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Um dia a mais a cada quatro anos. É assim que acertamos o calendário às estações do ano. Confesso que assim o básico já sabia, mas hoje fui espreitar um pouco mais e achei muito interessante. E também descobri que não é só bem assim a cada quatro anos, há mais regras. Ora vamos lá a saber.

"Acrescenta-se um dia a mais para se corrigir a discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em volta do Sol tomando-se o ano trópico que utiliza o equinócio vernal (ou seja, o equinócio de primavera no hemisfério norte) como referência. A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. Sobram, portanto, aproximadamente 5h48m46 (0,2422 dia) a cada ano trópico. As horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma inteira de um dia (4 x 6h = 1 dia).

No caso do Calendário Gregoriano este dia extra é incluído no final do mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias (ano com 366 dias) em lugar dos 28 dias de anos normais (ano de 365 dias)." - Fonte Wikipédia

Algo que desconhecia em absoluto, a regra do ano bisexto não é tão linear como a regra de 4 em 4 anos. Ah, pois é!

"Feitas as correções de calendário definiu-se a nova regra para o cálculo dos anos bissextos:

  1. De 4 em 4 anos é ano bissexto.
  2. De 100 em 100 anos não é ano bissexto.
  3. De 400 em 400 anos é ano bissexto.
  4. Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras.[2]

Para melhor entender

  • São bissextos todos os anos múltiplos de 400, p.ex: 1600, 2000, 2400, 2800...
  • São bissextos todos os múltiplos de 4, exceto se for múltiplo de 100 mas não de 400, p.ex: 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020...
  • Não são bissextos todos os demais anos.

Essa regra aproxima o ano trópico pelo valor de 365,2425 dias.

Em função da nossa longevidade média, é comum e compreensível que nos lembremos apenas da primeira regra, a de quatro em quatro anos, embora a correção dos anos bissextos seja mais complexa.

Como curiosidade, o ano de 2000 foi o segundo ano em que a terceira regra foi aplicada. Contudo, como foi ano bissexto, o ano de 1900 foi a última vez que a regra da divisão por 100 foi aplicada até os dias atuais; a próxima ocorrerá apenas em 2100." - Fonte Wikipédia

E um pouco da história deste dia extra:

"Foi o ditador romano Júlio César que definiu que o calendário teria 365 dias, em 12 meses, e a cada quatro anos teria um dia extra. Na divisão, alguns meses ficaram com 30 dias e outros com 31, sendo fevereiro a exceção, com 29 dias.

César ordenou que o dia que “faltava” para o alinhamento fosse acrescentado “no dia sexto antes das calendas de março”. Ou seja, a cada quatro anos o dia 24 de fevereiro era “repetido”, e fevereiro teria 30 dias. Em latim, isso seria: “bis sextum ante diem calendas martii”. E, com o tempo, a frase originou uma: “bissexto”.

Com a morte de Júlio César, o senado romano quis homenageá-lo e um dos meses, com 31 dias, foi nomeado “julius” (julho). Posteriormente, também decidiram homenagear Augusto César (ou Otávio, sobrinho-neto de Júlio César e primeiro imperador romano) nomeando um mês de “augustus” (agosto). O problema é que o mês definido para o segundo tinha apenas 30 dias, o que tornaria as homenagens desiguais. Para corrigir isso, foi acrescentado um dia em agosto, que passou a ter 31 dias, assim como julho.

Quem pagou por isso foi fevereiro. O mês ficou com 28 dias normalmente e com 29 a cada quatro anos.

Mas o calendário juliano ainda tinha um errinho astronômico, que o atrasava lentamente em relação à realidade. Então, em 1582, o papa Gregório 13 liderou a reforma que buscou corrigir isso e introduziu a atual regra do ano bissexto, que vimos acima, o que aproximou mais a duração do calendário (365,2425 dias) da do ano solar, ou seja, a medida que leva em conta a posição do Sol no céu (365,2422 dias). Esse novo calendário, o gregoriano, é o que usamos até hoje." - Fonte Guia do Estudante

Não gosto nem nunca gostei particularmente de anos bissextos. São sempre anos de acontecimentos marcantes, bons e maus, mas os maus superam os bons, logo a memória ficou sempre bem marcada. Este ano já vai no caminho dos anos bem marcantes. Está a ser um ano muito difícil profissionalmente. Espero bem que melhore e que marque mais pelas coisas boas.

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publicado às 22:13

Sim, é verdade, os Pearl Jam têm música nova e vão editar álbum novo. Ouvi a novidade no Domingo de manhã pelo Vasco Palmeirim na Rádio Comercial. O álbum de nome "Gigaton" tem apresentação marcada dia 26 de Março em Nova Iorque. Para já está a passar na rádio esta música:

Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Mas já a voz essa é inconfundível. Que voz senhores, que voz. Eddiezinho do meu coração. 

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publicado às 21:41

Vi ontem no National Geographic o documentário “The Cave”. Que murro no estômago, que realidade brutal, avassaladora, de fazer revoltar as entranhas. Já aqui escrevi que a guerra na Síria é das realidades que mais me perturba, e este documentário mostra o que por lá se passa. Sem dó nem piedade, vai tudo a eito nem o hospital escapa. 

