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Foi o in-fer-no!!! Sim, exagero meu, mas estava a ver que não conseguia. Finalmente já está. Ufa! Trocando isto em miúdos: este ano a renovação das matrículas escolares são unica e exclusivamente online. No passado Domingo recebi um email da directora de turma a dar as respectivas indicações e prazos para a dita renovação. Seriam de 26 de Junho a 5 de Julho, pensei ok tenho uns dias. Como nestas coisas não gosto de deixar para a última, na terça-feira fiz a primeira tentativa. E tentei durante horas, nada feito. Nos dois dias seguintes voltei a tentar e foram mais horas a várias horas diferentes do dia. A página não carregava, quando conseguia a sessão expirava, a página fechava, depois deixou mesmo sequer de permitir colocar o endereço na página web, enfim houve de tudo um pouco. Quinta-feira à tarde, preocupada e a ver o prazo a passar, resolvi ligar para a escola. Confirmaram que sim, que estava a acontecer isso, que tinha de continuar a tentar e a insistir (como se eu nem estivesse a trabalhar nem nada, mas estou portanto não posia estar todo o dia naquilo). Também me disseram que o prazo tinha sido alargado para dia 12 de Julho. Disse que não fazia ideia, não tinha tido essa informação por parte da DT. Resposta: assim que entra, a informação está no site. Mas eu não consigo aceder ao site, respondi. Pois..., foi o comentário que obtive. Adiante. Continuei sempre a tentar, até à meia-noite e mesmo mais tarde tentei, às sete da manhã, hora de almoço, etc. Sempre sem sucesso.
Hoje de manhã, uma colega que sabia deste meu desespero, ligou-me a dizer que tinha visto no facebook uma publicação de alguém a dizer que tinha conseguido fazer a matrícula. Larguei tudo o que estava a fazer, agarrei-me ao computador, com pouca esperança confesso, e qual não foi o meu espanto quando consegui ir fazendo cada passo da renovação até ao fim. Habemus matrícula efectuada! Nem sei bem como. Agora já estou descansada. Constatação, o site é uma treta, o formulário não é nada intuitivo, os campos cujo preenchimento são por escolha nas opções disponíveis demoram a carregar, parecendo que a opção que precisamos não consta, tive imensas dúvidas, mas lá consegui e isso é que importa.
É tudo para facilitar, para agilizar e tendo em vista a modernização administrativa, certo? A verdade é que foi um processo tudo menos fácil, já para não dizer enervante. Acredito que não serei a única a achar o mesmo.
Para alguém mais distraído, as matrículas são aqui:
"Até que enfim! Finalmente! Estava a ver que nunca mais!" Estas foram as palavras mais ditas e repetidas pelo meu filho, quando cheguei a casa do trabalho na sexta-feira. Estava mesmo aliviado. Estava ele e estava eu. Foi um desafio do caraças este 3.º período de lectivo de aulas à distância. E nem me posso queixar muito, que o puto foi super responsável, não falhou uma única aula e cumpriu todas as tarefas propostas. As queixas por aqui são que se aprendeu pouco, para não dizer muito pouco. A matéria leccionada até à vinda para casa, tudo bem, daí para a frente é que foi pouca. Ou melhor, os professores enviavam as matérias e respectivas tarefas em quantidades claramente superiores ao desejável. Alguns professores deviam esquecer-se que os miúdos tinham outras disciplinas, tal era o volume de tarefas atribuídas. Dias houve que às sete da tarde, por aqui, ainda se faziam tarefas para cumprir com o solicitado. O tempo de aulas online foi sempre insuficiente para novas matérias e o tempo para dúvidas foi nulo. Em resumo, os professores despejaram matéria e os miúdos tiveram de se desenrascar como puderam. As notas baixaram qualquer coisa e não houve possibilidade de recuperação. O puto terminou o décimo ano sem qualquer negativa, mas está preocupado com as médias para a faculdade. O décimo ano ficou um bocadinho esquecido por quem manda nisto tudo, sem aulas na televisão, que eram só até ao nono ano, e sem aulas presenciais, aqui apenas os 11.º e 12.º foram tidos em conta. A verdade é que as notas do décimo também valem para a média.
É o que é e foi o possível devido à situação de pandemia que atinge todo o mundo. Preocupa-me ouvir que se calhar o início do próximo ano lectivo será em moldes semelhantes, ou com idas à escola semana sim, semana não. A ver vamos o que nos espera. Uma coisa é certa, este já está!
A foto desta semana é de um teste da minha filha com a fantástica nota de vinte valores. Vinte valores, que orgulho.
Neste teste a disciplina é contabilidade analítica. Minha rica filha.
Demorei algum tempo a optar por colocar a minha filha num curso profissional, mas a decisão só pecou por tardia. Desde que mudou no ano lectivo passado só tem tido boas notas, a auto estima dela melhorou drasticamente e o mais importante de tudo, gosta muito do curso que escolheu.
