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Fui há FIA e a única coisa que me ocorre dizer é: que FIAsco....

Verdade que já não ia à FIA há uns bons anos, mas as minhas memórias ida à FIA eram de tardes inteiras bem passadas, horas a ver artesanato na verdadeira acessão da palavra, ter de me conter para não trazer meia feira para casa, deslumbramento pela beleza das coisas, ver oleiros, carpinteiros, bordadeiras, artesãos a mostrar como se fazia a sua arte, grupos de dança regional e tanto mais. Já na gastronomia o difícil depois de escolher (era tudo apetitoso até mais não) era o tempo de espera para conseguir petiscar, tanta era a procura. Era sempre um programa especial visitar a FIA.

Este ano vi a feira em pouco mais de hora e meia... o que resume bem o que por lá se vê. Artesãos, poucos, muito poucos, malta com imaginação para fazer "coisas" havia alguns. As entradas custaram oito euros, o que achei bastante caro, ainda antes de ir, depois de lá sair então... que dinheiro tão mal gasto.

Na área dedicada ao artesanato nacional, como já disse os artesãos eram poucos, vi duas tecelãs, a bordadeira de bilros num canto sem qualquer destaque, quase que fiquei chocada, oleiro não havia, o artesão a trabalhar verga não havia, enfim... senti falta do artesanato e dos artesãos. O "artesanato" em exposição era caro, tudo muito caro. Ou sou eu que estou pouco disposta a gastar dinheiro em vão, ou as pessoas perderam a noção do real. Mesmo com a crise e o aumento dos preços, tratando-se de uma feira, deveria haver alguma atenção a preços. Também os participantes eram muito menos que o habitual havendo muitos espaços vazios, que a organização tenta enquadrar com pontos de descanso por exemplo.

Passando para o pavilhão internacional, quase me faltam as palavras para descrever. Mais parece um mercado de rua, onde nos tentam impingir qualquer coisa mal demonstremos o mínimo interesse. Quinquilharias a rodos, écharpes e mantas de praia (sim, dessas que se vendem na praia) a granel, roupas que se compram em qualquer loja de chinês ou feira de rua, também não faltavam. Artesanato propriamente dito vi muito pouco, infelizmente. Mais uma vez e aqui muito mais flagrante, espaços e expositores vazios. Também havia alguns expositores a vender especiarias, frutas desidratadas e cristalizadas entre outras especialidades gastronómicas. Porque raio estavam na parte de artesanato?! Deve ser algo que só as mentes brilhantes que organizam a feira sabem responder. Faria todo o sentido que estivessem no pavilhão da gastronomia. Há e não esquecendo que no pavilhão internacional se viam expositores nacionais (wtf?!) e stands de venda de artigos tipo "pedra branca que tira todas as nódoas", aspiradores, etc. 

Ora, resta o pavilhão da gastronomia. Pouco há a dizer, tal como pouca era a oferta, comparativamente aos anos áureos da FIA. Mais uma vez a preços quase proibitivos, por exemplo um prato de tapas (mal servido, por sinal) por € 26,00, ou uma sandes de queijo (com pão que parecia ter pelo menos três dias) por € 6,50 e era a sandes mais barata que por lá havia.

Resumindo, enquanto me lembrar desta visita à Feira Internacional de Artesanato não volto a por os pés em nenhuma por uns valentes anos (diz quem me conhece que tenho memória de elefante ;) ).

Valham-me as feiras das localidades, que nos meses de verão há um pouco por toda à parte, e onde se encontra muito mais artesanato do que por ali.

