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Ora então dizem as más-línguas e o meu cartão de cidadão também que no ido ano de 1975 neste dia nascia uma pequena lontra, foca vá, com 4,600 kg. Euzinha, há pois é. Quarenta e quatro, caramba. Isto custa um bocadinho, nada que me apoquente ou tire o sono, mas quarenta e quatro já é qualquer coisa. Mais de meia vida pelo menos.
Sei que estou distante daquilo que algum dia pensei que seria a minha vida a esta altura do campeonato, mas tenho uma boa vida no geral e isso é bom. Tenho dois filhos incríveis, com os seus senãos (tudo normal portanto), vou num segundo casamento, tenho um bom trabalho, vivo num local que gosto muito e a vida vai correndo.
Já enfrentei coisas muito duras que me fizeram fortalecer e hoje sei que sou uma mulher do caraças, desculpem a falta de modéstia. O que lá vai lá vai e também sei que aproveito e valorizo o que a vida me dá, por isso mesmo. Cumpri objectivos e quero cumprir ainda mais, também falhei alguns diz que faz parte desta coisa de viver.
Este ano pela primeira vez, desde que me lembro, estou de férias ainda por cima numa ilha, tudo novidade. Planos para o dia, pé na areia, sol e mais sol e banhos de mar até cansar.
Tudo o que mais desejo é que seja um dia bom. Venham lá esses 44 que eu não tenho medo de ninguém 😉.
P.S. Desculpem qualquer coisinha, mas o editor dos blogs no telemóvel não é grande coisa.
E como que num abrir e fechar de olhos, estamos em Julho. Desde que me conheço como gente que a cada novo ano o mês de Julho era o mais ansiado. Era sempre o ponto alto de cada ano, era o ponto de viragem. A expectativa de mais um aniversário, de mais um verão e do calor que com ele vem, das férias na terra da minha avó e mais tarde no Algarve com a minha amiga de infância que entretanto se mudou para lá.
Julho é o meu mês e, porque nada acontece por acaso, é desde há dezanove anos o mês da minha filha também. O mês que já era especial ficou mais especial ainda, foi um presente antecipado naquele ano 2000, uma dúzia de dias antes do meu aniversário nasceu a minha filha.
Este ano vou ter férias em Julho coisa muito rara (por causa das escolas dos miúdos desde há uns anos vou em Agosto) e vou estar de férias no meu aniversário, coisa inédita.
Meio ano já passou, falta outro tanto para o ano terminar. Foi um meio ano um bocadinho atribulado. Que este mês de Julho, e este meio ano que ainda falta, assim como este meu novo ano sejam serenos e sejam bons. Preciso tanto. Objectivos principais: ser feliz, dar valor ao que tenho, continuar a saber agradecer o que a vida me dá.
Ao reler alguns posts aqui do blog, dei com os olhos neste e não pude deixar de ficar satisfeita por ter concretizado alguns dos objectivos propostos para 2017.
Vamos a contas:
Não consegui trabalhar tantas menos horas quanto desejaria e mais uma vez arrasto dias de férias para 2018, desta vez "apenas" sete dias.
Fui muito para fora cá dentro, tive o privilégio de conhecer, na zona centro, muitas das localidades, aldeias e serras que arderam no fatídico dia 15 de Outubro.
Não fui a concertos, mas ainda em outubro comprei bilhetes para um concerto em Abril deste ano. Thirty Seconds to Mars, here I go!
O objectivo que mais me realizou, estou no primeiro ano do curso de Língua Gestual Portuguesa e estou a amar cada segundo. O dinheiro mais bem empregue de que me lembro.
Continuo a não ter mais dinheiro na carteira, ou melhor continua contado mas já me permitiu fazer férias cá dentro e o curso de LGP.
O curso de fotografia ficará para outra altura, agora é o de LGP e lá está o dinheiro não chega para tudo, portanto à que estabelecer prioridades.
Consegui ler muito mais do que nos últimos anos anteriores, e continuei a receber e/ou comprar livros novos que me permitem ter este ano alguns livros para ler.
Não me faltou a saúde e isso vale mais que qualquer coisa.
No dia da manicure mais difícil da história da humanidade, de alma renovada (que estas pequenas coisas fazem milagres à auto-estima de uma garota) e para deixar as unhas secarem bem antes que fizesse asneira, fui dar uma volta pelo centro comercial. Assim como assim o marido só saía às 22H00, os miúdos não estavam, tinha tempo, foi juntar o útil ao agradável. Voltas dadas, ia já a caminho do carro quando passo à porta do Boticário e uma das vendedoras me dá uma fitinha com um perfume para cheirar. Agradeci e segui o meu caminho. Até ao carro aquele cheirinho foi-me entrando nariz dentro e o meu cérebro dava saltinhos de alegria, tão bom que era. Já sentada no carro continuava a sentir aquele perfume novo e tão bom. Coincidência, ou não, todos os meus perfumes foram acabando e fiquei sem nenhum. Pensei: e se comprasse este? Será muito caro? Tendo por base os meus favoritos que são caríssimos, arrisquei, voltei atrás e fui saber. Ora pois que um frasco de 100ml custava metade do de 50ml dos meus habituais. Pedi para cheirar o dito perfume novamente e constatei que era mesmo bom. Arrisquei e comprei. Estou rendida, fica um cheirinho tão bom na pele o dia todo. Não com a intensidade de outros, mas presumo que até pelas características do próprio perfume. Sempre achei que os perfumes do Boticário deixariam um bocadinho a desejar, mas estava bem enganada. Aqui está o dito:
Arranjar-me de manhã para ir trabalhar, maquilhar-me para ver se o meu ar de lula melhora (ir à caixinha da saúde, como costumo dizer) e chegar ao elevador do trabalho, olhar-me no espelho e constatar que me esqueci de colocar o rimel... Só eu mesmo.