Contei aqui a minha saga dos manuais escolares, que quase me fazia perder a esperança de conseguir arranjar os ditos para este ano lectivo. Na altura, nos comentários deram-me umas boas dicas, que muito agradeci. Entretanto na passada semana voltei à carga, aliás foi o meu marido que se fez ao caminho, e conseguiu arranjar quase todos os manuais. Neste momento falta-me apenas o de matemática, que ainda poderei conseguir, mas mesmo que não consiga, é muito bom só ter de adquirir este.
O site da Reutilizar.org está também actualizado, para não acontecer a mais ninguém o que me aconteceu a mim e acredito que a muitas outras pessoas.
Confesso que vi o caso mal parado, mas agora estou muito contente por ter conseguido os manuais reutilizados. Insiste, persiste e não desiste .
Cada vez mais acho que os manuais se devem reutilizar sempre, já que não são gratuitos como o ensino é, mas este tema dá pano para mangas e assunto para outro post.
De há alguns anos para cá, que a cada início de ano lectivo recorro aos bancos de manuais usados. Sigo as dicas do site Reutilizar.org e tenho-me safado bem. Mas este ano a coisa não está fácil. Na segunda-feira fiz a minha primeira incursão na saga dos manuais, fui a um dos parceiros do Reutilizar e bati com o nariz na porta. Era uma papelaria (onde já fui em anos anteriores) e já não existe, está fechada e com ar de abandono, deve estar fechada há meses. Pensei para com os meus botões - quem mandou ires à confiança e não confirmares se os locais para as trocas ainda são os mesmos? Conforme pensei, assim fiz antes de ir a outro sítio. Parceiro e endereço confirmado, terça-feira lá fui eu, nova busca e de novo nariz na porta. Ou melhor o local existe, só que com nova cara (agora pertence a um grande grupo de distribuição) e já não é ponto de troca de livros usados. Lembrei-me das bibliotecas municipais e liguei para a que me fica mais próxima. Diz que tem livros sim, mas muito poucos, também recebe mas apenas edições a partir de 2015 devido às alterações dos programas curriculares dos últimos anos. Ainda assim, ontem tentei a minha sorte. Não correu bem, sorte não é o meu forte. Levei livros usados que tinha, mas não trouxe nenhum.
Isto da reutilização dos livros estar a crescer tornou-se uma ameaça brutal para as editoras. Resultado, entram em acção os "lobbies" (não sei se é assim que se escreve), o ministério da educação dá uma ajudinha, e vá de estabelecer novas metas curriculares e lixar os pais e encarregados de educação que se vêm obrigados a comprar manuais novos. Mesma matéria umas páginas mais à frente ou mais atrás, troca capítulos e disposição dos mesmos e voilá, os manuais usados vão deixando de ser válidos cada vez mais. A rede de reutilização deixa de fazer tanto sentido pois é cada vez mais difícil reutilizar.
Outra das grandes tendências é a venda de manuais usados em tudo o que é site de vendas. Correndo o risco, quem compra de comprar manuais desactualizados. Eu não compra aqui, nem vendo, é uma opção.
Para já não desisto de continuar a minha saga pela busca de manuais usados. Alguns dos locais de trocas que conheço estão fechados durente o mês de Agosto, mas lá irei quando abrirem. Entretanto já comecei a fazer contas à vida e comparações de preços nas livrarias online e afins. A ver o que isto vai dar.
Estou de peito inchado (quase a rebentar, vá) de orgulho pela minha filha linda e trabalhadora. Sem palavras ao ver reconhecido o seu esforço neste quadro de mérito.
Se tempos houve em que me questionei se a mudança para o ensino profissional ia ser uma boa opção, ao longo do ano as minhas dúvidas foram-se dissipando, com as excelentes notas que foi sempre tirando, e neste momento tenho mais que a certeza que foi a escolha acertada. Só pecou por tardia. Já no ano passado a professora do ensino especial sugeriu que a Bárbara mudasse de escola, seria mais fácil, mas eu com muito medo de mais uma mudança, mais pessoas novas e do que ela já sofreu a cada mudança - a maldade não tem mesmo limites - preferi arriscar a que fizesse o 10º ano na escola onde já estava. Foi um ano dificílimo, de muito e muito trabalho e muito pouco retorno. Infelizmente os professores foram os primeiros a colocar problemas onde não existiam e a não saber lidar com uma menina com necessidades educativas especiais. O trabalho que aquilo lhes dava e as chatices... fiz o que pude para contrariar a situação, tanto que ela conseguiu transitar para o 11º. Ainda assim não a quis sujeitar mais aquelas pessoas, aquele ambiente desconfortável, aquele frete que os professores faziam. Desde que está nesta nova escola, de que só tenho bem a dizer, dos professores aos funcionários aos colegas, a própria escola e a forma como vê e como trata os alunos, tudo em bom. Nesta escola os alunos trabalham que se fartam, têm uma carga horária pesada, mas se se aplicarem os resultados acontecem e a prova, no caso da minha filha, está neste quadro.
