Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Vergonha, muita vergonha é o que o que consigo sentir quando oiço e vejo as notícias sobre a vacinação à Covid-19. Infelizmente o que está a acontecer foi precisamente uma das coisas que previ que iria acontecer. Vergonha e tristeza. Porque raio há malta que acha que pode tudo, caramba? Ninguém quer ficar doente. Todos, ou quase todos, queremos a vacina. Eu quero, sem dúvida, para mim e para os meus. Mas nada me dá o direito de passar à frente de ninguém e de não cumprir um plano que está implementado. Como o nome indica, é um plano. Temos de aguardar a nossa vez.
São autarcas, são funcionários da Segurança Social, entre os que se sabem. Nem quero imaginar os que não chegam a ser notícia, que conseguem passar "pelos pingos da chuva". Vergonha, muita vergonha, infelizmente o reflexo do País que temos, do chico espertismo, do desenrascanço tuga. País de brandos costumes dizem, mas na hora de aflição pelos vistos e tristemente, vale tudo.
Calma, muita calma nesta hora gente. As vacinas vão chegar a toda a população, diz o governo. Eu acredito e aguardo a minha vez pacientemente. Até porque a vacina só por si não salva ninguém. É uma protecção não um milagre. O mais importante é continuar a cumprir regras, a confinar, a sair apenas e exclusivamente quando necessário, usar sempre, mas sempre máscara, lavar as mãos a todo o instante, manter o distanciamento. Prevenir, prevenir, prevenir, isso sim deve ser feito.
É do conhecimento de todos que acontecem este Domingo, dia 24, as eleições Presidenciais. Também é verdade que estamos em confinamento, mas é possível ir votar, ainda que para isso tenham de mudar de concelho. Gostava muito que usassem esta excepção, para irem exercer o direito de voto, como usaram no passado fim-de-semana e mesmo durante esta semana, todas as excepções possíveis e até quiçá as imaginárias, para escapar ao confinamento. Mais que um direito, é um dever cívico. Exerçam-no, usem e abusem.
Tantos no passado, e não muito longínquo, lutaram para que nós, em democracia, possamos usufruir deste direito. Não entendo quem não vota por opção, juro que não entendo. O direito de voto é um direito pessoal e constitui um dever cívico assente numa responsabilidade de cidadania, ao qual não se encontra ligada nenhuma sanção em caso de incumprimento (se calhar devia...).
Diz o Decreto-Lei n.º 456-A/76 de 8 de Junho que:
"O n.º 1 do artigo 48.º da Constituição da República estipula que «todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do País, directamente ou por intermédio de representantes seus livremente eleitos».
O n.º 2 do mesmo artigo, complementar do n.º 1, estabelece: «o sufrágio é universal, igual e secreto e reconhecido a todos os cidadãos maiores de 18 anos, ressalvadas as incapacidades da lei geral, e o seu exercício é pessoal e constitui um dever cívico»."
Que não se arranjem desculpas, tipo eu não sei onde votar, entre outras. Sim, houve alteraçõs devido à pandemia para estas eleições. Mas é fácil, fácil saber. É só ir a https://www.recenseamento.mai.gov.pt e colocar o número de identificação civil (vulgo nº do cartão de cidadão) e a data de nascimento. Também pode ser por SMS: SMS grátis para 3838 (escrevendo RE espaço nº de BI ou CC espaço Data de Nascimento no molde AAAAMMDD).
Por favor votem, façam a diferença!
imagem daqui
Ora pois que hoje ao abrir o instagram ao final do dia (que por aqui mesmo em confinamento trabalha-se e bastante, não há tempo para redes sociais senão quando o expediente acaba) fui surpreendida por imensas imagens de mulheres e homens de lábios pintados de vermelho e com a hashtag #vermelhoembelem. Fiquei confusa, mas de imediato calculei que fosse mais um "brilharete" do candidato André Ventura. E claro que era, não foi preciso pesquisar muito para perceber a polémica. Está certíssimo, nada lhe dá o direito de destratar as pessoas quando se sente ameaçado ou até só porque é parvo. Porque é isso que ele é, entre muitas outras coisas. Para mim um ser execrável e não de agora.
Mas nisto tudo houve uma coisa que me encanitou. Ontem, em Castelo Branco, não se coibiu de insultar tudo e todos, inclusivamente de chamar de subsidiodependentes um grupo de pessoas se manifestou contra ele. Aquilo chocou-me, sabe lá ele da vida de cada um. Mas não vi ninguém insurgir-se contra isso. Pode não ser tão grave (para mim é) como insultar outra candidata, mas devia ser repudiado pela opinião geral também.
