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25 de Abril

25.04.20

Dia da Liberdade. E nós (pelo menos alguns, que muitos já esqueceram as regras), por ironia do destino, "presos" em confinamento nas nossas casas. Com um País em estado de emergência, mas é a liberdade possível em tempos de pandemia. Ainda assim e graças a quem tanto lutou para que de liberdade se façam todos os nossos dias, hoje estamos e somos livres. Livres de pensar, de escrever de ser e de estar, liberdade de viver em democracia. É a realidade que conhecemos e que tem um valor imensurável. 

Liberdade que os nossos pais e avós não conheceram até ao 25 de Abril de 1974, depois de uma vida de regime ditatorial do Estado Novo em vigor desde 1933. Para as mulheres que eram consideradas seres inferiores, que não tinham direito ao voto e que nem viajar podiam sem autorização dos maridos a expressão liberdade tem ainda maior valor. Eu nascida em 1975, perspineta por natureza e tão senhora do meu nariz, não consigo sequer imaginar o quão terrível seria. Infelizmente tenho muito poucas memórias do que me contavam os meus avós sobre o 25 de Abril, mas lembro-me do meu avô contar que chegou a ser preso pela PIDE e de que foram tempos de muitas dificuldades.

Polémicas à parte sobre as comemorações de hoje na Assembleia da República, há que lembrar hoje e para sempre a importância deste dia na história do nosso País e na vida de todos nós. Somos e vivemos hoje o resultado da revolução de 25 de Abril de 1974. Liberdade sempre! 

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Cartoon de @andre_carrilho no DN, disponibilizado para recortar e colar na janela. Publico-o nesta que é a minha janela na blogsfera, uma imagem que tão bem representa este 25 de Abril de 2020.

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publicado às 12:00

Muitos dias mundiais se comemoram ao longo do ano. Este é mais um dos que mais me faz sentido, não fosse eu uma amante de livros. Um livro é vida, ou melhor são vidas e histórias que podemos viver pelas palavras dos seus autores. Adoro ler, tenho tempo de não ter mais tempo e muitas vezes mais paciência para ler. Tenho dias e semanas de tantas horas de trabalho que quando tenho um bocadinho para descansar só me apetece "falecer" para recuperar as forças. Acabei há dias de ler "Americanah" de Chimamanda Ngozi Adichie, que adorei. Ainda não decidi o que ler de seguida. Ando indecisa entre "Últimas Notícias do Sul" de Luis Sepúlveda e "Longa Pétala de Mar" de Isabel Allende. Tenho os dois ali na estante a gritar qual burro do "Shrek" - escolhe-me a mim! Entre outros, claro. A ver vamos. 

Felizmente é um hábito que também consegui incutir nos meus filhos desde mesmo quando ainda não sabiam ler. Dêem-lhes livros e é vê-los ficar felizes.

Sobre este dia e que eu desconhecia: 

A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro e a data comemora-se desde 1996. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial - foi a 23 de Abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e a 23 de Abril de 1899 que nasceu Vladimir Nabokov. O dia 23 de Abril é também recordado como o dia em que nasceu e morreu o famoso escritor inglês William Shakespeare.

A data serve ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento económico.

Esta data foi também escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro.

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Imagem DGLAB

Informações obtidas em DGLAB e Calendarr.com.

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publicado às 21:53

Descobri os podcasts há algum tempo, não muito confesso. Cheguei aos podcasts depois de já muito ter ouvido falar deles, é verdade. Comecei por ouvi-los nos percursos a pé para o trabalho ou no regresso a casa. Eram uma companhia excelente. Gosto de os ouvir quando estou sozinha, para me manter focada no que estou a ouvir, e no dia-a-dia não os ouvia por isso mesmo. Agora neste registo de teletrabalho têm-me feito companhia praticamente todas as tardes, até tenho trocado a música pelos podcasts. E que coisas boas eu tenho ouvido. Conversas, desabafos, entrevistas do bom e do melhor. 

