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Imagem Instagram (aproveitem para seguir)
Aqui está um belo programa para ver dia 18 de Abril à meia-noite. Um concerto solidário para apoiar série de organizações, visa angariar fundos para o combate à Covid-19.O concerto tem curadoria de Lady Gaga, apresentação de Jimmy Fallon, Jimmy, Kimmel e Stephen Colbert, e a participação de imensos artistas de renome. Para além das plataformas digitais, será também transmitido pela TVI e MTV. Eu não quero perder. Mais informações no Sapo24 e na Rádio Comercial.
Acho que tem tudo para ser um concerto e tanto, seja pelo objectivo seja pela iniciativa. Aqui ficam os artistas que irão participar:
Ou melhor há 31 dias. O meu último dia de trabalho foi a treze de Março. Desde aí saí hoje pela terceira vez, sem contar com as voltinhas (mesmo "inhas") com o cão. Duas idas ao supermercado e uma ao local de trabalho, todas mais que justificadas. Até das idas ao super eu fujo, tenho delegado essa tarefa no marido, mas hoje atrevi-me e fui eu. Bem mais tranquila do que na vez anterior em que vim de lá numa pilha de nervos. Tenho mantido as minhas rotinas o mais possível. Cumprir horários de trabalho e refeições, vestir-me para trabalhar (embora informal, não fico de pijama), etc.
Continuo a trabalhar e a "estar" virtualmente com os colegas, fornecedores e afins. Continuo ter aulas, também virtualmente, aos Sábados. Os meus dias continuam a ser uma animação, não me posso queixar de monotonia de todo, mas pela primeira vez este fim-de-semana senti a necessidade da minha vida dita normal. Não sei se por ser Páscoa, mas senti a sério saudades de pessoas, de afectos, de crianças em alvoroço, de buliço nas ruas. Faltou-me a paciência para ver séries ou televisão, para trabalhar mais um bocadinho até. Ainda vimos uns filmes em família e valeu-me o livro que consegui terminar. Incomodaram-me as notícias em loop sobre o tema covid-19 e a pandemia e tudo mais. Fui-me mesmo abaixo. Estou muito preocupada com o que nos vai acontecer quando tudo isto passar, e ao contrário de muitos, tenho a certeza que isto vai demorar muito tempo a passar e não me refiro ao isolamento mas às consequências, quer económicas quer sociais, que esta pandemia vai ter a nível mundial. Eu tenho a certeza que nunca mais serei a mesma depois disto. Tenho medo, tenho muito medo, por mim e pelos meus. Da falta de emprego, da falta de poder económico, desta nova modalidade de ensino, de não sabermos o que o futuro nos espera.
Quero muito acreditar que vamos todos ficar bem, mas tenho alguma dificuldade nisso. Acho que antes de ficarmos bem ainda temos muito caminho a percorrer e obstáculos a vencer.
Hoje já me senti um bocadinho melhor, embora tenha dormido mal, levantei-me, tomei banho, vesti-me um bocadinho melhor, levei o cão à rua e nem a chuva me deitou de novo abaixo. Voltei e preparei o pequeno almoço que mais se gosta cá em casa, panquecas para todos. E bem boas que estavam.
Assim continue a minha semana, com o ânimo mais em cima.
Boa semana para todos também.
Sou só eu que estou preocupada o suficiente para não me atrever a sair de casa, que durmo mal a pensar nesta tragédia, que tenho receio a sério do que está a acontecer no mundo inteiro?????
Só porque está sol vai tudo para a praia, ou tentam pelo menos? Que vão para o Algarve ou coisa que o valha só porque estão de "férias" e é Páscoa???? Qual foi a parte que não entendem que é para FICAR EM CASA????? Ah e tal o tempo está bom... Está sim senhora, mas o vírus continua por aí, provavelmente até meados de Maio ou mais ainda.
Estou incrédula com as notícias e imagens desta tarde na Ponte 25 de Abril. Malta, assim não vai ficar tudo bem!!!! Protegam-se, cuidem-se, por vocês e pelos outros, por todos, pela humanidade. Com comportamentos assim não há orações que nos valham.
Fotos Rui Gaudêncio no Público.
Eu sou pessoa de rotinas. Estou em isolamento, mas a trabalhar (e não pouco). Preciso de manter alguns hábitos e rotinas, pela minha sanidade mental. Levanto-me cedo, por volta das oito e uma quarto, oito e meia, tomo duche, visto-me e vou à rua com o canídeo. A parte do duche e do vestir são fundamentais. Visto umas calças de ganga, uma sweat e calço uns ténis. É informal, claro, mas é vestir. Sou incapaz de andar um dia inteiro de fato de treino e muito menos de pijama, como tantas imagens por essa internet fora.
