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Não estou em pânico, mas estou mais preocupada do que quando esta greve aconteceu em Abril passado. Quer parecer-me que desta vez será pior. Na dúvida fui hoje abastecer o carro. Ainda tinha gasolina e não atestei, apenas me precavi para qualquer eventualidade, verdade seja dita que faço poucos quilómetros por dia e também posso andar a pé nas deslocações casa/trabalho. A ver vamos o que isto dá.
Pelo que vi hoje as pessoas estão a exagerar nos comportamentos. Assutei-me até um pouco, confesso. A bomba onde fui tem mais de dez (não posso precisar) pontos de abastecimento disponíveis e dois pontos de pagamento. Isto só por si já seria motivo suficiente para alguma demora e confusão, mas a falta de paciência e quase desespero das pessoas atrapalhou muito mais. Não estavam mais de dois ou três carros por fila, com alguma ponderação as filas fluiriam. Mas não foi o que aconteceu. Vi uma senhora (na caixa de pagamento) numa discussão com o marido (na bomba a abastecer) - "põe mais, não tires já o carro, espera, etc. - ao mesmo tempo criou uma confusão com vales de desconto, cartões de fidelização e cartões de pagamento, que a senhora da caixa até transpirava, coitada. Entretanto a fila aumentava. Nisto entra o marido e diz-lhe que o depósito do carro já está cheio, não levava nem mais uma gota. Ela já tinha pago mais do que o carro levava, a senhora da caixa teve de lhe devolver o valor em excesso, enfim...
Outro senhor chegou, passou à frente de toda as pessoas da fila e atirou com cem euros para cima do balcão, perante o ar perplexo do outro funcionário da bomba. "Eu quero só quero abastecer, já tenho o carro na bomba e não preciso do talão." O senhor da caixa lá lhe explicou que não podia ser assim, que estavam outras pessoas na fila e é preciso registar o abastecimento para desbloquear a bomba. O que o homem praguejou... que era impossível, que mau atendimento, etc. Já junto às bombas as pessoas tentavam passar à frente umas das outras, mudavam de fila à má fila, outro fartote.
Um facto que constatei foi que já não havia gasóleo simples disponível. Estava assinalado nas bombas e ouvi os funcionários responderem a quem entrava para confirmar.
Eu fui com doses elevadas de paciência, preparada para demorar o tempo que fosse preciso, calculei que ia ser mau. Afinal demorei muito menos do que pensava e o que demorei foi por tolice dos outros. Estava apenas um senhor com um sidecar na minha frente e que estava de saída, entrei para efectuar o pagamento (aqui sim foi a palermice total), paguei, abasteci e segui o meu caminho. Espero bem que seja o suficiente para fazer face à greve que se avizinha, mas não vou entrar em pânico, tudo se há de resolver. Confesso que estou muito mais preocupada com a eventual falta de bens nos supermercados, farmácias, etc. Tenho bastantes mercearias no armário, arca e frigorífico compostinhos (fui às compras no Domingo quando voltei de férias), mas os frescos não se aprovisionam da mesma forma.
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
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