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Faço quarenta e dois anos. Qua-ren-ta-e-dois. Isto custa um bocadinho. Já são mais os que já passaram do que os que estão para vir. E não sei bem como é que isto aconteceu, ou melhor, até sei, custa-me é a crer. Mais uma volta, mais uma viagem no percurso da vida. Vida que é feita de bons e de maus momentos, mas é assim que tem de ser. Os maus é que podiam não ser tão ruins nem tantos assim, mas cada um tem o seu destino marcado, há que saber levar a vida da melhor forma possível.
Hoje até calha a ser fim-de-semana, portanto não é dia de trabalho, o que raramente acontece. Vamos lá então aproveitar o dia, que se quer de comemoração, afinal estar viva e com saúde é um privilégio, a idade que se dane.
Se por um lado a idade mói, por outro trás algumas vantagens. Uma delas, é que faço o que me apetece sem obrigações, e mais uma vez apetece não me apetece confusão, apetece-me sim estar juntos dos meus filhos e marido. Assim será.
Pouco mais de um mês depois os incêndios voltam a lavrar em grande força no centro do país. Mação, Sertã, Proença-a-Nova, Penacova, Coimbra, etc. O inferno desceu à terra mais uma vez. Acabei de ver nas notícias que mais uma vez, há aldeias inteiras evacuadas, mais uma vez já arderam casas, mais uma vez há pessoas que perdem tudo o que conseguiram numa vida inteira. Mais uma vez me questiono, como é que se sobrevive depois disto?
Tenho uma grande amiga e a sua família na aldeia de Relva da Loiça, concelho de Proença-a-Nova, a viver este drama com as chamas à porta de casa. Tentam da forma que podem salvar os seus bens e animais. Tem sido uma aflição. As imagens que ela tem partilhado dos últimos três dias são aterradoras. E não há jeito de acalmar. Para ela e para todos desejo com todas as minhas forças que tudo corra pelo melhor.
Fotos Anabela Delgado
Entretanto os nosso governantes, dirigentes e afins continuam a discutir o sexo do anjos sobre a imensa tragédia de Pedrogão Grande, num desrespeito inqualificável por quem tanto sofreu e tanto perdeu. E entretanto a ajuda financeira que todos se reuniram para angariar ainda não chegou a quem de direito. É triste. Valham os voluntários anónimos e todos os que trabalharam para ajudar no terreno quem tanto precisou, precisa e continuará a precisar nos tempos mais próximos.
Foi com perplexidade que ouvi hoje ao fim da tarde a notícia da morte do vocalista dos Linkin Park, Chester Bennington. Caramba, é mais novo do que eu, tem uma carreira de sucesso, família, deixa seis filhos, acabou de lançar um novo álbum e com uma tour na estrada. Bem sei que o álcool e as drogas estiveram muito presentes na sua vida, mas ainda assim tinha quase uma vida pela frente. Entretanto as notícias foram evoluindo e já se fala em suicídio. Mais perplexa fiquei e triste, muito triste. Mais um dos meus preferidos que se vai. What have you done Chester?
Esta é talvez a minha preferida
Para além de outras, quase todas, vá.
A minha menina mulher faz dezassete anos! Caramba, dezassete, custa-me a crer, mas é um facto.
Foi um ano e tanto. O que esta filha cresceu, amadureceu e ganhou estaleca para o que está para vir. A transição para o ensino profissional, que ao início tanto me preocupava, afinal foi uma decisão mais que acertada, que só pecou por tardia. Foi um ano difícil, mas ao mesmo tempo tão bom. Foi um ano de amor e desamor, de novas pessoas e novas amizades, novas realidades também. Ganhaste confiança, responsabilidade, auto estima, tornaste-te tão mais independente. Que orgulho!
És uma adolescente fora de série, a tua vida nunca foi de facilidades feita, mas nem por isso tens as tolices parvas de outros adolescentes. O mais difícil é mesmo o relacionamento com o teu irmão, mas é recíproco que ele também é bem torto quando quer. E os nervos que isso me dá, senhores, só me apetece espancá-los aos dois.