Esta sexta feira consegui finalmente arranjar as unhas, ao fim de mais de um mês. Por cinco vezes que tentei, durante esse tempo, sem sucesso. Sempre cheio, a cada vez que ia. Nunca tal me tinha acontecido. É o que dá só conseguir ir à manicure/cabeleireiro de centro comercial por ter horários possíveis para mim. Por azar o local onde vou não faz marcações de manicure, portanto é à sorte ou com grandes períodos de espera. Sorte essa não abunda para estes lados, esperar às vezes mais de uma hora, não tenho paciência. Na sexta à saída do trabalho, meio desesperançada, arrisquei e fui até ao centro comercial, já disposta até a esperar um bocadinho se fosse preciso, eu já não podia era olhar para as mãos de feias que estavam. Curiosamente não estava quase ninguém. Finalmente deixei de parecer quase um ogre. Tivesse eu algum jeito para a coisa e remediava, mas sou mesmo um zero à esquerda, a solução foi ir cortando, para não estar tão mal, mas estava. Gosto tanto de ter as manitas arranjadas!
Parece-me que anda aí um baby boom e tanto. Para todo o lado, amigos, colegas, blogers que sigo, todos têm bebés ou estão de bebé. Parece epidemia.
No meio disto tenho um misto de sentimentos. Tenho saudades de ter um bebé, daquele cheiro inigualável, daqueles momentos únicos que só com um bebé acontecem. Claro que a maternidade tem muitos momentos muiiiiiito difíceis. Noites mal dormidas (a privação de sono é tramada), fraldas sem fim (como é possível criaturas tão pequeninas sujarem tanta fralda), cólicas (as malditas cólicas...) e tudo e tudo. Gostava muito de ter mais um filho, até porque o meu marido não tem (embora considere os meus como seus e os trate como tal), mas pesa contra os meus quase 42 anos, os filhos crescidos que já tenho, e acima de tudo não quero mesmo ser uma mãe velha, logo eu que fiz questão de ser mãe nova. Para a minha filha, com os seus quase 17 anos, seria um/a irfilho/a.
Quando junto isto tudo à minha falta de paciência rapidamente me passa a vontade. Tudo tem o seu tempo e o meu já lá vai. O meu contributo para a humanidade está feito.
Ando com um nível de tolerância e paciência praticamente abaixo de zero. Ou seja nenhuma, nem eu me suporto. É mais forte que eu, não me consigo conter. Disparo para todos os lados à mínima coisa. Somado ao cansaço e consequente irritabilidade, ando impossível. Nem eu me suporto.
Eventuais causas: vá-se lá saber, ou melhor se calhar até sei, um acumular de situações que não matam mas moem. As muitas horas de trabalho diário (muito mais que o recomendável) e o nível constante de stress em essas horas se passam. A ajudar à festa a falta de sorte com as últimas três pessoas que passaram pelo gabinete onde trabalho, que se reflecte no todo que esse gabinete representa. Passo poucas horas úteis em casa e isso reflecte-se em toda a rotinas e vida familiar. Outro factor é sem dúvida o facto de quase nunca estar em casa ao mesmo tempo que o marido. Horários e folgas rotativas dão nisto, sendo que embora melhor agora os meses de Dezembro a Abril foram terríveis. Damos por nós a começar as conversas com - é verdade, ainda não te contei que...".
O ano lectivo dos miúdos também está a ser bem duro, um no sétimo ano, início de ciclo e as mudanças inerentes, e outro no décimo do ensino profissional, com uma carga horária upa upa puxadote. Tudo faz parte e os resultados não podiam ser melhores, mas a duras penas, fins-de-semana inteiros entre trabalhos e estudo.
Sinto-me esgotada, nos poucos momentos de sossego só me apetece "bezerrar" em frente à TV ou a ver séries ou filmes em atraso, ou por a leitura em dia.Mas depois sinto falta das actividades de exterior, é um ciclo vicioso. A perspectiva das férias não é a mais animadora, pois será mais um ano de desencontros com o marido, não chegaremos a ter 15 dias em comum. Ando esgotada ao ponto de querer dizer uma coisa e me faltarem as palavras, ou dizer coisas sem sentido quando sei o sentido do que quero dizer, sai disparate portanto. Esqueço-me mais de tudo e mais alguma coisa. E durmo pouco e mal.