O que me fez passar a ouvir podcats foi precisamente o podcast "Era o que faltava" da Rádio Comercial. E porquê? Porque muitas vezes ouvia o programa que começa às 20H00, quando estava ainda no trabalho, depois ouvia mais um bocadinho no percurso para casa, mas nunca conseguia ouvir o programa inteiro. São entrevistas que adoro ouvir, o Rui Maria Pêgo é um comunicador do caraças. Ficava com pena de não ouvir tudo. Até que percebi que o programa tinha podcast e aí fui botar olho e rendi-me. Depois desse sou mega fã "N'A Caravana" da Rita Ferro Alvim. Também oiço o "Viagens & Miúdos" e o "Ai destino, Ai destino". Já tenho outros na calha para ouvir, assim tenha eu tempo, porque entretanto neste tempo de pandemia os podcasts têm surgido até mais não. 

São momentos sem publicidade, que me acompanham sem me cansarem. Gosto mesmo. Eu oiço na plataforma (se é que se pode chamar assim) da apple, mas todos estão disponíveis no Spotify, entre outros. Alguns estão disponíveis também no Youtube. Eu prefiro só ouvir raramente vejo e é dessa versão que mais gosto. 

 

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publicado às 21:20

Na dúvida fui ver e ouvir as notícias. Afinal não, mantém-se a data de dois de maio. Mas aqui ao pé de casa parece que há um regime de excepção, ou então só um elevado grau de estupidez humana (mais uma vez, nunca pára de me surpreender). 

Sim, é verdade que podemos dar uma volta com o cão, ir ao supermercado, à farmácia, prestar assistência a doentes ou coisa que o valha. Podemos até dar uma volta ao quarteirão, o dito passeio higiénico só para apanhar uns raios de sol e ar puro. Eu não o faço, mas entendo quem faça. Agora andar a passear como se nada se passasse não me parece nada razoável, só estúpido. E é o que vejo da minha janela à beira-rio. É inacreditável. E ainda não foi levantado o estado de emergência, fará quando for. Por estas e por outras é que me preocupa tanto ouvir falar em levantar medidas e retomar a normalidade, ainda que gradualmente. Estamos todos em casa há tempo demais, ou então não o suficiente, depende da perspectiva. Todos queremos voltar às nossas vidas, mas para continuarmos a conter o risco de contágio devemos continuar em casa. Tem de continuar a haver prudência, distância e isolamento. A verdade é que hoje há muito mais trânsito na marginal, muito mais pessoas no passeio marítimo, até parece um domingo normal. Pessoas, com cão, pessoas sem cão, com crianças, sem crianças, a correr, a andar de bicicleta, de patins, de trotineta ou skate, em grupos maiores ou menores, poucas são as que vão isoladas. Só me apetece gritar, vão para casa pessoas! 

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Só me lembro deste artigo da Patrícia Reis publicado no Sapo24. Tenho medo que tudo isto leve a um valente retrocesso e aumento da pandemia.

Pessoas a máxima ficar em casa é tão válida hoje como há três ou quatro semanas. Fiquem em casa. 

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publicado às 12:03

Então e o ensino à distância como corre? Por aqui nem bem, nem mal, vai indo. O Puto está no 10.º ano e portanto não terá aulas em tele-escola. As aulas já começaram e nem tão pouco me parece que se lhes possam chamar aulas. Os professores colocam tarefas ou actividades nos sumários no site da escola e eles têm um determinado número de dias para executar, isto nas tarefas semanais. Outras são as diárias que devem executar durante o tempo da aula, mas sem nunca haver retorno ao professor. Isto complica-me as ideias, confesso. As tarefas ou actividades têm uma parte de explicação, o que chamam dar matéria nova, e a parte prática. Pergunto-me: então e as dúvidas?! Então e como é que os professores sabem quais os conhecimentos adquiridos pelos alunos?! Os miúdos não têm todos a mesma capacidade de aprendizagem. E como é que sabem se os miúdos fizeram o que lhes foi solicitado?! Estou um bocadinho enervada com isto. Eu sei que o meu filho é cumpridor e nem preciso de andar sempre a confirmar o que está feito, ele é o primeiro a dizer-me o que faz. Mas tem dúvidas, claro. E há temas de mais fácil compreensão do que outros. 

As aulas em conferência ou vídeo chamada estavam programadas para a próxima semana, entretanto já não será na próxima, mas só na seguinte e entretanto passam duas semanas. Como é que vão conseguir cumprir o programa de cada disciplina? Não me parece que chegue o final das aulas terem sido adiado para 26 de Junho.

