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A um mês de fazer vinte e oito anos de carta, durante os quais andei exclusivamente de carro, voltei a andar de transportes públicos. 

Dei por mim a fazer contas à vida e ao dinheiro que estava a gastar em gasolina e no mês de janeiro fiquei um bocadinho a "panicar"... € 240,00 é muito dinheiro num mês.

O preço da gasolina está pela hora da morte (ainda hoje coloquei gasolina a € 1,82...), desde o divórcio estou a morar bem mais longe o trabalho, e por fim o facto de ir mais vezes ao trabalho (estou a fazer três dias de trabalho presencial e dois de teletrabalho), mas em janeiro tive de ir quase sempre quatro ou cinco dias. Tudo somado, decidi voltar aos transportes públicos. Fiz o passe e utilizo o navegante metropolitano que custa € 40,00.

Fazer o passe custou € 12,00 e foi super fácil. Há quiosques rápidos que com o cartão de cidadão permitem fazer o passe em alguns minutos apenas. Rápido e eficaz. Eu fiz no quiosque da Loja do Cidadão de Odivelas. Mais locais aqui e informações aqui.

E o que eu estou a gostar de andar de transportes? Que descanso, não há o stress do trânsito, o tempo é apenas um pouco mais e acresce fazer exercício físico, já que por opção faço alguns percursos a pé. Para e do metro até casa. Ainda aproveito para por a leitura em dia, levo sempre um livro por companhia.

Já apanhei greves pelo meio, mas felizmente para já tive alternativas e claro que em último caso posso sempre ir de carro.

Os meus filhos gozaram comigo quando tomei esta decisão, só diziam "tu não te vais aguentar no meio das pessoas, és florzinha demais". Parece que não conhecem a mãe que têm. Quando tomo uma decisão, já analisei bem os prós e os contras. Por outro lado não sou mais que ninguém, há milhares de pessoas nos transportes todos os dias. 

Quase um mês depois estou muito satisfeita e assim prevejo continuar.

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publicado às 22:41

Dia da Família

15.05.21

Hoje é o Dia Internacional da Família. Vi por essa internet fora um sem número de publicações sobre respectivas famílias. E parei para pensar na minha, ou melhor no quanto a minha família se alterou ao longo da minha vida. Até aos dois ou três anos estive com os meus pais. Por essa altura o meu pai abandonou o barco, que é como quem diz deixou a minha mãe à sua sorte com uma filha pequena no colo. Daí até passar a viver só com os meus avós foi um virar de página.  A minha mãe foi à vidinha dela e éramos só os três, avós e neta. Valeu-me na infância os Verões na terra da minha avó com primos e tios que só via naquela altura. Foram momentos muito felizes. Aprendi imenso entre animais, terras cultivadas, pomares e tudo o mais. Bons tempos e tantas saudades. Mais tarde fui eu e o meu avô e depois também a minha mãe. Éramos os três da vida airada. Pelo caminho uns quantos companheiros que a minha mãe introduzia na equação. 

Cresci e fui à minha vida, juntei-me com o pai dos meus filhos que tinha uma família grande. Natais e aniversários éramos sempre mais que muitos. E chegaram as crias, primeiro uma e depois outra, e fomos os únicos a ter filhos na família. Foram bons tempos. Não há bela sem senão e a família desmembrou-se com a nossa separação, ou melhor eu afastei-me, os meus filhos sim continuam a ter uma família grande. O tempo resolveu as mágoas e hoje (ou melhor até ao covid), nos aniversários dos miúdos juntávamos todos, ou quase todos, novamente. 

Pelo meio vivi só com os meus filhos durante cinco anos. Foi difícil, mas tenho um orgulho imenso do que consegui nessa altura. Aproximei-me da minha mãe novamente. 

Hoje e desde há oito anos, quase nove, a família é diferente outra vez. Casei e cá em casa somos quatro. O marido tem uma família bem grande também, mas as afinidades são diferentes com uns e outros estão longe. 

Em 2014, 6 meses antes da minha mãe falecer, a vida trouxe-me duas irmãs que sabia ter, mas por motivos alheios não nos conhecíamos. Sabe Deus escrever direito por linhas tortas. Não fossem elas e estaria completamente só no mundo, filhos à parte, claro. Manas de  quem gosto muito e damo-nos lindamente. Afasta-nos a distância, cada uma na sua zona do País. E a vidinha de cada uma também não nos permite estar juntas mais vezes.

