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27/06/2019
Comi as primeiras cerejas do ano.
A minhã irmã veio ajudar a minha filha a dar os últimos retoques no trabalho de final de curso.
#diariodagratidao
26/06/2019
Aquela terrível dor de costas finalmente decidiu deixar-me. Estava difícil.
#diariodagratidao
Bravo, bravo, bravo!!! E não é por qualquer comemoração ou aniversário. É sim pelo excelente e fora de comum que foi hoje o programa "E se fosse consigo?". Se já é um programa que sigo assiduamente, hoje fiquei vidrada do princípio ao fim.
Quem acompanha estas minha andanças aqui pelo sapoblogs, sabe que tenho uma filha surda e que estamos ambas a aprender Língua Gestual Portuguesa. A surdez faz parte das nossas vidas há quinze anos, com todas as dificuldades e conquistas que isso acarreta. Logo este programa tocou-me em particular por abordar um tema que me é sensível.
Uma das coisas que reparei desde o início e durante todo o programa, foi que foram muito poucas as pessoas que deixaram mostrar a cara, assim como as que se mostraram minimamente disponíveis para ajudar ou sequer tentar ajudar a pessoa surda. Vergonha talvez? Se não foi, devia.
Neste programa percebem-se uma série de erros crassos que se cometem vulgarmente quando se fala de surdos ou da comunidade surda:
Surdos-mudos não existem. Os surdos têm cordas vocais e emitem sons, riem, gritam, etc. Os que não falam é porque não aprenderam a oralizar por não ouvirem e são muito poucos. Por sua vez os mudos não são surdos, só não falam.
Linguagem gestual não existe. No nosso País é uma língua (Língua Gestual Portuguesa) e foi reconhecida como tal pela Constituição da República, em 1997 (Diário da República – I Série A – n.º 218 – 20/09/1997 – Lei Constitucional)
Cada País tem a sua língua gestual, tal como a língua falada, até a brasileira é diferente da portuguesa.
A comunidade ouvinte considera a surdez uma infelicidade. Não é de todo, é apenas uma condicionante na vida dos surdos, tal como que usa óculos, ou uma prótese, ou coisa que o valha.
Também constatei alguns factos que me surpreenderam negativamente, como por exemplo o Instituto Nacional de Reabilitação não ter informações ou dados concretos sobre a comunidade surda, como por exemplo quantos são, onde estão, faixas etárias, se trabalham, etc. E é assim que se deliberam leis e medidas entre outros assuntos sobre os surdos.
Neste programa deram a conhecer também reais dificuldades que a comunidade surda enfrenta rotineiramente. Uma ida ao hospital, finanças, segurança social, ou qualquer outro serviço público. Como é difícil até o acesso ao ensino. Devia ser obrigatória a formação de profissionais dos serviços em LGP, mesmo que básica, seria o suficiente para comunicar. Já no que respeita à saúde deveria ser um direito ter um intérprete tal como é ter assistentes sociais e coisas que tais. Porque não LGP como língua nas nossas escolas? É tão válida como inglês, francês, espanhol ou outra.
Os surdos têm de se adaptar à sociedade. Porque não o inverso? Isso acontece com alguns tipos de incapacidade ou deficiências. Colocam-se rampas para incapacidade motora, avisos sonoros para cegos, por exemplo. Infelizmente falta inclusão na sociedade em geral, mas os surdos então são vistos quase como aliens. Os surdos não mordem nem são esquisitos, só fazem muitas caretas e expressões porque isso está associado aos gestos.
Já a educação dos surdos é quase um comédia negra. São obrigados a saber ler nos lábios, embora muitos até o aprendam instintivamente (como aconteceu com a minha filha), são alunos com necessidades especiais educativas, mas os profissionais nesta área são parcos e o número de aulas semanais, quando as há, é mais parca ainda. A educação dos surdos devia ser tão importante como a dos ouvintes. É na e da educação e assenta e depende o futuro de todos os indivíduos. Dela depende o seu percurso e capacidade profissional. Os direitos, tal como os deveres deveriam ser para todos, mas essa é uma realidade longínqua para os surdos.
