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Ando com um nível de tolerância e paciência praticamente abaixo de zero. Ou seja nenhuma, nem eu me suporto. É mais forte que eu, não me consigo conter. Disparo para todos os lados à mínima coisa. Somado ao cansaço e consequente irritabilidade, ando impossível. Nem eu me suporto.

Eventuais causas: vá-se lá saber, ou melhor se calhar até sei, um acumular de situações que não matam mas moem. As muitas horas de trabalho diário (muito mais que o recomendável) e o nível constante de stress em essas horas se passam. A ajudar à festa a falta de sorte com as últimas três pessoas que passaram pelo gabinete onde trabalho, que se reflecte no todo que esse gabinete representa. Passo poucas horas úteis em casa e isso reflecte-se em toda a rotinas e vida familiar. Outro factor é sem dúvida o facto de quase nunca estar em casa ao mesmo tempo que o marido. Horários e folgas rotativas dão nisto, sendo que embora melhor agora os meses de Dezembro a Abril foram terríveis. Damos por nós a começar as conversas com - é verdade, ainda não te contei que...".

O ano lectivo dos miúdos também está a ser bem duro, um no sétimo ano, início de ciclo e as mudanças inerentes, e outro no décimo do ensino profissional, com uma carga horária upa upa puxadote. Tudo faz parte e os resultados não podiam ser melhores, mas a duras penas, fins-de-semana inteiros entre trabalhos e estudo.

Sinto-me esgotada, nos poucos momentos de sossego só me apetece "bezerrar" em frente à TV ou a ver séries ou filmes em atraso, ou por a leitura em dia.Mas depois sinto falta das actividades de exterior, é um ciclo vicioso. A perspectiva das férias não é a mais animadora, pois será mais um ano de desencontros com o marido, não chegaremos a ter 15 dias em comum. Ando esgotada ao ponto de querer dizer uma coisa e me faltarem as palavras, ou dizer coisas sem sentido quando sei o sentido do que quero dizer, sai disparate portanto. Esqueço-me mais de tudo e mais alguma coisa. E durmo pouco e mal.

É horrível esta sensação de não estar bem com nada mas também não se passar nada de especial. Tolice? Talvez. O cérebro prega-nos partidas, há que contrariar isto. Não é fácil.

Melhores dias virão, que isto não é tragédia e a vida é para ser vivida com tudo aquilo a que tenho direito.

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publicado às 13:48



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