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Este fim-de-semana, enquanto fazia zapping na televisão vi que estava a dar o filme "Império do Sol", não consigo precisar em que canal (AXN Movies? Fox Movies? Qualquer coisa do género). Que filme do catano, gostei tanto de o ver como da primeira vez. Caramba quanto tempo passou. Lembrei-me de o ter ido ver com o meu avô (companheiro de todas as aventuras) ao Cinema Mundial (hoje já não existe). Na televisão, não tinha começado há muito tempo e andei para trás para rever. Chamei os meus filhos para verem comigo. Ainda bem que o fiz, eles gostaram e viram uma pequena amostra de uma realidade não muito longínqua e que faço questão que conheçam. Pode ser que parem de reclamar da pandemia e de estarem fechados em casa há quase dois meses. Pelo menos fizeram esse comentário, que a guerra foi sem dúvida muito pior. Concordo, venham de lá três ou quatro pandemias a termos de passar por uma guerra, sem dúvida.
Logo nas cenas iniciais do filme, comentei - o que será feito do miúdo que fez este filme? E fui espreitar no IMDb. Qual não foi o meu espanto ao perceber que não é nem mais nem menos do que o Christian Bale. Ando mesmo a leste, só pode. Não fazia mesmo ideia. Serei a única? Quiçá. Até parece que vivo numa caverna, credo. Claro que ao longo do filme fui identificando no miúdo Jim as feições e expressões do actor nos dias de hoje. E que bem cresceu o pequeno Jim, confesso que acho o Christian Bale um homem muito interessante. Nas últimas imagens que pesquisei no google precebi que a idade não lhe está a ser muito meiga, ainda assim... acho-lhe graça.
Foi um belo programa para a tarde de Domingo. Numa altura é que é tão difícil, quase impossível até, arranjar um programa que agrade a todos ao mesmo tempo. Mas sobre este tema farei um post em breve.
Quem o viu e quem o vê.
Vi (finalmente) o filme "Assim nasce uma estrela" e não chorei baba e ranho, como tenho ouvido e lido por essa Internet fora. Não achei o filme para lá de espectacular. Gostei, isso sim, mas achei que faltava ali qualquer coisa. Ou então tem ali qualquer coisa a mais, porque afinal não e bem assim que nasce uma estrela. Ali foi o factor sorte que ditou o destino daquela estrela. Quantas e quantas estrelas por esse mundo fora se fartam de trabalhar e nunca chegam a ser grandes estrelas ou a fazer carreiras de sucesso?
O filme é engraçado, a história de amor não cai no cliché e eles não vivem felizes para sempre (perdoem-me o "spoiler"). Aqui o filme marcou pontos, pois está muito perto de muitas realidades.
Se merecem assim óscares à bruta? Não me parece, pelo menos o Bradley Cooper. Gostei muito mais da interpretação do Rami Malek no "Bohemian Rhapsody".
Já a banda sonora é extraordinária, adorei. Passei a ouvir o "Shallow" de outra forma e descobri a maravilhosa "Always remember us this way". Passei a ouvir a Lady Gaga com outros ouvidos e até a gostar.
Se puderem oiçam, merece.
Como fã que sempre fui de Queen e de Freddie Mercury, quando soube que este filme ia acontecer, fiquei logo na expectativa para o ver. E assim foi, na passada quinta-feira à tarde fui com marido e filho ver o filme. Adorei!!! Digam o que disserem, com algumas críticas menos positivas, com alguns factos fora de data, eu adorei o filme. Matei algumas saudades do Freddie Mercury e fiquei a saber de coisas de que desconhecia sobre a vida dele e do percurso dos Queen. Lembrei tantas coisas, inclusive o quanto me custou saber da morte do Freddie, até chorei.
À noite fizemos uma viagem pelo imenso repertório da banda, dei a conhecer aos meus filhos algumas da minhas músicas favoritas. Vimos vídeos e revi a fantástica actuação dos Queen no Live Aid em 1985.
Que filmaço. Recomendo. Eu irei rever quando estiver disponível em DVD.