Uma coisa há que concordar, nada lhe dá o direito de andar para aí a insultar tudo e todos, mas nada se pode dizer ao "menino" que fica muito ofendido. Coitadinho do crocodilo (ler cucudilo como na anedota). Se quer ser respeitado tem de se dar ao respeito.
Quando os insultos entram no machismo e sobre a imagem das mulheres, com o intuito de as descredibilizar, a coisa pia mais fino, claro está. Tenho pena de não ter um batom vermelho, que até aqui colocava uma foto de lábios pintados de vermelho.
Entretanto ao jantar bebi um copo de vinho tinto, como faço todos os dias, e brindei, lembrando-me de Jerónimo de Sousa, a quem a dita criatura chamou de avô bêbado.
Este ano não está mesmo a correr nada bem. Tantas expectativas recaíam sobre ele e afinal tem sido tudo, ou quase tudo, mau. A cada dia que passa temos mais coisas más. Morte de pessoas que são ícones, ataques ao Capitólio, a covid-19 não pára de crescer a cada dia que passa, seja em número de infectados, seja em número de mortes. E eis que o mais se temia volta a acontecer. Ao décimo quarto dia de 2021 somos novamente mandados para casa tal como no passado mês de Março.
E assim voltamos a estar privados de quase tudo. É por uma causa maior, sim, mas estou tão fartinha deste maldito vírus e de tudo o que implica, ainda por cima agora fechados em casa outra vez. Mais fartinha ainda de ver tanta gente a não cumprir as regras nem cuidados mínimos e todos sofrermos as consequências disso.
Como o que tem de ser tem muita força, vamos lá ao que interessa. As principais regras são estas:
Informação completa em covid19estamoson.gov.pt.
E a possibilidade de ter os documentos na aplicação id.gov.pt, escrevi sobre o tema aqui, escrevo agora este post. Ora então, eu disse que queria ver como é que a coisa funcionava e agora já sei.
É fácil? Eu não achei.
Ponto prévio, é necessário fazer a activação da Chave Móvel Digital no site. Depois há que aguardar que o código de activação seja enviado via CTT. Esta parte eu já tinha tratada.
Depois é necessário fazer download da aplicação e seguir os passos lá descritos. Dar a indicação de quais os documentos a associar à aplicação, inserir PIN (no meu caso o provisório ainda), definir o PIN definitivo com código de confirmação que é enviado por SMS. Entre saber e é para escolher confirmação ou activar perdi-me por duas vezes, obtendo mensagens de erro. Achei confuso, fui por tentativa e lá consegui.
Documentos possíveis de associar: cartão de cidadão, carta de condução, cartão ADSE e ID DIgital da Defesa. Eu fiz apenas os dois primeiros.
No que concerne à alteração do código da estrada fica aquém, pois nem documento único do veículo, nem carta verde, nem inspecção obrigatória (como alguém me escreveu nos comentários ao post inicial). No geral de nunca mais nos esquecermos dos documentos, cumpre plenamente o objectivo. Eu fiquei satisfeita, cabeça no ar que sou às vezes deixo a carteira em casa, nunca mais vou andar sem documentos.
Vi ontem na Netflix o filme "Pieces of a Woman" e só hoje consigo escrever sobre ele. Ainda estou a digerir, confesso. Que filme brutal, que interpretação extraordinária da Vanessa Kirby, que realidade tão dura é contada neste filme. Não consigo sequer imaginar se fosse eu a passar por tamanha tragédia. A primeira meia hora do filme é fulcral para o resto da história, embora ache que poderia ter sido menos tempo. Ou se calhar não, tal é o realismo com que se desenrola. Aliás o filme todo é de uma intensidade e realidade que não consigo descrever melhor. Ao longo do filme sofri com aquele casal, tive as dores da Martha e senti a revolta que ela (e ele também) sentiu. Shia LaBeouf, Sean no filme, faz um papel e tanto há que reconhecer.
Como será que se vive ou continua a viver depois de um acontecimento destes? Acredito que não se consigo colocar em palavras.
Embora de uma realidade quase cruel, recomendo. Afinal a vida é isto mesmo e não como os filmes cor-de-rosa e histórias de encantar.