Tomo o meu pequeno-almoço a maior parte dos dias já em frente ao computador, pois a horas não chegam para dar vazão ao volume de trabalho que tenho. Faço hora de almoço tal como se estive a trabalhar e surpreendentemente consigo manter o foco completamente o dia inteiro.
Verdade que não consigo ter tempo extra para actividades lúdicas, sejam séries, filmes ou culinária. Mas tenho esperança que com o resto do País ficar em stand by as coisas no meu trabalho também acalmem.
Gosto particularmente dos pouco minutos que demoro a chegar ao escritório, assim como a regressar a casa, e isso é uma rotina que adoraria puder manter quando tudo voltar ao normal.
Até lá, protejam-se, cuidem-se, protejam e cuidem dos vossos. Vai ficar tudo bem.
Hoje ao final do dia fomos invadidos pelas imagens impressionante do Papa Francisco a celebrar uma homilia pela humanidade, numa Praça de S. Pedro vazia. Imagens tão simples mas ao mesmo tempo tão brutais. Maiores que quaisquer palavras possam descrever. Impossível ficar indiferente seja qual for o credo ou religião. Fiquei de coração apertado, comovi-me a sério.
“À semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda”, afirmou o Papa na sua homilia. “Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.”
Estamos todos no mesmo barco e não nos salvaremos se não nos unirmos, sublinhou Francisco. “Tal como os discípulos que, falando a uma só voz, dizem angustiados ‘vamos perecer’, assim também nós nos apercebemos de que não podemos continuar o caminho cada qual por conta própria, mas só o conseguiremos juntos.”
Texto e imagens no sapo24
Não gosto da expressão quarentena, por isso digo sempre isolamento. De quarentena estão as pessoas infectadas, a meu ver.
Bem, mas e então esse isolamento como vai? Por aqui com muito trabalho. Oiço e leio meio mundo, ou mais até, a queixarem-se que estão aborrecidas, que estão fartas de estar em casa, que já não aguentam as crianças, que já viram tudo o que eram séries e leram todos os livros que tinham para ler, etc. Não sei o que é essa realidade. Estou em casa há uma semana e só aos fins-de-semana é que não trabalho. No passado fim-de-semana fiz e a preparar a semana que se avizinhava fiz uma limpeza "daquelas" em casa no sábado, no domingo descansei e de segunda a sexta-feira buli que me fartei. Tenho acesso ao computador e telefone do trabalho e continuo a trabalhar como se nada fosse. Aliás ainda tenho mais trabalho, porque com cancelamento e suspensão de há que desfazer o que já tinha sido feito. E temos também a ferramenta zoom, que desconhecia até aqui, e estamos todos ligados no universo CCB, é um corropio o dia inteiro. O trabalho à distância é mais exigente do que no escritório, disso não tenho dúvida. E mais cansativo também, pelo menos mentalmente. Chego ao fim de cada dia com o cérebro feito em papa.
Só saí de casa uma vez para ir ao supermercado, como descrevi no post anterior, depois disso foi o marido por duas vezes. Cá em casa somos quatro e os frescos fazem sempre falta. Também saio para ir passear o canídeo, tarefa que fazemos por dividir, sempre dá para arejar as ideias à vez.
Agora queixar-me de demasiado tempo livre? Não, de todo pelo contrário. Ainda não coloquei séries em dia, não li mais do que meia dúzia de páginas do livro que tento ler há algum tempo, não consegui assistir a nenhumas das actividades gratuitas, que neste tempo de contenção, foram disponibilizadas, como concertos, visitas virtuais a museus, etc. E tanta coisa eu gostava de fazer. Não vejo a hora de descansar um bocadinho também. E também passei a semana praticamente afastadada das redes sociais.
Numa fase inicial estava previsto estarmos em casa até dia cinco de Abril. Já fomos informados que essa data foi prolongada até ao fim do mês.
Só espero que isto tudo passe e que fiquemos todos bem. Vamos ficar todos bem, quero muito acreditar nisto.
Protejam-se, cuidem-se, projetam e cuidem dos vossos. Usem e abusem de video chamadas para estarem com quem mais gostam.
Tinha agendado desde janeiro a renovação dos cartões de cidadão dos meus filhos que irão caducar no final de abril. Eu que gosto de acautelar estas coisas e não gosto de deixar tudo para a última hora estava descansada por ter logo em janeiro o agendamento com mais que tempo. O agendamento ficou para o dia 1 de abril (até parece mentira) e com tudo o que nos está a acontecer estava bastante preocupada com esta questão. Fiquei contente quando saiu a notícia de que os prazos dos documentos caducados neste período, cartões de cidadão e outros, terão o seu prazo alargado até 30 de junho. Entretanto já recebemos emails da conservatória onde estava agendada a renovação a dar indicação que oportunamente será feito um reagendamento. Aguardemos então.
