Nada acontece por acaso

Ontem houve mais um treino Correr na Cidade com o tema Just Keep Running. O objectivo era fazer um percurso de 15 km, o que à partida me assustou um bocadinho. Ainda assim lá fui cheia de motivação. Gosto mesmo deste meu novo gosto (passo a redundância) pela corrida.

O treino, como habitualmente, dividiu-se em três grupos, e eu lá fui com a malta mais lenta. A minha companheira de treino para além de estar a recuperar de lesões anteriores, estava também com uma dor tramada num pé ao início do treino e num joelho para o final. Ao invés de ir ela a puxar por mim, fui eu a puxar por ela. Pela primeira vez tive a perfeita noção que podia ter corrido mais e mais depressa, mas ali o lema é não fica ninguém para trás e como tal, mantive-me ali. Das outras vezes houve alguém da crew que para que eu não ficasse para trás, ia mais devagar. Ontem fui eu. Gosto mesmo deste lema, desta postura que este pessoal tem. Como sabíamos que não faríamos a distância toda (se não bem ficava o resto da equipa à espera tempos infinitos), a Joana definiu que faríamos 45 minutos e voltaríamos para trás. Assim faríamos 1h30 aproximadamente, o tempo que os mais rápidos levariam a fazer todo o percurso. Ainda assim fizemos 10,27 km e as paragens foram pela minha parceira que se viu aflita para chegar e até teve uma quebra quando terminámos. Eu ontem tal como no último treino estava bem. Precisei de muita água (preciso sempre), mas senti-me bem o trajecto todo. É tão bom perceber a diferença, a resistência que o corpo ganha a cada corrida.