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Enquanto decorria a nossa (interminável no meu ver) espera sobre a colocação ou não do implante da Bárbara, vi um bebé de apenas quinze dias, entrar para o bloco operatório. Coitadinho, era tão pequenino e com tão pouco tempo de vida esta era já a segunda cirurgia a que era submetido. Nasceu com uma malformação, felizmente possível de corrigir. E o ar de desespero daqueles pais? Deu dó de ver, fartaram-se de chorar.
Dói sempre tanto sabermos os nossos meninos com situações complicadas, eu já vou na 3ª volta (leia-se cirurgia) e o medo, a ansiedade, a angústia não mudam nada. A forma de reagir e enfrentar a situação, essa sim, sem dúvida.
Tive uma vontade imensa de abordar aqueles pais, sossegá-los talvez com um pouco da minha história, mas também sei que com o mal dos outros podemos nós bem, e eles com toda a certeza, só queriam que aquele não fosse o seu bebé, numa dor tão só deles mesmos.
Soube depois que a cirurgia correu muito bem e o bebé ficará bem também.
Às vezes penso "as coisas que me acontecem não acontecem a mais ninguém, só pode". O passado dia 18 de Junho era dia de decisão cirúrgica com uma determinada doutora xpto, da empresa com que o Hospital de Santa Maria tem parceria para colocação de implantes auditivos, para se decidir qual o implante mais adequado para solucionar a surdez da Bárbara. Lá fomos nós, mãe, Bárbara e pai, sem hora marcada e sem previsão de tempo de espera, era o que fosse preciso. Ora e o que é que aconteceu? A dita doutora, que entretanto soube que se chama Eulália, vinha de Madrid, uma vez que a representação da Cochlear passou a ser Ibérica e sediada lá (tal como tantas outras empresas, maldita crise), mas não veio. Houve um qualquer problema no aeroporto e a senhora não conseguiu embarcar. Ficou tudo em suspenso. Não houve decisão alguma. Já se esperava a visita desta senhora desde Abril, mas como tinha estado doente, etc.., esta já só vinha em Junho e azar dos azares não veio. A ajudar a este tão bom panorama, o HSM, que está entalado de dívidas até mais não, neste momento não está a aprovar qualquer cirurgia, muito menos os implantes que são caríssimos (estamos a falar de largos milhares de euros). Isto soubemos pela assistente social do hospital, com quem falámos entretanto, pois faz parte do processo também, uma vez que a cirurgia é suportada pelo hospital, tem de ser avaliada a situação familiar. Outra coisa que se conseguiu adiantar foi que falamos com a terapeuta da fala, pois isto tudo implica a Bárbara aprender a ouvir novamente.
Depois da expectativa veio o balde de água fria, restou-nos esperar que a decisão se tomasse e que o hospital libertasse as verbas para a cirurgia, o que aconteceu, pois de tão grave ser a surdez, a Bárbara passou a ser prioridade e passou para a frente da lista de espera.
O gato Afonso, que é zarolho, esta semana teve de fazer uma cirurgia por causa do olha que não tem, que desde há umas semanas estava a deitar pus e nem com antibiótico a coisa se resolveu. Ficou tão infeliz o gato Afonso, coitadinho. Quando veio para casa, ainda com algum efeito da anestesia, nem se conseguia por em pé, caía para o lado, quando se sentava caía para trás, tropeçava, etc.. O colar é o grande desespero dele pois não consegue comer, vai contra as coisas, resumindo está tinóni. A boa notícia é que a cirurgia foi bem sucedida e em princípio não voltaremos a ter chatice dali.
São dez dias até tirar os pontos, e palpita-me que serão dez longos dias, que ele não atina com o colar nem por nada. Hoje, 3º dia, tive de o tirar para ele conseguir comer e beber água, enquanto fiquei de vigia para que ele não fizesse nenhum disparate.
A cirurgia foi feita na clínica do SOS Animal, a quem eu confio a bicharada cá de casa sem qualquer hesitação. Não tivesse sido também lá no SOS que eu os adoptei a todos. A eles por tudo um imenso bem hajam, e à minha querida L. não tenho palavras para te agradecer, um imenso bem hajas também, a ti e a eese teu coração do tamanho do mundo.
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