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O mundo é uma caixinha de fósforos. As coisas que me acontecem, pouco provavelmente acontecem a mais alguém. A minha irmã encontrou-me, ou melhor as minhas irmãs encontraram-me. Estou até agora que nem sei bem o que sentir e pensar. Mas emocionei-me, confesso.
Trocando por miúdos: estava eu sossegadita a trabalhar e recebo um telefonema do gabinete de advogados que trabalha connosco. “Estou a ligar de … é para passar a Dra. … . Mas desculpe posso fazer-te uma pergunta pessoal?” Pensei com os meus botões “oi?!”, mas lá respondi que sim.
Irmã: És a Cátia Adriano? Por acaso és filha do Hélder Adriano?
Eu (incrédula): Sim sou…
Irmã: Eu sou a P. Adriano e sou tua irmã…
Eu: Como?!
Até estremeci. Mas do nada a conversa fluiu, falámos também da outra irmã (elas são duas), de como tinham pena de não terem nunca ficado com o meu contacto. Ficou emocionada, só me dizia que estava tão feliz de me ter encontrado, e a particularidade de como nos reencontramos, em trabalho. Eu que sempre achei que me seriam indiferentes estas duas criaturas, agora percebo que não podia estar mais enganada.
Falámos tantas coisas, fiquei tão sem jeito que nem me lembro de tudo ao pormenor. Já me adicionaram no facebook, já falámos as três, por lá também. Vi as fotos delas e as parecenças físicas são visíveis.
Toda a vida tive (e hei ter) uma mágoa imensa por o meu pai me ter abandonado quando eu tinha três anos. As circunstâncias que levaram a isso, nunca as irei saber. E sabendo o que sei hoje sobre o passado, acho mesmo que as coisas se calhar não aconteceram bem como me foram contadas, mas adiante que isso agora não interessa nada. Sempre soube que tinha duas irmãs, assim como elas sabiam de mim. Elas tiveram o meu pai que eu não tive, as coisas não são fáceis, fomos embrulhadas numa história de gente crescida que não soube separar as estações, mas que nos é completamente alheia. A realidade é que somos filhas do mesmo pai, bom ou mau, e que até já faleceu há mais de quinze anos (não posso precisar bem a data).
Para já estamos contentes de nos encontrarmos, quem sabe até nos possamos vir a conhecer melhor. Ou então não, e fica tudo como está. No fundo espero que corra bem. A ver vamos.
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