeiros já tinham chegado. O outro carro não fez a curva e veio bater no meu marido com toda a força. Ainda vi e falei com o meu marido, mas rapidamente o colocaram na ambulância, estava pior do que dizia que estava. Resto da manhã e princípio da tarde no hospital. Do mal o menos, muitas dores, algumas escoriações, muitos hematomas, mas nada partido. Burocracias, muitas, procedimentos outros tantos, agora é aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
Foi um dos piores dias de que tenho memória na vida. Nervos à flor da pele, ansiedade nos píncaros e ao fim da tarde uma dor de cabeça que nem quase não conseguia ter os olhos abertos, até náuseas e vómitos tive. Foi um dia que parecia não mais ter fim. Na segunda acordei com dores no corpo todo, cansadíssima, tem sido uma semana agreste no rescaldo deste dia mau. O marido felizmente está a recuperar.
Se é que alguma vez fui :) , e não podia estar mais contente com isso. O marido que estava desempregado há mais de dois anos, começou finalmente a trabalhar. Enquanto esteve em casa as tarefas domésticas ficaram praticamente na totalidade a cargo dele, com um apontamento ou outro meu, quando achava necessário (sou mesmo picuinhas em algumas coisas e ele, gajo que é, falhava nalguns pormenores). Ele lava, passa, limpa, aspira, arruma, cozinha, etc., etc.
De tudo o que me aborrece mesmo é cozinhar, área onde ele lidera com mestria. Cá em casa o fogão é dele. Sei cozinhar, faço praticamente tudo e bem feito, mas não gosto, nunca gostei. É das coisas que mais gosto nele, ser um excelente cozinheiro e ainda por cima doceiroo também.
Agora a trabalhar e por turnos e aos fins-de-semana, folga quando calha, lá tenho de retomar as lides domésticas. Ainda bem que assim é e seja por muito tempo, sinal será que ele tem e terá trabalhinho por muito tempo também.
Neste dia dos namorados também foi dia de piscina e o maridinho quando nos foi buscar, tinha esta rosa vermelha à minha espera no tablier do carro, mas eu choné como sempre nem vi, foi preciso ser chamada à atenção. Trollita. Em jeito de me redimir aqui fica a foto.
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
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