Pela primeira vez em televisão, no nosso País, houve um debate protagonizado na íntegra por pessoas surdas. Acredito que com este programa as pessoas surdas deste País se tenham sentido ouvidas.
E para a Sic, não vai nada, nada, nada? Tudo!!! Parabéns pelo "E se fosse consigo?" de hoje pelo tema que abordou.
O programa inteiro pode ser visto aqui.
25/06/2019
Grata pelo tema e abordagem do programa de hoje da SIC, "E se fosse consigo?".
#diariodagratidao
Ontem pintei o cabelo. A tinta, da Schwarzkopf, estava comprada há mais de um ano, aproveitei uma promoção de 50% de desconto, numa altura em que os muitos cabelos brancos já me andavam a encanitar, mas andava a fugir de pintar e a ponderar aceitar o grisalhar. Fui vencida, eram já muitos e senti estavam a começar a pesar na imagem. Para além do que já ia sentindo, todos à minha volta se metiam comigo por causa dos cabelos brancos. Sugeriram até que mudasse de tom. Optei pela cor 4.0, a mais parecida possível com a minha cor natural, só assim me fazia sentido.
Não gostei nada do processo de pintar o cabelo, a falta de jeito é tramada. Valeu-me o meu marido que deu um auxílio precioso e com toda a paciência do mundo me aplicou os produtos nas várias fases. Não gostei principalmente do cheiro muito forte do produto, que se espalhou pela casa toda, nem do tempo de espera para o dito actuar. Coisas minhas que para além de um olfacto quase de cão, tenho muito pouca paciência para o que quer que seja. Já do resultado estou a gostar muito. O cabelo ficou leve, solto, brilhante e muito bonito (gaba-te cesto...). Ficou assim:
24/06/2019
Chegar inteira ao fim do dia que passei cheia de dores de costas que quase não me deixavam andar, depois de um jeito que dei ontem a tentar levantar-me. Que noite e que dia terríveis.
#diariodagratidao
Há cerca de dois meses escrevi este post sobre o desafio de leitura a que me propus este ano. A verdade é que tenho lido bastante e apetece-me ler cada vez mais. Em detrimento das redes sociais ou outras distracções que tais, tenho lido muito mais. Para além de ler mais tenho-me preocupado em ler melhor, isto é, mais qualidade. Sempre me lembro de ter cuidado com a qualidade das leituras, agora dou por mim a preocupar-me mais ainda. Tenho em conta a classificação da goodreads, as opiniões, comentários e críticas, mas também os autores que prezo. Também tenho lido mais autores portugueses, também tenho descoberto livros que anteriormente nem me passava pela cabeça ler.
Depois de uns tempos meia adormecida, acordei para recuperar as leituras perdidas . Entretanto a minha lista "want to read" não pára de aumentar.
23/06/2019
Voltar a ter os cabelos castanhos, sem brancos. Uma decisão que andava a adiar há cerca de dois anos.
#diariodagratidao
22/06/2019
Dar sangue. A sensação de praticar uma boa acção. Uma atitude tão fácil e que contribui para um bem maior.
#diariodagratidao
21/06/2019
A simpatia e profissionalismo da funcionária da secretaria da escola do meu filho, quando fui fazer a matrícula para o próximo ano lectivo.
Levar a minha filha a uma entrevista, a ver se fica a trabalhar depois do estágio terminar.
O tio ir ter connosco e comermos um gelado na Nannarella. O que eu fui descobrir... são bem bons os ditos.
Primeiro dia de verão, a minha estação do ano preferida.
#diariodagratidao
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
Sem dúvida que não é nenhuma tragédia, há coisas m...
Em primeiro lugar, as melhoras! O fato de já ter u...
No Lidl não vi ainda produtos sem glúten, no Merca...
poderá o pao (pois, e derivados ) ser o principal ...