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E cada notícia a cada directo o meu coração aperta mais um bocadinho, a minha pele fica em modo pele de galinha, fico com os olhos marejados de lágrimas que teimam em querer sair. Que horror. Que ano terrível este. Quase há dois meses a arder consecutivamente, com mais ou menos intensidade, mas sempre a arder. Pessoas, casas, animais, palheiros, campos de cultivo, vidas inteiras que se esfumam, um sem fim de fogo que não pára. Hoje mais uma vez as imagens são aterradoras. Os meus pensamentos estão com aquelas pessoas e com o sofrimento por que passam e que ninguém, mas ninguém consegue dar o devido valor, só quem já passou por tal. 

Os noticiários abrem com as imagens que não se queriam ver, mas que são a realidade brutal do nosso País. Aldeias inteiras evacuadas a fugir ao fogo. E tantas aldeias que são defendidas pelos seus habitantes porque a ajuda dos bombeiros demora tempo demais a chegar. Não fossem os habitantes e as perdas seriam bem mais. Que ano terrível este.

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publicado às 21:25

A minha saga dos manuais escolares foi destacada pelo Sapo Blogs. Fico sempre contente com um destaque e este tema acho que vai ser comum a muitas pessoas. Obrigada sapinho!

IMG_0172.jpg

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publicado às 21:20

Princesa Diana

10.08.17

Vi há instantes a reportagem especial do Jornal da Noite da SIC sobre a Princesa Diana. Aquilo comoveu-me, dei por mim com os olhos marejados de lágrimas na parte final do documentário. A morte da princesa é um daqueles acontecimentos que nunca irei esquecer. Lembro-me perfeitamente onde estava e o que estava a fazer quando ouvi a notícia do acidente e pouco tempo depois da sua morte. Vinha na viagem de regresso de férias do Algarve. Umas férias fantásticas, por sinal, na praia da Manta Rota. 

Admirava-a na altura e admiro-a ainda hoje. Em tão pouco tempo de vida fez o que muito poucos fazem numa vida inteira. Tivesse a humanidade outras Dianas e este mundo seria muito melhor. Mesmo com uma vida tão conturbada conseguiu dar sempre o melhor de si. Lutou por causas tão nobres e enfrentou a humanidade para as defender. Fossem as minas ou os sem abrigo. Era sem dúvida "a princesa do povo". Viveu o inferno em vida num casamento infeliz e com o estafermo dos paparazzi, que terão quiçá originado a sua morte.

Ser humano fora de série e ainda por cima linda de morrer. 

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publicado às 22:11

De há alguns anos para cá, que a cada início de ano lectivo recorro aos bancos de manuais usados. Sigo as dicas do site Reutilizar.org e tenho-me safado bem. Mas este ano a coisa não está fácil. Na segunda-feira fiz a minha primeira incursão na saga dos manuais, fui a um dos parceiros do Reutilizar e bati com o nariz na porta. Era uma papelaria (onde já fui em anos anteriores) e já não existe, está fechada e com ar de abandono, deve estar fechada há meses. Pensei para com os meus botões - quem mandou ires à confiança e não confirmares se os locais para as trocas ainda são os mesmos? Conforme pensei, assim fiz antes de ir a outro sítio. Parceiro e endereço confirmado, terça-feira lá fui eu, nova busca e de novo nariz na porta. Ou melhor o local existe, só que com nova cara (agora pertence a um grande grupo de distribuição) e já não é ponto de troca de livros usados. Lembrei-me das bibliotecas municipais e liguei para a que me fica mais próxima. Diz que tem livros sim, mas muito poucos, também recebe mas apenas edições a partir de 2015 devido às alterações dos programas curriculares dos últimos anos. Ainda assim, ontem tentei a minha sorte. Não correu bem, sorte não é o meu forte. Levei livros usados que tinha, mas não trouxe nenhum.

Isto da reutilização dos livros estar a crescer tornou-se uma ameaça brutal para as editoras. Resultado, entram em acção os "lobbies" (não sei se é assim que se escreve), o ministério da educação dá uma ajudinha, e vá de estabelecer novas metas curriculares e lixar os pais e encarregados de educação que se vêm obrigados a comprar manuais novos. Mesma matéria umas páginas mais à frente ou mais atrás, troca capítulos e disposição dos mesmos e voilá, os manuais usados vão deixando de ser válidos cada vez mais. A rede de reutilização deixa de fazer tanto sentido pois é cada vez mais difícil reutilizar.

Outra das grandes tendências é a venda de manuais usados em tudo o que é site de vendas. Correndo o risco, quem compra de comprar manuais desactualizados. Eu não compra aqui, nem vendo, é uma opção.

Para já não desisto de continuar a minha saga pela busca de manuais usados. Alguns dos locais de trocas que conheço estão fechados durente o mês de Agosto, mas lá irei quando abrirem. Entretanto já comecei a fazer contas à vida e comparações de preços nas livrarias online e afins. A ver o que isto vai dar.

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publicado às 13:48

Recebi um email com esta campanha e num ano tão terrível como está a ser este, no que toca a incêndios, achei importante divulgar. Todas as ajudas são poucas, espero é que os contributos cheguem ao destino certo. Quero crer que sim, a causa é nobre, e está directamente envolvida a Liga dos Bombeiros Portugueses.

Bombeiro dos pés à cabeça.jpg

«Bombeiro dos pés à cabeça» é o nome do livro infantil lançado pelo Grupo Os Mosqueteiros, detentor em Portugal das insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady. O livro resulta de uma parceria entre um dos maiores Grupos da distribuição nacional e a Liga dos Bombeiros Portugueses. O objetivo da campanha é sensibilizar e envolver os mais novos para a prevenção dos incêndios e em simultâneo ajudar a angariar fundos para a compra de equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais para os bombeiros portugueses.