Hoje foi dia de reunião na escola do mais novo. Sendo uma reunião de final de período, longe de mim sequer pensar em faltar. Se se marca uma reunião, é porque há assuntos de importância a tratar. Infelizmente cada vez mais acho que estas reuniões são uma verdadeira paródia, pelo menos as do mais novo. A directora de turma não tem as informações necessárias para responder às questões dos pais / encarregados de educação, aborda assuntos que depois não sabe desenvolver, etc. Que esta DT não tem grande jeito para isto eu já sabia, pois já no período passado precisou do auxílio de uma professora mais experiente. Hoje então foi demais. Os meninos têm uma ida ao teatro agendada no âmbito da disciplina de português, ao que os pais perguntam - Qual teatro e onde é? Resposta: não sei bem vou perguntar e depois informo. Oi?! A sério que a DT disse isto? - pensei eu. É verdade, disse mesmo. Felizmente a outra professora sabia qualquer coisa, juntando mais umas informações que uma mãe já tinha, lá se obteve a resposta. Outro exemplo, uma actividade no âmbito da disciplina de educação física, taça CNID, ficamos sem saber de que se trata.
Quando não é a DT são os pais que colocam questões absurdas, outros que levantam questões antes de tempo, ou não questões pura e simplesmente. E o tempo que se perde com isto? Isso é que e perturba. Se aquela gente sai cedo, eu infelizmente não. Uma reunião às 17H30, ou mesmo às 18H00, implica sempre faltar a pelo menos duas horas de trabalho, e muitas vezes ainda regresso e trabalho até às nove ou dez da noite.
Ai, a que dia é que isso calha? Olhem para o calendário, por favor! Ah, os meninos têm teste no dia do teatro, como vai ser? O teste é de manhã, o teatro à tarde, em que é que uma coisa invalida a outra?
Com pais assim, confesso que não me surpreende o comportamento e a postura das crianças dos dias de hoje, lamentavelmente.
"...preço médio dos cabazes de manuais escolares, por ciclo de ensino, que varia entre os 34,7 euros, para o 1.º ciclo, e os 189,1 euros, para o 3.º ciclo." Este excerto da notícia "Quem gasta mais dinheiro nos livros escolares?" é do site da Radio Renascença, mas é um bocadinho igual, mais palavra menos palavra, nos outros sites de informação assim como o que ouvi nas notícias na rádio hoje de manhã.
Mas aqui a grande questão é: como é que me é possível gastar "apenas" 189,1 euros, se nas mais variadas livrarias, onde já fiz a simulação para aquisição dos livros do meu filho que vai para o 7º ano, os valores andam todos à volta de 242,00 a 260,00 euros? E sem contar com as disciplinas cujos manuais são de aquisição facultativa e aproveitando os descontos de aquisição online.
Na mesma notícia pode ler-se também - ""Os manuais deste ano de escolaridade, bem como os respectivos cadernos de actividade, estão também disponíveis (...) nas livrarias", acrescenta o comunicado da APEL." - Ora aqui é que está o cerne da questão, as contas são feitas apenas aos manuais, mas a realidade é que as escolas e professores pedem também os cadernos de actividades, e se os alunos não os tiverem têm consecutivas faltas de material. Os ditos para além de usados para TPC também são utilizados nas salas de aula. Portanto são obrigatórios sem ser. Redundante bem sei, mas é a realidade.
Senhores das notícias não vão só atrás do que diz a APEL porque a realidade desfasa um bocadinho (para não dizer bastante, até).
Este ano tal como nos anos anteriores vou tentar arranjar manuais reutilizados nos bancos de livros escolares, se bem que alguns livros da lista terem a expressão "nova edição", já me dizem que à partida tenho mesmo de comprar novos.
Depois do dia agitado de ontem com reuniões de apresentação nas escolas dos miúdos, de manhã e de tarde, hoje para o Manuel já foi dia de regresso às aulas. Não cabia em si de contente, estava desejoso de voltar à escola. Já vai para o 6º ano, sente a cada ano que a responsabilidade aumenta um bocadinho. Sexto ano é sinónimo de exames nacionais e já tudo tem datas marcadas. Não o assusta, quer é melhores resultados. Sentiu bem na pele no final do 5º ano, que o seu comportamento pouco (muito pouco, até) correcto o prejudicou imenso. Fiz questão de o fazer entender isso mesmo também. O verão foi de férias e descanso, mas também de trabalho com dois livros de exercícios para fazer. Que seja um excelente ano, meu filho, repleto de sucessos e com mais juízo.
No seguimento do post anterior, lá fomos nós para a limpeza do areal da praia de Algés. Como era perto optei por irmos de bicicleta, foi uma boa ideia. A Bárbara torceu um bocadinho o nariz a esta actividade, coisas de adolescente, levantar cedo para ir limpar a praia..., mas foi e até gostou. Gostaram os dois, aprenderam a valorizar o que estou sempre a dizer, não se deixa nada na praia, se bem que aqui a maior parte do lixo é trazido pelo rio. No final a Câmara Municipal de Oeiras fez a recolha dos sacos de lixo. Valeu a pena a experiência e sentimos que pudemos fazer um bocadinho a diferença com o nosso contributo. Só tive pena de num universo escolar tão grande, não estarem assim tantos participantes.
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