Parece que o que mais se temia (pelo menos eu temia) vai mesmo acontecer. Temos um novo confinamento na calha para ser aprovado. O Presidente da República afirma que não há alternativa. Tenho receio das graves consequências, mas também tenho medo do que se está a passar neste momento. É uma daquelas situações em que o ditado diz "venha o diabo à escolha e leve qual quiser".
Para já dizem que as escolas vão continuar abertas e espero bem que sim. O ensino à distância do final do ano lectivo passado não deixou saudades nenhumas cá em casa. Tanto eu como o Puto detestámos e temos a mesma ideia, aprende-se muito pouco. O que me chateia é que a haver confinamento as minhas aulas voltaram a ser online... A ver vamos o que isto dá.
Agora resta irmos-nos conformando com a perpectiva do que se avizinha. Não queria mesmo ter de regresssar a um confinamento...
Ando mesmo a dormir, então entrou, no dia 07 de janeiro, em vigor um novo código da estrada e eu não tinha sequer ouvido falar no assunto? Só no próprio dia é que ouvi nas notícias. Que croma...
As principais alterações a ter em conta, entre outras:
"Multas agravadas para o uso do telemóvel ao volante e a perda de três pontos na carta de condução. O valor das coimas por uso do telemóvel vai duplicar, ficando estabelecida uma penalização entre 250 a 1.250 euros.
Proibição de aparcamento e pernoita de autocaravanas fora dos locais autorizados.
Passa a ser possível apresentar às entidades fiscalizadoras os documentos de identificação através da aplicação id.gov.pt.
Inclusão dos condutores de veículos descaracterizados afectos ao transporte remunerado de passageiros a partir de plataforma electrónica (TVDE) no grupo de condutores sujeitos ao regime especial, que considera sob influência de álcool a condução com uma taxa igual ou superior a 0,20 gramas/l."
Notícia completa no site da TSF.
A questão de porder ter numa aplicação os documentos de indentificação para apresentar às autoridades, tenho mesmo de ver como funciona, acho uma mais valia tremenda.
Atingimos hoje o número mais elevado de sempre de novas infeções por covid-19. 10.027 novos casos. Dez mil e vinte e sete novos casos. É tão mau em número como por extenso. E agora? A capacidade de internamento em Lisboa está no limite. A Ministra da Saúde mandou suspender todas as actividades não urgentes nos hospitais de Lisboa. Deus nos livre de ficarmos doentes. Notícias como esta deixam-me alarmada, confesso. Continuo a ver muitas pessoas a comportarem-se como se nada se passasse. Ter vista para uma via pedociclável junto ao rio, tem muito que se lhe diga. São dezenas de pessoas, em maior ou menor grupo, a cruzarem-se a terem de pedir licença para passar entre si. Sem máscaras, claro está.
Se calhar este estado de emergência só não é suficiente. Ah e tal a economia não pode parar e as pessoas estão sem trabalho, etc. Sei disso tudo, mas os hospitais sem capacidade de resposta também é muito grave e as pessoas começarem a morrer em consequência disso também. Assim como o brutal encargo financeiro do SNS com tantos doentes seja em casa seja hospitalizados. E aí a ecomonia fica onde? É tudo mau, não há um assim assim.
E agora o que nos espera? Nada de bom num futuro próximo, é o que me quer parecer. Aguardemos para ver. Entretanto protejer e prevenir são palavras de ordem cá casa.
Perdoem-me o calão. Mas está mesmo um frio do catano. Eu que sou do sol e calor passo muito mal com o frio, mas não é de agora. Isto é desde que me lembro de ser gente. Odeio frio e chega a causar-me mal estar. Sim, bem sei que frio está na Sibéria, mas este frio já é sofrimento que basta para mim. O meu maior sonho era puder passar o ano atrás do sol, viver seis meses no hemisfério norte e outros seis no hemisfério sul, assim houvesse calor. O óptimo seria estar sempre na linha do Equador, pronto, problema resolvido.
Por aqui os próximos dias serão assim:
Como é que eu me safo quando a sensação térmica é de -1º ??? Oh céus... vai ser duro. Por mais roupa que vista a sensação de frio não me larga, não aqueço nem por nada, não há aquecedores que me valham.
Já disse que odeio frio?
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
Sem dúvida que não é nenhuma tragédia, há coisas m...
Em primeiro lugar, as melhoras! O fato de já ter u...
No Lidl não vi ainda produtos sem glúten, no Merca...
poderá o pao (pois, e derivados ) ser o principal ...