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... cá estou de volta ao blog. E o que a minha vida mudou nestes seis meses e meio. Um divórcio, uma mudança de casa e toda uma nova vida a acontecer.

Sim, também sei que está uma guerra a acontecer no mundo, que é mais uma "mudança" para a humanidade. Mas a vida de todos nós continua, guerra à parte, e a minha não é excepção.

Começando pelo princípio, bem antes da guerra começar, ainda em Dezembro, um casamento que já há muito tempo não era mais do que uma fachada e que tive coragem de terminar. Uma decisão que só pecou por tardia, para mim e para os meus filhos. Se ao princípio achei que poderia vir a ser uma situação muito complicada, devido à experiência anterior que tive, na realidade acabou por não ser. Embora a iniciativa fosse minha, felizmente foi por mutuo acordo e as coisas foram relativamente "fáceis" de resolver. Para mim não dava mais e se há coisa que aprendi na primeira separação é que a sorte proteje os audazes e as coisas têm-se levado adiante, mesmo com percalços não previsto (ou não fossem percalços...). 

Com a separação veio a mudança de casa que não teria sido possível sem as minhas pessoas especiais, amigos, irmã e cunhado e até o pai dos meus filhos. É tão mais fácil quando temos uma aldeia para nos ajudar, mesmo que seja pequena.

Então e de Agosto (data do último post) até Dezembro? Ora pois que foram meses de muito trabalho (a minha vida profissional não melhora nem por nada) e a minha cabeça não parava nem um minuto de pensar que a vida que eu levava estava muuuuito longe de ser aquilo que eu queria para mim. Há muitos anos que eu não era feliz. Tive discussões imensas comigo mesma, ponderei este mundo e o próximo até tomar a decisão de me divorciar. Não sobrou tempo nem capacidade para mais nada. E os meses foram passando e aqui estamos nós seis meses e meio depois.

Tanto eu como os meus filhos estamos mais leves, felizes e mais unidos do que nunca. Somos pessoas novas, sem dúvida. Tenho cada vez mais a certeza que a vida sabe o que faz e que Nada Acontece por Acaso, mesmo.

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publicado às 21:42

Vi no blog da Cocó (http://coconafralda.clix.pt/2013/12/divorcio-por-arnaldo-jabor.html) e não resisti a postar também. Isto é tão mas tão verdade que me levou a uma valente retrospectiva de vida (eu que vou num segundo casamento e não com a mesma pessoa, ainda que com o pai dos meus filhos eu não tenha qualquer dúvida que tomei a decisão certa).


"DIVÓRCIO

Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Arnaldo Jabor.

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publicado às 14:18


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