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Ontem fui com a minha filha a uma suposta consulta de neuro-oftalmologia no hospital Egas Moniz. E suposta porque quando lá cheguei constatei que afinal se tratava de uma simples consulta de oftalmologia, que para o caso da minha filha não serve de grande coisa. É a realidade que temos, a incompetência do pessoal administrativo que infelizmente faz o que quer e ainda lhe sobra tempo. A requisição de consulta foi feita pelo neurologista, e era especificamente para um determinado médico especialista em neuro-oftalmologia e que acompanha a minha filha desde os 9 meses de idade. Quando questionei o porque daquela alteração a resposta foi "Ah, se calhar foi engano..., pois... também não sei", o que considero surreal quando há uma requisição específica e com pedido de urgente, devido ao problema de saúde da minha filha. Adiante, lá dei as indicações pedidas, e argumentei o possível, e a resposta seguinte "O Dr. não está mas vamos falar mesmo com ele e depois contactamos", mas sempre naquele tom tão pouco convincente que nem sei. Aguardarei pela próxima 4ª feira e a ver vamos.

Outro apontamento maravilhoso foi a higiene, ou melhor, a falta dela, com que me deparei, numa altura em que tanto se fala de gripe A e do seu "hiper-mega" fácil contágio. Quase digno de uma visita do "Nós Por Cá". O vidro de protecção do atendimento estava sujo, sujíssimo, cuspido, cheio de marcas, de "gafanhotos" da imensidão de pessoas que ali vai todos os dias. E é um local onde 1mt de distância não é exequível, de todo, se quisermos ouvir e que nos oiçam, 10cm são demais. E a sujidade não era de um dia, isso vos garanto, quase de vómito, e afinal estava num hospital público. Eu nem queria crer, deu-me vómitos. Todo o serviço deixava mesmo muito a desejar no campo da higiene, mas ao canto lá estava o frasco de álcool desinfectante, quase uma redundância.

Bem sei que é um hospital muito antigo, e etc., o que só me faz pensar como é mal empregue o meu dinheiro dos impostos, e de como está mal a saúde neste país.

Se a minha ideia daquele hospital já não era grande coisa, depois de ontem é sem palavras... A excepção são mesmos os médicos, alguns pelo menos, neste caso.

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publicado às 23:10


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