A mecânica da campanha é simples: entre 1 a 31 de agosto, com a compra de um exemplar da história da bombeira Rita, por 1,99 € os portugueses vão estar a contribuir esta nobre causa que toca todos a nós. A história agora lançada estará à venda nas 313 lojas do Intermarché, Bricomarché e Roady de norte a sul do país.

João Magalhães, administrador do Grupo Os Mosqueteiros explica como tudo surgiu: «Os Bombeiros são pilar fundamental no apoio às comunidades onde estamos inseridos e por isso são também uma causa muito próxima do Grupo Os Mosqueteiros. Este ano focámo-nos na temática da prevenção e da preservação da floresta, um tema que tem sido muito debatido, infelizmente não pelas melhores razões. Queremos de alguma forma contribuir para que haja uma mudança nas mentalidades e atitudes de quem usa a floresta e acreditamos que essa mudança deve começar, desde logo, nas novas gerações. Foi exatamente neste contexto e com a ajuda da Lara Xavier, autora do livro, da Raquel Santos, ilustradora e com o contributo fundamental da Isabel Silva no prefácio, que editámos “Bombeiro dos pés à cabeça”, uma história inspiradora que explica que todos nós podemos ter um papel ativo para evitar um incêndio e que por essa razão todos deveremos ter um pouco de bombeiro. Com este projeto pretendemos ainda fomentar a leitura, o imaginário das crianças e claro angariar o maior número de equipamentos de proteção individual de combate aos incêndios florestais e assim proporcionar melhores condições de trabalho a quem nos ajuda. No fundo dar um pouco de nós a quem dá a vida por nós.”

Jaime Carlos Marta Soares, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, acrescenta: «Pelo quarto ano consecutivo o Grupo Os Mosqueteiros apoia os Bombeiros portugueses com uma campanha nacional que irá permitir a renovação de equipamentos de proteção individual de combate a incêndios florestais, um material essencial para a segurança dos nossos Bombeiros. A relação do Grupo com a Liga não é de agora. No passado foram entregues viaturas de combate a incêndios florestais e desde 2014 que o Grupo tem sido um aliado fundamental na renovação dos equipamentos tendo até ao momento entregue 1255 fatos completos. Saliento ainda a relação forte e direta que as lojas do Grupo Os Mosqueteiros mantêm, durante todo o ano, com as corporações das regiões onde as suas lojas estão implantadas, um apoio que se repercute na comunidade e que é transversal de norte a sul do país».

A campanha, agora lançada é realizada em parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, conta com o apoio de Manuel Luís Goucha e Isabel Silva enquanto embaixadores e prefácio da apresentadora.

 

Recorde-se que o Grupo Os Mosqueteiros é um dos maiores grupos de Distribuição mundiais multi-insígnia que opera em quatro países europeus. O Grupo está em Portugal há mais de 25 anos e conta atualmente com 313 pontos de venda distribuídos por mais de 180 concelhos. O Grupo tem um modelo de gestão diferenciador, composto por 231 empresários independentes que são donos e responsáveis, na íntegra, pela gestão de cada ponto de venda. Em 2016 o volume de negócios do Grupo em Portugal foi de 2 mil milhões de euros.

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publicado às 20:17

Os meus filhos foram passar uns dias com a minha irmã, aliás com a minha irmã e o namorido. Foram poucos dias, mas valeram por muitos. Pelo meio fartaram-se de me enviar fotos, bem hajam as novas tecnologias. Vieram cheios de histórias para contar, num entusiasmo que só visto, tudo o que possa escrever ficará muito aquém da verdade. Foram dias de novas experiências, de novos hábitos e rotinas. Praia, campo, piquenique, visita ao posto da GNR onde o namorido trabalha (sentido que há agente da autoridade no pedaço), novos locais, passeio de barco, passeio na caravana, andar de mota, um sem fim de memórias boas e inesquecíveis. E que bom saber que os meus filhos constroem memórias assim. São das melhores coisas da vida. Eu tenho imensas dos tempos de infância e adolescência, particularmente com os meus avós nos Verões que íamos à terra. Memórias que são um bálsamo para a alma a cada lembrança.

Foi uma primeira vez com tudo para quererem repetir. Crianças e tios de coração cheio. 

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publicado às 21:31

Esta sexta feira consegui finalmente arranjar as unhas, ao fim de mais de um mês. Por cinco vezes que tentei, durante esse tempo, sem sucesso. Sempre cheio, a cada vez que ia. Nunca tal me tinha acontecido. É o que dá só conseguir ir à manicure/cabeleireiro de centro comercial por ter horários possíveis para mim. Por azar o local onde vou não faz marcações de manicure, portanto é à sorte ou com grandes períodos de espera. Sorte essa não abunda para estes lados, esperar às vezes mais de uma hora, não tenho paciência. Na sexta à saída do trabalho, meio desesperançada, arrisquei e fui até ao centro comercial, já disposta até a esperar um bocadinho se fosse preciso, eu já não podia era olhar para as mãos de feias que estavam. Curiosamente não estava quase ninguém. Finalmente deixei de parecer quase um ogre. Tivesse eu algum jeito para a coisa e remediava, mas sou mesmo um zero à esquerda, a solução foi ir cortando, para não estar tão mal, mas estava. Gosto tanto de ter as manitas arranjadas!

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publicado às 20:53

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