Estou preocupada, acho que é muito fácil dizer que as aulas seguem dentro da normalidade no 3.º período lectivo, porque tudo isto de normal não tem nada. Os miúdos vão ser prejudicados, sem dúvida. Claro está que antes isso do que estarem sujeitos a contágio e ficarem doentes e sabe Deus mais. Prefiro o resguardo, claro. Mas que este ano os conhecimentos adquiridos vão ficar muito aquém, disso não tenho qualquer dúvida.

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publicado às 15:22

A notícia apanhou-me de surpresa, mesmo sabendo que o escritor estava infectado com Covid-19 e internado desde 27 de Fevereiro, logo depois de ter participado no evento Correntes D' Escritas na Póvoa do Varzim. Se calhar nem lhe posso chamar surpresa, a verdade é que foi tipo um murro no estômago, lá isso foi. Fiquei triste, logo pensei, e agora? Nunca mais vou ler nada dele. Egoísmo o meu, embora justificado. Ele escrevia bem que eu sei lá.

Tenho uma clara predilecção por escritores chilenos. Também sou fã da Isabel Allende, que é a minha escritora de eleição. Acompanho a obra de Sepúlveda desde que me conheço adulta. O primeiro livro dele que li foi "O Velho Que Lia Romances de Amor", algures nos primeiros anos década de 90, e foi amor imediato. Depois desse li e tenho vários outros títulos do autor, entre os quais "Rosas de Atacama" ou o clássico já leccionado nas escola dos meus filhos "História de Uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar". Ainda tenho por ler, prenda de aniversário ou Natal, não posso precisar, "Últimas Notícias do Sul", que vou aproveitar para ler agora que acabei o livro que andava a ler e ainda não me tinha decidido qual ler a seguir.

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Estes são os livros de Luís Sepúlveda que habitam cá em casa. Certo é que para mim agora terão ainda mais valor.

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publicado às 15:19

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Imagem Instagram (aproveitem para seguir)

Aqui está um belo programa para ver dia 18 de Abril à meia-noite. Um concerto solidário para apoiar série de organizações, visa angariar fundos para o combate à Covid-19.O concerto tem curadoria de Lady Gaga, apresentação de Jimmy Fallon, Jimmy, Kimmel e Stephen Colbert, e a participação de imensos artistas de renome. Para além das plataformas digitais, será também transmitido pela TVI e MTV. Eu não quero perder. Mais informações no Sapo24 e na Rádio Comercial.

Acho que tem tudo para ser um concerto e tanto, seja pelo objectivo seja pela iniciativa. Aqui ficam os artistas que irão participar:

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publicado às 09:34

Ou melhor há 31 dias. O meu último dia de trabalho foi a treze de Março. Desde aí saí hoje pela terceira vez, sem contar com as voltinhas (mesmo "inhas") com o cão. Duas idas ao supermercado e uma ao local de trabalho, todas mais que justificadas. Até das idas ao super eu fujo, tenho delegado essa tarefa no marido, mas hoje atrevi-me e fui eu. Bem mais tranquila do que na vez anterior em que vim de lá numa pilha de nervos. Tenho mantido as minhas rotinas o mais possível. Cumprir horários de trabalho e refeições, vestir-me para trabalhar (embora informal, não fico de pijama), etc.

Continuo a trabalhar e a "estar" virtualmente com os colegas, fornecedores e afins. Continuo ter aulas, também virtualmente, aos Sábados. Os meus dias continuam a ser uma animação, não me posso queixar de monotonia de todo, mas pela primeira vez este fim-de-semana senti a necessidade da minha vida dita normal. Não sei se por ser Páscoa, mas senti a sério saudades de pessoas, de afectos, de crianças em alvoroço, de buliço nas ruas. Faltou-me a paciência para ver séries ou televisão, para trabalhar mais um bocadinho até. Ainda vimos uns filmes em família e valeu-me o livro que consegui terminar. Incomodaram-me as notícias em loop sobre o tema covid-19 e a pandemia e tudo mais. Fui-me mesmo abaixo. Estou muito preocupada com o que nos vai acontecer quando tudo isto passar, e ao contrário de muitos, tenho a certeza que isto vai demorar muito tempo a passar e não me refiro ao isolamento mas às consequências, quer económicas quer sociais, que esta pandemia vai ter a nível mundial. Eu tenho a certeza que nunca mais serei a mesma depois disto. Tenho medo, tenho muito medo, por mim e pelos meus. Da falta de emprego, da falta de poder económico, desta nova modalidade de ensino, de não sabermos o que o futuro nos espera.