São dois núcleos distinstos e quando nos juntamos com uns e com outros é uma festa e é sempre tão bom!

O núcleo duro somos nós cá em casa e é a família que considero minha, com os seus altos e baixos, coisas boas e outras nem tanto assim.

É a vidinha a acontecer e a família vai-se alterando sem querer.

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publicado às 20:32

É mais ou menos assim comigo e com o meu marido. E não, não somos nem padeira nem guarda nocturno.

Eu trabalho de segunda a sexta-feira das 9h30 às 19h00 (supostamente, porque às 19h00 são raras as vezes, é sempre mais tarde) e ele trabalha por turnos em horários rotativos tal como as folgas. Raramente estamos em casa às mesmas horas. Por norma temos um fim-de-semana por mês em casa juntos. Não é o fim do mundo, que não é, e é bem bom ter trabalho, que é, mas que isto às vezes é difícil de gerir como o raio, isso posso garantir que é. Até as férias serão parcialmente desencontradas. Já diz o ditado, "não mata mas mói".  

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publicado às 08:45

Ontem depois de estar a trabalhar até às dez e meia da noite, chegar a casa e dar conta que a arca congeladora (que já não era mexida há uns dias) estava desligada. Raios partam isto... tudo descongelado, sabe-se lá há quanto tempo estaria assim, carne, peixe, legumes, pão, tudo o que lá estava para o lixo. O que aquilo me custou, caramba! De seguida uma trabalheira imensa a limpar a dita. 

Hoje a fazer o jantar deixei cair o pacote do espaguete (que já estava aberto) para o chão, era espaguete por todo o lado. 

Isto promete...

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publicado às 22:10

Da felicidade

03.11.15

É tão isto:

 

Ser feliz (às 9).jpg

imagem do sempre inspirador às 9 no meu blog

 

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publicado às 14:09

Peritagem

30.10.14

Nem tudo corre mal com o episódio da batida no carro. Ainda bem :). Hoje já fui com o carro à oficina para peritagem, fiquei surpreendida tendo em conta que a coisa se deu anteontem. Estava eu logo à primeira hora na oficina a preencher papelada, quando chega o perito. "Se quiser esperar um bocadinho, leva já o carro". Não podia ter ficado mais contente. Lá agradeci e despachei a minha boleia (tinha cravado aqui um colega que também chega sempre cedo, para me ir lá buscar, pois a oficina fica-lhe em caminho) e esperei. Peritagem feita, agora é aguardar que me digam quando posso deixar o carro a arranjar.

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publicado às 13:50

Ora pois que nada mais nada menos que com uma pancada no carro. Felizmente nada de grave, coisa pouca, bateram-me, não bati eu, mas da chatice ninguém me livra. Ainda por cima a outra criatura que por acaso até fazia marcha atrás achou que eu é que o devia ter visto, euzinha que até só ia virar à direita. Papeladas tratadas, agora é esperar pelas burocracias.

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publicado às 20:40

E eu confesso que não tenho muita. Ontem quando fui ao supermercado de manhã, vi a Marta, a quem eu já acompanho há algum tempo no seu Dolce Far Niente que é para mim uma leitura diária obrigatória. Tivesse eu lata e teria metido conversa com ela, ter-lhe-ia dito como a admiro e ao seu percurso de vida, ter-lhe-ia dito que tem uma famíla linda que que adoro o seu blog que sigo diariamente. Mas eu não sou assim, e ainda para mais pensei que se calhar a Marta ,que até estava sozinha, queria mesmo era uma tranquila ida ao supermercado, cá agora uma maluca que a interpela ainda mais a um domingo de manhã. E segui às minhas compras e ela também. No final fiquei com pena de não a ter abordado, mas eu sou assim mesmo, nestas coisas de pessoas que até são conhecidas (neste caso na blogosfera) não me acho no direito de as importunar.

Curiosamente esta semana que passou, a minha sogra que é o exacto oposto de mim, não teve o mínimo problema em meter conversa com o "querido" João do Querido Mudei a Casa, quando o encontrou no Leroy Merlin. Ficou contentíssima e ele foi uma simpatia. É preciso é ter lata.

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publicado às 21:58


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