Vi ontem este filme que achei absolutamente fabuloso. Julianne Moore mais uma vez brilhante, de corpo e alma na personagem, Ellen Page muito bem também a fazer jus a uma personagem mais "acanhada" ou envergonhada, vá, da sua opção de vida. Steve Carell, de quem também gosto muito, embora com um papel importantíssimo e muito a sério na luta em que se centra este filme, consegue dar um toque de humor à história. O filme é baseado em factos reais e conta-nos a história de um casal homossexual que com a sua luta, no início da década de 2000, conseguiu que os casais do mesmo sexo tenham hoje alguns dos direitos como casais, que não tinham naquela altura. Estes exemplos são sempre de tremendo valor. Outra questão do filme que me é particulamente sensível é a luta contra o cancro do pulmão. Até da banda sonora eu gostei muito, eu que nem gosto da Miley Cyrus... Gostei mesmo do filme. Recomendo.
Estreia hoje nos cinemas, este filme que já vi online há uns dois meses atrás, o filme não é muito recente, nem percebo bem porque só agora estreia no nosso país. É fantástico, gostei mesmo muito. Hilary Swank mais uma vez esplêndida num papel principal e Emmy Rossum (que não conhecia) está muito, muito bem também. Um filme que nos faz por a nossa própria vida em perspectiva, e se de um momento para o outro tudo muda? Um filme que aborda o tema das doenças degenerativas de uma forma incrível, sem pudores (que os há infelizmente), frontalmente e que mostra que embora fatal há que aproveitar o que temos da melhor forma possível, ao invés só ver a piedade e comiseração, mesmo quando a vida fica virada do avesso. É o que acontece com o papel de marido interpretado pelo Josh Duhamel (mais não digo para evitar o spoiler). Gosto particularmente de como é possível fazer a diferença na vida de alguém, neste caso as personagens da Hilary e da Emmy fazem a diferença na vida uma da outra. Brilhante! Recomendo.
(só um pequeno à parte: que raio de tradução é a deste título?)
Já não é novidade nenhuma, pelo contrário, é de 2006, mas eu só este fim-de-semana vi este filme. O filme é brutal, de uma violência inqualificável e o mais grave é que retrata uma duríssima realidade no continente africano. Daquelas realidades que todos sabem que existem, mas que todos fazem de conta que não. E aqui refiro-me a quem tem poder, não a mim ou a qualquer outro mero mortal, sem qualquer poder de intervenção. Enquanto vi o filme senti uma revolta imensa, apeteceu-me gritar sobre esta realidade e outras tão ou mais brutais que esta. Que sentimento de impotência tão grande. Realidades que sei que existem, mas que não gosto de saber que existem, estão como que arquivadas na minha lembrança como que numa pastinha do computador onde se guardam aqueles ficheiros que quase nunca se abrem.
Desabafos à parte, o filme é muito bom, e só veio melhorar a boa impressão que já tinha do Leonardo Di Caprio. Há já muito tempo que acho que o Leonardo não é só mais uma carinha bonita de Hollywood, este filme é uma prova disso mesmo. Que interpretação!!! Todos têm intrepertações fantásticas. O actor que interpreta o papel de Solomon Vandy, Djimon Hounsou, nunca tinha ouvido falar nele sequer, mas está brilhante também, no papel. Quando gosto muito de um filme, normalmente gosto de rever, mas este não sei se serei capaz.
Ganhei no passatempo do site do Canal Hollywood, a quem muito agradeço, um convite duplo para esta antestreia. Tenho alguma curiosidade em ver este filme, desde que no final do ano passado soube que ia sair este filme baseado na obra homónima de Pascal Mercier. Li o livro há já pelo menos dois anos e achei a história fascinante, misteriosa, enigmática até. Gostei mais ainda mais quando "reconhecia", nas descrições das passagens do livro, alguns recantos desta Lisboa e da nossa história ainda recente que aborda a revolução de Abril.
