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Que nervos senhores, que nervos.
Primeira tentativa, estava fila para entrar. Fui espreitar outro supermercado, pior ainda. Voltei ao primeiro. Aguardei cinco minutos, mais coisa, menos coisa, para poder entrar. O segurança controlava as saídas e assim permitia as entradas.
Consegui comprar quase tudo o que precisava, menos ovos, nem um para amostra. Ah, e areia para os gatos, também não, nem um saco. Não açambarquei o super, comprei apenas o que precisei. Se todos fizessem o mesmo não nos depararíamos com prateleiras vazias e falta de bens.
Enervei-me por ver tantas pessoas de máscara e luvas. Enervei-me por pensar como estamos todos tão mal preparados com uma crise, tragédia até, à escala mundial. Tenho estado quase que numa bolha, não ando de transportes públicos, o meu local de trabalho é priveligiado na proteção, etc. Fui confrontada com a realidade e não estava preparada.
Tive medo, tive mesmo medo, como nunca me lembro de sentir, nem quando apanhei um ladrão em flagrante dentro da minha própria casa. Nessa altura, miúda, tive o meu avô para me defender. Grande homem, nesse dia ainda mais.
As notícias são tão assustadoras que hoje tive medo da minha própria sombra. Que disparate. Eu que até há algumas horas estava relativamente tranquila. O que for se há de ouvir dizer, achava eu.
Tive medo de tocar nas coisas que comprei. Lavei as mãos quando cheguei, enquanto arrumava as compras e quando terminei de as arrumar. Não toquei em nada que não pensasse trazer, mas e os outros? Que pensamento horrível.
Só saí porque precisava mesmo. Não tenciono sair tão cedo. Pelo menos para locais com gente. Só voltarei a sair para levar o canídeo à rua.
Agora tenho de me recompor, que tonta sou, tremi que nem varas verdes. Medo do que não se conhece, do que não se vê... caramba, das piores coisas que alguma vez vivi.
A minha filha mais velha e o meu marido ainda trabalham, embora com horários adaptados. Pensar que podem por isso ficar doentes, depois de hoje, perturba-me ainda mais.
O que não nos mata torna-nos fortes, certo? Só quero que este pesadelo acabe.
Protejam-se, protejam os vossos. Iremos ficar todos bem.
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
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