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Desde que tenho a E. a trabalhar lá no gabinete que aproveito muito melhor as minhas horas de almoço. Se dantes me deixava ficar pelo gabinete e comia qualquer coisa enquanto passava os olhos nas notícias, blogs, facebook e instagram entre outros, agora levo sempre almoço feito de casa e fazemos sempre qualquer coisa, desde passear nos jardins, espreitar as lojas das redondezas e principalmente a livraria, ver exposições ou ir até à beira rio. E que bem que isto me tem feito. Precisava mesmo de alguém que me espicaçasse. Que partilhasse gostos, interesses e ideias.
No verão, quando a comida não pede aquecimento, fizemos questão de almoçar nos jardins. Achava eu que era loucura, qual quê. A quantidade de gente que faz o mesmo e não são só turistas. A parte engraçada são as bichezas, gaivotas, patos, pombos e pardais, a meterem-se com as pessoas a ver se lhe toca alguma coisa. Espertos, acabam quase sempre por lucrar qualquer coisa. Agora com frio e chuva já não apetece nem dá. Isso sim seria loucura.
Ontem tal como temos feito sempre que há sol, íamos dar a nossa voltinha, quando reparámos que não havia fila para os Jerónimos (coisa inédita desde a primavera até para aí a semana passada) e pensámos ir lá espreitar. Sem bem pensámos, melhor o fizemos. Visitámos a igreja, que por incrível que pareça, eu já não visitava há mais de vinte anos. Continua linda, devo dizer. Que igreja imponente. Como é possível há centenas de anos fazer-se um monumento como aquele (bem sei que outros há).
A partir da próxima semana passamos a ter uma hora de almoço ao invés da actual hora e meia, ainda assim não deixaremos de aproveitar da melhor forma as horas de almoço.
(Companheiros de almoço no verão)
(Neste dia sucumbimos ao pecado da gula à sobremesa)
(de ontem, a igreja dos Jerónimos)
É certo e sabido que não fã do Natal, não é de hoje é de sempre. Mas não é por aversão, acho que é um exagero o Natal chegar mais cedo a cada ano. Ainda estamos no rescaldo das férias e já há um ou outro sururu sobre o Natal. Chegados a finais de Outubro e depois em Novembro já é Natal por todo lado: lojas, centros comerciais, ruas, etc. O apelo ao consumismo é impressionante. Ainda não é Dezembro e já estou cansada. Tenho alguns colegas de trabalho que já fizeram a árvore de Natal, assim como alguns instagrams que sigo mostram orgulhosamente as ditas, como se o Natal fosse já amanhã. A árvore de Natal, diz a tradição, deve fazer-se no primeiro domingo do advento, que é quatro semanas antes do Natal. Será tudo pressa? O Natal não se vive à pressa, pelo contrário. O Natal é uma celebração, a do nascimento de Jesus, e nos dias que correm poucos são os que se lembram disso. As pessoas vivem na loucura e pressa desenfreadas, a ver que gasta mais e dá o melhor presente, desvirtuando o significado das lembranças do Natal.
Para mim o mês do Natal ainda está para vir, a árvore faz-se no ínicio de Dezembro (a bom rigor, este anao seria a dia dois) e é durante esse mês que sinto o Natal. Gosto de ver as luzes nas ruas, gosto da comida e dos doces de Natal, mas não o faço à pressa, isso incomoda-me.
Também se diz que o Natal é quando o homem quiser, eu confesso que não concordo. E à pressa então, muito menos.
Foi preciso chegar a esta idade para descobrir que afinal gosto de dióspiros. Cada maluco com a sua pancada. Mas eu explico. Em miúda lembro-me de a minha avó comprar dióspiros e de mos dar a provar, detestei. Eram moles, cheios de fios e deixavam uma sensação de aspereza na língua e na boca. Blhec!
Este ano vi uma colega, ao almoço, comer uma fruta cor de laranja, durinha e com um cheiro muito agradável. Perguntei-lhe o que era. "São dióspiros!", disse com alguma surpresa do meu desconhecimento. Mas os dióspiros não são moles?, perguntei eu ainda mais surpreendida. Lá me explicou que são dióspiros de roer, e deu-me a provar. Adorei. Na vez seguinte que fui ao supermercado, ao invés de nem para eles olhar, fui à procura dos ditos de roer, e lá estavam eles. Comprei três a medo. Seriam mesmo iguais aos que tinha provado? Pois que eram. Desde aí sempre que vou às compras lá venho com os meus dióspiros. Tem sido um fartote. "Quem não sabe é como quem não vê", diz o ditado e mais uma vez certíssimo.
Tudo sobre os dióspiros de roer, Perssimon de seu nome aqui.
O vizinho da frente voltou. Ou melhor, não é bem voltou que não é o mesmo, mas tenho de novo um porta aviões fundeado no Tejo mesmo em frente a minha casa. Este é o USS Harry S. Truman e tal como o anterior é um "bicho" de tamanho respeitável, imponente mesmo. Chegou ontem e está por cá até dia 14. É todo um corropio no Tejo. Cacilheiros para trás e para diante, ininterruptamente, navios militares e civis, tudo acontece. Pena o tempo estar miserável, hoje praticamente nem se vê devido ao temporal. Ficam as fotos que tirei ontem.
Como fã que sempre fui de Queen e de Freddie Mercury, quando soube que este filme ia acontecer, fiquei logo na expectativa para o ver. E assim foi, na passada quinta-feira à tarde fui com marido e filho ver o filme. Adorei!!! Digam o que disserem, com algumas críticas menos positivas, com alguns factos fora de data, eu adorei o filme. Matei algumas saudades do Freddie Mercury e fiquei a saber de coisas de que desconhecia sobre a vida dele e do percurso dos Queen. Lembrei tantas coisas, inclusive o quanto me custou saber da morte do Freddie, até chorei.
À noite fizemos uma viagem pelo imenso repertório da banda, dei a conhecer aos meus filhos algumas da minhas músicas favoritas. Vimos vídeos e revi a fantástica actuação dos Queen no Live Aid em 1985.
Que filmaço. Recomendo. Eu irei rever quando estiver disponível em DVD.
Confesso que estou fã deste programa. Já tinha visto o Married at First Sight UK e Austrália, onde houve casos de sucesso nos casamentos. Loucura ou não, eu gosto muito, aliás não perco um episódio. Se por um lado me custa a entender o que leva aquelas pessoas a casarem com desconhecidos, só baseado na escolha de "especialistas", por outro penso e porque não? Relações improváveis podem ter tudo para dar certo. E por mim falo, que estou casada há seis anos com o aquele que era, já depois de nos separarmos, o melhor amigo do pai dos meus filhos.
No Casados à Primeira Vista há toda a envolvência de um programa que proporciona experiências extraordinárias, que leva ao romance, tudo o que pode ajudar a cimentar uma relação, assim haja vontade. E depois há que cair na realidade e ser capaz de levar o barco a bom porto, que a vida não são só rosas, bem se sabe. Aguardo com expectativa os próximos programas a ver o aquilo dá.
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
Sem dúvida que não é nenhuma tragédia, há coisas m...
Em primeiro lugar, as melhoras! O fato de já ter u...
No Lidl não vi ainda produtos sem glúten, no Merca...
poderá o pao (pois, e derivados ) ser o principal ...