É horrível esta sensação de não estar bem com nada mas também não se passar nada de especial. Tolice? Talvez. O cérebro prega-nos partidas, há que contrariar isto. Não é fácil.
Melhores dias virão, que isto não é tragédia e a vida é para ser vivida com tudo aquilo a que tenho direito.
Ai!... Que dor. Quase a fazer quarenta (dói só a ideia quanto mais dizer, credo...). Ah e tal, o que conta é o espírito... quarenta são os novos trinta, blá, blá blá, o tanas. A verdade é que quarenta são quarenta e já são provavelmente mais de metade da minha vida vivida. Duvido que viva outro tanto (nem quero, tenho pavor mesmo), e se viver, por muito boa que possa estar, nunca será a mesma coisa. A idade é tramada, física e psicologicamente. Mas adiante que por agora são mesmo os quarenta.
Estou a poucos dias de fazer quarenta anos e acho que isto da vida está a acontecer depressa demais. Lembro-me de ter a idade dos meus filhos e achar que as pessoas de quarenta já eram "velhas", ou cotas, vá. Agora sou eu a cota e passou num instante. Lembro-me de ser miúda e admirar a minha mãe, linda, no auge dos seus trinta e cinco anos e pensar que ainda estava tão longe daquela idade. Agora já vou para os quarenta e a minha filha já tem quinze (glup...!).
Se por um lado não me sinto nada com quarenta anos e todos me dizem que não aparento esta idade, nem de perto, há coisas que me fazem lembrar a idade que vou fazer. Estou pitosga, a dificuldade em controlar o peso(era tão mais fácil perder os quilinhos a mais há bem pouco tempo atrás), os inúmeros cabelos brancos que não se fazem rogados em aparecer, quase todos os dias vejo mais (até as sobrancelhas estão a ficar brancas), já não aguento noitadas como antigamente, sempre que me atrevo, acordo a sentir-me como se tivesse sido atropelada por um camião. Também há coisas que faço hoje que não fazia nem com vinte nem com trinta, como as corridas por exemplo.
Se por um lado não me sinto nada com quarenta anos, é com um certo orgulho que vejo o ar surpreendido das pessoas quando digo a minha idade. A minha vida não tem sido fácil, mas a experiência e sabedoria que a vida se encarregou de me dar, fazem-me valorizar aquilo que tenho e os objectivos que alcanço, mesmo que estejam longe do que imaginaria há duas décadas atrás. É impossível chegar a esta idade e não começar a questionar o peso de certas decisões assim como custa perceber que já não tenho o tempo todo do mundo para voltar para trás ou para decidir diferente.
Se por um lado não me sinto nada com quarenta anos por outro gosto da tranquilidade que trás perante as adversidades ou as coisas simples de todos os dias. Se por um lado não me sinto nada com quarenta anos, por outro gosto muito mais da mulher que sou hoje do que da miúda que era há uma e há duas décadas atrás.
Agora só me falta mesmo a coragem de acordar depois de amanhã e não achar que fazer quarenta anos é a pior coisa que pode acontecer.
E estou a adorar! :)
Já há algum tempo que andava a ponderar sobre o assunto, mas não é nada barato fazer um alisamento, como tal não me atrevia. Bem hajam os sites de compras colectivas e os seus vouchers maravilha. Foi assim, através de um voucher da Groupon que me aventurei. Foi juntar o útil ao agradável.
O meu cabelo até é liso, mas aquele liso estúpido cheio de jeitos e a única forma de ter um ar apresentável era esticando com a escova e secador em casa, tarefa esta que requeria algum tempo de cada vez que o lavava. Ritual que se repete dia sim dia não, pois não sou capaz de andar mais tempo sem o lavar. É o que dar ter raízes oleosas e pontas secas, blheca :(.
Com o alisamento é lavar e andar, ou então dar só com o secador sem grandes preocupações, num instante já está, que eu cá garota friorenta que eu sei lá, por estes dias não consigo sair de casa de cabelo molhado. Em relação ao alisamento fiz o compactado, precisamente porque era preciso hidratar as pontas, uma escova marroquina ou progressiva não iriam resultar. O efeito seria o de um brushing e ao fim de poucos dias estaria a voltar ao normal. Gostei imenso do sítio onde fui a Makeover na Av. Almirante Reis, onde fui muito bem atendida, foram muito atenciosos, sempre preocupados em explicar-me cada passo do processo, que para mim era completamente novo. O processo é bastante demorado mas quando fiz a marcação fui logo alertada para tal. E os valentes puxões de cabelos que levamos durante o alisamento com as placas bem quentes a passar infinitas vezes? E o cabelo que cai? Mulher sofre... mas o resultado não podia ser melhor.
O que não gostei: depois do alisamento é necessário estar pelo menos 48 horas sem lavar e antes da primeira lavagem é preciso dar com o secador e a escova ou então com placa alisadora para ajudar a fixar o produto e esperar cinco minutos antes de lavar. No segundo dia, o cabelo devido aos produtos utilizados fica como que lambido tal é o aspecto. A primeira lavagem soube tãooooo bem.
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