Na música é fã confessa de David Carreira, Harry Stiles e Shawn Mendes. Se por um lado gosta de ler Nicholas Sparks, por outro adorou o Diário de Anne Frank e lê Isabel Allende.
Muitas vezes tenho receio de não estar à altura das suas expectativas, de não ser a melhor mãe, mas por ela movo montanhas se preciso for. Há um ano escrevi este texto, é como se fosse hoje.
Parabéns filha do meu coração!!!! É uma idade linda, aproveita cada instante.
O que de melhor fazer durante as férias? Acordar cedo, claro está, tal como todos os dias do ano. Só eu mesmo. Que não sou garota de dormir muito, é um facto, mas gostava de conseguir aproveitar estar de férias para dormir mais um bocadinho. Tenho dias em que me custa horrores levantar para ir trabalhar, nos fins-de-semana e férias é isto, acordo cedo só porque sim.
Quando os miúdos eram pequenos e acordavam cedíssimo, como quase todas as crianças pequenas, pensei tantas vezes: quando é que os miúdos crescem para me deixarem dormir mais um bocadinho de manhã? Agora que já são crescidos (neste momento ainda estão os dois a dormir) eu não durmo mais por isso. Ele há coisas curiosas mesmo.
E o mais grave é que não me apetece particularmente. E estamos quase a meio de Julho. Entre o cansaço dos últimos tempos, a Bárbara que teve aulas até à passada sexta-feira, e a minha falta de vontade e paciência, a praia tem mesmo ficado para trás. Nem por estes dias que estou de férias me apetece. Entrar de férias doente também não é um grande incentivo.
Não me apetece a confusão, não me apetece o vizinho do lado a falar alto e o outro logo a seguir a gritar com as crianças, já para não falar dos grupos de adolescentes parvos e exibicionistas a ouvir música alto, ou coisa que o valha. Não me apetece a logística da coisa, pegar no carro, o estacionamento complicado, a praia cheia de gente, enfim. Não me apetece pronto. Isto para ir à praia mais perto de casa. Claro que há sempre a opção de ir um bocadinho mais longe, que também significa acordar mais cedo, para não chegar na hora do maior calor. Para ir mais longe a logística também aumenta, guarda sóis, farnel, etc. Tudo o que não me apetece, ando mesmo nhéca.
Foi dura, tão dura que estive completamente afastada do mundo à minha volta. Não vi notícias, não fui ao facebbok, não li blogs, nem nas leituras do sapo blogs, onde adoro seguir os meus blogs de eleição.
Trabalhei até tarde todos os dias, sempre com aquela sensação de que as horas de trabalho do dia não me chegam para todo o trabalho que tenho, para conseguir deixar tudo o mais orientado possível para quem lá fica. Foi uma contagem decrescente alucinante para as férias. Finalmente, que sufoco, eu estava mesmo a fazer tilt. São férias "curtas", só uma semaninha, mas são férias e vão saber-me pela vida. Vou aproveitar da melhor forma mesmo estando só com os miúdos, que férias em família só quando forem as férias "grandes" no final de Agosto.
E que melhor pode acontecer a quem entra de férias? Ficar doente, claro está. Passei um fim-de-semana de molho com uma constipação do camandro. Já dizia o outro: Eu cá não acredito em bruxas, mas que as há, há.
Se a tragédia brutal dos incêndios, particularmente o de Pedrogão Grande, já era grave o suficiente, infelizmente conseguiu ficar ainda pior. A maldade humana é inqualificável. Assaltaram casas das povoações que foram obrigadas a fugir do fogo. Como é que são possíveis tais actos? No meio da desgraça e aflição de quem fugia para salvar a vida, outros houve que invadiram e roubaram as suas casas. Sem palavras... Fiquei em choque, mais ainda que em choque já estava com esta tragédia.
Pena tenho que não tenham sido engolidos pela força do fogo, esses sim sem dó nem piedade. Mas a esses pelos vistos nada acontece. Muitas daquelas pessoas ficaram sem nada, foram vidas inteiras que se esfumaram literalmente. Continuo a questionar-me, como é que se sobrevive a isto?
Pura verdade! E concordo com escrever “desgraça” e...
Sem dúvida que não é nenhuma tragédia, há coisas m...
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