Fica a dica para quem estiver na mesma situação. Notícia aqui e o Decreto-Lei n.º 10-A7/2020 que regula é este.
Que nervos senhores, que nervos.
Primeira tentativa, estava fila para entrar. Fui espreitar outro supermercado, pior ainda. Voltei ao primeiro. Aguardei cinco minutos, mais coisa, menos coisa, para poder entrar. O segurança controlava as saídas e assim permitia as entradas.
Consegui comprar quase tudo o que precisava, menos ovos, nem um para amostra. Ah, e areia para os gatos, também não, nem um saco. Não açambarquei o super, comprei apenas o que precisei. Se todos fizessem o mesmo não nos depararíamos com prateleiras vazias e falta de bens.
Enervei-me por ver tantas pessoas de máscara e luvas. Enervei-me por pensar como estamos todos tão mal preparados com uma crise, tragédia até, à escala mundial. Tenho estado quase que numa bolha, não ando de transportes públicos, o meu local de trabalho é priveligiado na proteção, etc. Fui confrontada com a realidade e não estava preparada.
Tive medo, tive mesmo medo, como nunca me lembro de sentir, nem quando apanhei um ladrão em flagrante dentro da minha própria casa. Nessa altura, miúda, tive o meu avô para me defender. Grande homem, nesse dia ainda mais.
As notícias são tão assustadoras que hoje tive medo da minha própria sombra. Que disparate. Eu que até há algumas horas estava relativamente tranquila. O que for se há de ouvir dizer, achava eu.
Tive medo de tocar nas coisas que comprei. Lavei as mãos quando cheguei, enquanto arrumava as compras e quando terminei de as arrumar. Não toquei em nada que não pensasse trazer, mas e os outros? Que pensamento horrível.
Só saí porque precisava mesmo. Não tenciono sair tão cedo. Pelo menos para locais com gente. Só voltarei a sair para levar o canídeo à rua.
Agora tenho de me recompor, que tonta sou, tremi que nem varas verdes. Medo do que não se conhece, do que não se vê... caramba, das piores coisas que alguma vez vivi.
A minha filha mais velha e o meu marido ainda trabalham, embora com horários adaptados. Pensar que podem por isso ficar doentes, depois de hoje, perturba-me ainda mais.
O que não nos mata torna-nos fortes, certo? Só quero que este pesadelo acabe.
Protejam-se, protejam os vossos. Iremos ficar todos bem.
Tanto e tanto já se escreveu e disse e muito mais ainda se escreverá e dirá sobre este terrível vírus que está a assolar a humanidade. Como diz o ditado "Ainda agora a procissão vai no adro". Estou muito preocupada, com os meus e não só, com todos. Que será que ainda nos espera neste desespero? O nosso País e o mundo não estavam nem estão preparados para esta nova e tão brutal realidade.
Leio atentamente cada notícia. Confesso que dou preferência aos meios de comunicação que considero credíveis e ainda assim consulto todos os dias sites oficiais como a DGS ou a OMS e até os sites da Presidência da República e do Primeiro Ministro. Procuro não ler, aliás fujo a sete pés, notícias "virais" das redes sociais. É um assunto demasiado sério para ser também alvo das, tão na moda, fake news.
A estupidez humana não pára de surpreender. "Assaltaram-se" super e hipermercados. Para quê? Fizeram-se festas temáticas quando já se deviam acautelar contactos próximos e principalmente em espaços fechados. Foi-se para a praia quando se devia estar em casa. Continua-se a ir para a rua e a passear como se nada se passasse. Assim foi todo o fim-de-semana aqui na beira rio mesmo ao pé de minha casa. Tristeza e vergonha alheia.
Sinto-me a viver uma realidade paralela como se de um filme se tratasse. Daqueles bem ficcionados com epidemias ou pandemias que dizimam a humanidade. Só que a cada dia, a cada despertar constato que o que podia até ser um filme é a dura realidade. Se ao início achei que isto ia passar como outra qualquer, agora tenho bem a consciência de que é muito mais grave do que qualquer um de nós pode imaginar.
Eu e o Puto já estamos em casa, eu em teletrabalho ele em contacto diário com a escola e os professores. O marido e a mais velha continuam a trabalhar, mesmo que com horários alterados.
Tenho medo por mim, pelos meus, por todos. Protejam-se, cuidem-se e tenham fé. Iremos vencer este bicho, vai tudo correr bem.
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