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De há alguns anos para cá, que a cada início de ano lectivo recorro aos bancos de manuais usados. Sigo as dicas do site Reutilizar.org e tenho-me safado bem. Mas este ano a coisa não está fácil. Na segunda-feira fiz a minha primeira incursão na saga dos manuais, fui a um dos parceiros do Reutilizar e bati com o nariz na porta. Era uma papelaria (onde já fui em anos anteriores) e já não existe, está fechada e com ar de abandono, deve estar fechada há meses. Pensei para com os meus botões - quem mandou ires à confiança e não confirmares se os locais para as trocas ainda são os mesmos? Conforme pensei, assim fiz antes de ir a outro sítio. Parceiro e endereço confirmado, terça-feira lá fui eu, nova busca e de novo nariz na porta. Ou melhor o local existe, só que com nova cara (agora pertence a um grande grupo de distribuição) e já não é ponto de troca de livros usados. Lembrei-me das bibliotecas municipais e liguei para a que me fica mais próxima. Diz que tem livros sim, mas muito poucos, também recebe mas apenas edições a partir de 2015 devido às alterações dos programas curriculares dos últimos anos. Ainda assim, ontem tentei a minha sorte. Não correu bem, sorte não é o meu forte. Levei livros usados que tinha, mas não trouxe nenhum.
Isto da reutilização dos livros estar a crescer tornou-se uma ameaça brutal para as editoras. Resultado, entram em acção os "lobbies" (não sei se é assim que se escreve), o ministério da educação dá uma ajudinha, e vá de estabelecer novas metas curriculares e lixar os pais e encarregados de educação que se vêm obrigados a comprar manuais novos. Mesma matéria umas páginas mais à frente ou mais atrás, troca capítulos e disposição dos mesmos e voilá, os manuais usados vão deixando de ser válidos cada vez mais. A rede de reutilização deixa de fazer tanto sentido pois é cada vez mais difícil reutilizar.
Outra das grandes tendências é a venda de manuais usados em tudo o que é site de vendas. Correndo o risco, quem compra de comprar manuais desactualizados. Eu não compra aqui, nem vendo, é uma opção.
Para já não desisto de continuar a minha saga pela busca de manuais usados. Alguns dos locais de trocas que conheço estão fechados durente o mês de Agosto, mas lá irei quando abrirem. Entretanto já comecei a fazer contas à vida e comparações de preços nas livrarias online e afins. A ver o que isto vai dar.
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