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O Scott era um canito muito à maneira. Desajeitado, como ele só, espaçoso que sei lá, patudo, olhos meigos e sempre pronto para a brincadeira, muito castiço, no fundo com aquele seu jeito era um criançola, assim para o crescidote. Era, sem dúvida, uma criatura à semelhança do seu dono, que me é muito querido.
Infelizmente após uns tempos de doença e desconfiança sem se saber ao certo de quê, até ao dia de hoje que foi confirmado um carcinoma (palavra feia, credo!, tal como o que significa), piorou assim quase inexplicavelmente no espaço de três dias (fiquei quase em choque quando o vi), hoje teve de ser adormecido (recuso-me a usar a palavra correcta nestes casos). Ainda o pude ir visitar ao hospital uma última vez e pelo menos tentar dar-lhe algum conforto e mimo durante uma das suas últimas horas de vida (adormeceu uma hora depois), e como ele sabia que eu ali estava, tadinho. Gostava de puder ter feito mais, mas não foi possível.
Vi um homem grande chorar pelo seu fiel amigo, mas consegui manter-me firme e ser o apoio que ele precisava naquela hora. Custou-me, ah se custou (coração mole o meu), o canito estava mal, muito mal, o dono por o ver assim, mal estava, mas aguentei-me.
Ao dono: Força meu querido, dói e vai continuar a doer nos próximos tempos, mas lembra-te, foi o melhor que lhe podia ter acontecido, assim descansa. Tal como falámos, pena tenho eu de com os seres humanos não nos ser dada esta possibilidade de escolha. Os obrigados não fazem sentido, o que fiz foi de coração, e os amigos são para horas menos boas também.
Ao Scott: Dorme em paz patudo.
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