Só consigo comparar com a brutalidade de Auschwitz, acredito que daqui a uns anos iremos olhar para trás e ver esta guerra como algo semelhante.

Vejam este documentário. Está nomeado aos Óscares deste ano. Ironia, quase gozo até, numa noite de glamour e extravagância e lá não há nada nem sequer comida ou medicamentos. Não há nada, nem hipótese de sobrevivência quanto mais. 

Do realizador nomeado para um Óscar Feras Fayyad (Últimos Homens em Aleppo) vem A Caverna, um retrato de coragem, resiliência e solidariedade entre mulheres. Para os civis sitiados na Síria devastada pela guerra, a esperança e a segurança residem no hospital subterrâneo conhecido como A Caverna, onde a pediatra e médica-chefe, Dra. Amani Ballour, e as suas colegas Samaher e Dra. Alaa reivindicaram o seu direito de trabalhar como iguais ao lado dos seus colegas de profissão, desempenhando as suas funções de uma forma que seria impensável na cultura opressiva e patriarcal que se vive lá em cima. Acompanhando as mulheres enquanto estas lidam com bombardeamentos diários, escassez crónica de suprimentos e a ameaça constante de ataques químicos, A Caverna oferece uma visão inabalável da guerra na Síria e de alguns dos seus heróis mais improváveis.

A incrível história desta heroína num artigo da National Geographic

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publicado às 21:50

Sou fã confessa é verdade. É sempre com entusiasmo e expectante que falo deste festival. E o cartaz deste ano ainda não está fechado, a ver vamos que surpresas ainda andam os Medina a cozinhar para apresentar.

A propósito do Rock in Rio fui a uma apresentação do Galp Music Valley, que é um dos palcos do festival, onde foram dadas a conhecer novidades artísticas mas onde ficámos a saber que neste palco actuarão artistas bem conhecidos também. E eu que por norma sou muito mais adepta do Palco Mundo, fui bem surpreendida. 

Outra bela surpresa foi saber que a minha grande amiga Vanessa também ia a este evento e o que nos divertimos por lá. Tiramos fotografias, vimos a Giulia Be, os I Love Baile Funk, andava por lá o César Mourão, etc. Eu cheguei tarde, o evento começava às 17h00 e eu só saio às 18h00, mas ainda consegui, conseguimos aliás, até chegar à fala com a Roberta Medina, super simpática. Só depois é que nos lembrámos que podiamos ter tirado uma foto com ela.

Mas vamos lá a saber o que se vai passar no Galp Music Valley:

Galp Music Valley leva nomes nacionais e internacionais à Cidade do Rock numa programação com mais de 30 actuações e 50 horas de música.

Artistas nacionais e internacionais, do rock ao pop e do funk à eletrónica, vão passar pelo palco non-stop do Rock in Rio Lisboa onde talentos em ascensão e artistas consagrados se apresentam em concertos especiais. 

No Galp Music Valley há nomes incontornáveis como Incubus, Delfins, Ney Matogrosso, Sam the Kid ou The Black Mamba, fenómenos da atualidade como Iza, Giulia Be, El Columpio Asesino, Bárbara Tinoco, Plutónio, entre outros, e projetos musicais como a banda do filme Variações.

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Dá vontade de ver todos, ou quase todos, vá. E conjugar tudo isto com os nomes grandes do palco mundo? Lá estou eu outra vez. 

De uma coisa eu sei. Quero muito ir ao Rock in Rio deste ano.

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publicado às 14:16

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"Bota sentido!!!!" Foi com esta mensagem da minha filha que fiquei a saber na novidade.  O David Carreira vai actuar no Rock in Rio 2020.

Querem lá ver que é desta que não me safo? - Pensei de imediato. Logo pensei também, se não é nesta idade quando será? Se há idade para se gostar deste garoto, os dezanove são perfeitos. 

Fui espreitar o cartaz e vi que o David actua logo no primeiro dia do festival, que é também dia de Black Eyed Peas, Camila Cabelo e Ivete Sangalo. Não é o dia perfeito para mim, mas é sem dúvida para a minha filha. É um dia mais familiar, chamemos-lhe assim. E se este ano o cartaz chama por mim, com tanto concerto que quero ver.

Quer se goste, quer não, o mérito ninguém lhe pode tirar. É um artista português e vai estar em destaque, que o Palco Mundo não é para qualquer um. David Carreira junta-se à banda sonora da 9.ª edição do festival, da qual também fazem parte outros grandes nomes da música como Foo Fighters (quero, quero, quero!), The National (também quero, também quero!) e Liam Gallagher (21 de Junho); Post Malone e Anitta (28 de Junho).

Com apenas 28 anos, David Carreira é já considerado um dos maiores nomes da sua geração. Depois de se tornar no mais jovem artista nacional a esgotar uma das maiores salas de espectáculo do país, num concerto 360º (em 2019) na altice arena. Tem mais de 700 mil seguidores apenas no Instagram e vídeos que já reúnem mais de 330 milhões de visualizações no YouTube.

A ver vamos o que se arranja para este Rock in Rio 2020. É sem dúvida o meu festival de eleição

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publicado às 13:25


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