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Fui em peregrinação a Fátima pela segunda vez e que diferente foi da primeira. Dizem os peregrinos que por lá andam há muitos anos que cada peregrinação é diferente de qualquer outra. Pude confirmar o quanto isso é verdade. No ano passado o medo do desconhecido, de não conseguir cumprir o objectivo, de não estar à altura, o facto de estar ainda à procura de me reencontrar com a minha fé, moldaram a peregrinação. Este ano ia muito mais liberta de pensamentos, deixei-me ir e entreguei-me por completo. Senti uma leveza que me impressionou. Fiz quase todo o percurso a sentir que tinha asas nos pés, sem qualquer esforço físico mesmo nos percursos mais difíceis. Nem sei explicar o que aconteceu. A leveza física contrastou com a carga pesada que me acompanhou com tantas coisas complicadas a acontecer na minha vida e à minha volta. Rezei muito, pensei muito, partilhei muito e partilharam também muito comigo. A cada etapa percebi coisas que não tinha percebido na peregrinação anterior, dei valor a pormenores, agradeci cada paisagem naqueles caminhos rurais. O nosso país tem sempre capacidade de me surpreender. Apanhei chuva e mais chuva e depois calor e mais calor. Rezei muito, mas também reflecti muito. Pedi muito, mas também agradeci. E como é bom agradecer. Fiz a cada dia, mentalmente, um diário da gratidão. Surpreendi o Padre Hermínio quando lhe disse que mantenho esse diário no blog. Usei muito pouco o telemóvel e nada mesmo as redes sociais. Que viagem incrível. Mais uma vez à entrada do Santuário fui vencida pelas emoções e foi impossível conter as lágrimas. Sentimento de objectivo cumprido e cada vez mais confiante que de quero seguir mais e mais este caminho da fé cristã.

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(à chegada)

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(a procissão das velas)

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publicado às 22:03


20 comentários

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De nada acontece por acaso a 26.12.2019 às 22:47

Concordo :). Não há palavras que cheguem para descrever o que se sente numa peregrinação.
Já me falaram nesse percurso que fez, há de ser muito bem também. Quem sabe um dia farei.
Um beijinho

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