Quero muito acreditar que vamos todos ficar bem, mas tenho alguma dificuldade nisso. Acho que antes de ficarmos bem ainda temos muito caminho a percorrer e obstáculos a vencer.

Hoje já me senti um bocadinho melhor, embora tenha dormido mal, levantei-me, tomei banho, vesti-me um bocadinho melhor, levei o cão à rua e nem a chuva me deitou de novo abaixo. Voltei e preparei o pequeno almoço que mais se gosta cá em casa, panquecas para todos. E bem boas que estavam. 

Assim continue a minha semana, com o ânimo mais em cima.

Boa semana para todos também.

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publicado às 18:42

Dia dos irmãos

10.04.20

Comecei o dia com uma mensagem da minha irmã A. a desejar um feliz dia das irmãs (somos três) e eu que ando sempre a leste destas datas agradeci e retribuí, claro. Depois li num blog que o dia dos irmãos é a 31 de Maio e pensei, afinal em que é que ficamos? Fui botar olho e já percebi. Aqui fica a curiosidade.

Na Europa, o Dia dos Irmãos celebra-se a 31 de maio, conforme foi instituído por deliberação da Assembleia Geral da Confederação Europeia das Famílias Numerosas (ELFAC) em 18 de setembro de 2014. Anteriormente, a ELFAC já tinha feito o primeiro lançamento experimental, a 31 de maio do mesmo ano.

A ELFAC tem membros nos seguintes países europeus: Alemanha, Áustria, Chipre, Croácia, Eslováquia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Portugal, República Checa, Roménia, Sérvia, Suíça e Ucrânia. Mas a adesão à data e ao espírito do 31 de maio está aberta a qualquer outro país europeu ou não-europeu.

Nos Estados Unidos da América, celebra-se a 10 de abril, como National Siblings’ Day. Encontram-se também outras menções ao último sábado de março e a 2 de maio. Estas duas últimas datas aparentam não ter qualquer carácter oficial, nem suficiente consistência institucional. Já as comemorações do 10 de abril, desenvolvidas a partir da Siblings Day Foundation têm ganho adesão contínua e, ano após ano, consolidam-se no planos social e no espaço público.

Na Europa, o caso mais notório de eco social das celebrações do 31 de maio tem acontecido em Portugal. Neste país, a divulgação do Dia dos Irmãos tem conhecido adesão crescente a partir 2015, por dinamização da APFN – Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, membro português da ELFAC.

Além das iniciativas de base e com escolas e autarquias locais, bem como de ações de divulgação na comunicação social realizadas todos os anos, o Dia dos Irmãos foi saudado por mensagem do Presidente da República de Portugal, nos anos de 2016 e 2017.

Fonte Wikipédia

Fica explicado o porquê dos dois dias. Cá para mim parece-me bem ainda termos a oportunidade de no fim de Maio podermos comemorar novamente e na expectativa de nessa altura já podermos estar juntas.

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publicado às 18:30

Ontem a avó dos meus filhos fez anos. Oitenta e quatro. Bonita idade. Uma idade bem vivida e que passou por muito. Tenho uma admiração enorme por ela, ainda hoje é ela que considero a minha sogra, mesmo já não estando como pai dos meus filhos. É uma Mulher do caraças, grande, aliás enorme do alto do meu metro e quarenta e sete de altura. Devo-lhe tanto, mais do que alguma vez poderei agradecer, não há palavras para tal. Como as palavras não chegam, valem os gestos que também não serão nunca demais. Ora como não seria possível estar com ela, abraça-la como merece, os miúdos andavam a matutar nisso, sugeri-lhes falarmos com o pai e tios para fazermos uma festa surpresa via Zoom. A ideia agradou a todos e assim foi. Com alguns percalços para conseguirmos que todos instalassem a aplicação, que estas modernices baralham quem já tem alguma idade e a minha cunhada viu-se atrapalhada, o importante é que conseguimos. O nosso maior cúmplice foi o pai que vive com ela neste momento. Ficou tão feliz a avó, foi lindo.

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publicado às 17:48

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