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publicado às 15:34

Se há algo de que gosto muito no verão é de feiras e feirinhas, quanto mais tradicionais e com mais artesanato, melhor. Este ano com os meus loucos horários de trabalho somados aos turnos do marido, não sobra muito tempo útil para lá ir mas faz-se o possível. Das feiras que mais gosto estão a feira das festas de Oeiras, a Fiartil (feira de artesanato do Estoril) e a feira de Grândola no Alentejo. A primeira, que já terminou, pelos concertos, de entrada livre, quase sempre bons e que superam qualquer feira, mas que infelizmente como feira deixa muito a desejar. Está mais fraquinha de ano para ano, o que é pena. A segunda pelo artesanato que aqui é mesmo a sério, está aberta de final de Junho ao final de Agosto e todas as semanas tem coisas novas para ver, come-se bem e até em conta e também se compram produtos regionais (queijos, compotas, vinhos e licores, etc.) a preços bem simpáticos. Não é de entrada livre mas os preços são quase simbólicos, € 2,00 / € 2,50, se não me falha a memória. A terceira, de entrada livre, decorre em pleno mês de Agosto, calor, sol e Alentejo, como eu tanto gosto. Aqui há concertos, restaurantes, tascas, tasquinhas e petiscos a valer, produtos regionais em grande variedade e do melhor, há concertos, há artesanato, há animais e vida do campo, é provavelmente a feira que mais gosto. Oeiras e Estoril ficam quase ao pé de casa, num pulinho lá se chega, para a feira de Grândola aproveitamos sempre para passar o dia, saindo de casa de manhãzinha bem cedo aproveitando para ir até uma praia da costa alentejana e para passear. É sempre um dia bem passado.

Muitas mais há e algumas até bem perto, como sei que não consigo ir a todas quantas desejaria, a estas três pelo menos quero ver se não falto. A primeira já está.

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publicado às 11:02

Fiartil

06.08.10

Gosto muito de artesanato e de feiras de artesanato. As que me estão mais próximas, faço por não perder. No início de Julho fui à FIA (há que manter a tradição, embora o pavilhão nacional tenha de facto sido o que realmente valeu a pena, de resto eh...não gostei por aí além) e hoje fui à Feira de Artesanato do Estoril, gostei. Melhor do que no ano passado. Quase tudo nacional e bom, ou até muito bom. Com a vantagem de os expositores mudarem ao longo do decorrer da feira. É até dia 29 deste mês, a ver se ainda consigo voltar. Não sei se é da crise ou não, a verdade é que em relação ao ano passado acho que no geral os preços estavam mais em conta. Vi artesanato muito engraçado, embora algumas coisas fossem um bocadinho, mais do mesmo. Feirei umas coisinhas muito giras, por sinal, com preços muito simpáticos. Mais pudesse e mais teria comprado, valia de facto a pena.   

 

Umas pulseiras para mim e para os meninos (uma gracinha para usarmos igual);

 

 

um marcador de livros original, com uma frase fantástica e tão verdade  

  

acessórios, vulgo coisas de gaja (não podiam faltar, claro);

 

para finalizar um almofariz e uma colher de pau (boa para quando me zangar com alguém). Com muita pena, lá deixei ficar um chapéu lindo de morrer entre mais uns quantos brincos, pulseiras e assins. Teve de ser. Deu ainda para comprar uma lembrança para uma amiga e um queijinho tradicional (ah, o pecado da gula).

 

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publicado às 00:45

Tinha tudo para ser uma excelente iniciativa, mas na minha opinião foi um fiasco. Refiro-me ao evento "O chocolate em Cascais" que decorreu este fim-de-semana na Cidadela de Cascais. No Sábado lá fui eu, pois toda a publicidade, cartazes e informações na internet faziam adivinhar um "festival" sobre o tema chocolate. Para entrar o bilhete custava € 2,00, até aqui tudo bem, mas depois dentro da Cidadela, nada de mais. Alguns "quiosques"- pseudo lojas- com inúmeras variedades de chocolate de todas as formas e feitios, um espaço onde se confeccionava um qualquer doce que nem cheguei a perceber qual, e um espaço "Delta Lounge", passo a publicidade, e pronto. Para as crianças havia animação infantil com pinturas faciais e pouco mais. Poderia ter sido por exemplo uma exposição sobre como se faz de facto o chocolate, sobre os variadíssimos tipo de cacau e do próprio chocolate. Não condeno a vertente comercial, pois faz todo o sentido em qualquer exposição ou feira, mas ali só havia essa vertente. Faltava a educativa, pedagógica, informativa, sei lá, soube mesmo a muito pouco. Saí dali triste e com a sensação de vazio, de tempo e dinheiro desperdiçado. Que para a próxima seja melhor, ou muito melhor, seja este ou outro o tema em causa.

Para melhorar o panorama, há que bem dizer da feirinha de artesanato que havia no centro da vila de Cascais, com muitas, boas e originais ideias, que iam desde os brinquedos,  bijutaria, acessórios até à decoração. Bom muito bom. Não fosse o meu orçamento curtíssimo e a esta altura já tinha garantidamente comprado as primeiras lembranças de Natal.

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publicado às 22:04


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