Foi por acaso que comprei este livro numa das minhas incursões pela Fnac, naquela minha mania de cheirar livros, aproveitando sempre as promoções e descontos. Foi um daqueles livros que encontrei na secção de literatura inglesa (por sinal bem mais em conta que a nossa) e que me fascinou de imediato, primeiro pelo título, de seguida pela sinopse e por um comentário que tem na capa feito pela minha escritora de eleição Isabel Allende: "A treat for the mind. One of the best booksbI have read in a long time". Tinha tudo para ser bom, e foi de facto uma excelente descoberta.
Sinopse do filme
A vida de Raimund Gregorius é muito bem organizada, mas monótona e previsível. 0 Professor de Latim, de 57 anos, vive num minúsculo apartamento em Berna, vai a pé todos os dias para a escola onde ensina uma disciplina que interessa pouco à maioria dos alunos, e, à noite, incapaz de adormecer, joga xadrez consigo próprio. O dia que vai mudar a sua vida, começa como um outro dia qualquer. Quando atravessa a Ponte, no caminho para a escola, vê uma mulher jovem, com um casaco de pele vermelha, prestes a atirar-se ao rio. Raimund salva a vida desta mulher e, inadvertidamente, ela salva a vida dele. A mulher acompanha-o até à escola e, no caminho, Raimund pergunta-lhe se tem noção de que pode mudar a sua vida num instante. Quando a enigmática mulher se esquece do casaco vermelho na sala de aula, Raimund corre atrás dela, para surpresa dos seus alunos. Não a consegue encontrar mas, no bolso do casaco, descobre um livro e dois bilhetes de comboio para Lisboa. Raimund chega à Estacão no momento em que o comboio está prestes a partir. Não descobre a mulher em lado nenhum e, inexplicavelmente e no último minuto, embarca no comboio. Durante a viagem, Raimund começa a ler o livro - um profundo trabalho de Amadeu Prado, um médico português, revolucionário e filósofo. Quando Raimund chega a Lisboa esta ansioso por conhecer o homem cujas palavras o tocaram profundamente. Mas Amadeu morreu já há muito tempo e Raimund decide procurar a irmã mais velha e alguns dos amigos do escritor. Como um detective obcecado por um caso, Raimund junta gradualmente as peças de uma intrigante história de amizade e relações familiares, opressão e revolução, lealdade e traição, amor e ciúme, de luta contra o regime de Salazar. O brilhante intelecto e extraordinária capacidade de observação de Amadeu dão aos acontecimentos uma profundidade para além da narrativa. Raimund conhece então Mariana Eça, uma oftalmologista que o apresenta a um tio que conheceu Amadeu durante o período revolucionário, e que pode ajudar Raimund nas suas investigações. Mariana faz realçar um outro lado de Raimund, ajudando-o a ver tudo de forma mais clara, quer em termos literários quer em termos metafóricos. A perspectiva de um romance começa lentamente a desenvolver-se entre Raimund e Mariana. Acabam por viajar até Espanha, para conhecer Estefânia, a mulher que Amadeu amou e que pode preencher as peças que faltam da história de Amadeu. Ao explorar a vida do escritor, Raimund reflecte sobre a sua própria vida. No final, no limiar do embarque do comboio nocturno para Lisboa, Raimund é confrontado com a mesma pergunta que fez a mulher jovem no dia em que a conheceu: Tens noção de que podes mudar a tua vida num instante?
(fonte: www.zonlusomundo.pt)
Esta tarde vi o filme "O Americano". Foi a decepção, embora tivesse sido muito falado na altura da estreia, inclusivamente nomeado a dois óscares da academia, para mim foi fraco, fraquinho. Deixa muito a desejar, nem um Clooney lindo de morrer com um físico invejável conseguiu fazer do filme algo interessante. Que pena.
Os sem abrigo são uma chaga das nossas grandes cid...
Sem dúvida que desistir não está nos meus planos
seja bem vinda.Insista, nao desista. tambem por is...
Não devem espalhar o alarmismo, claro que não, mas...
E a esperança( a minha) já é muito pouca. Passou m...