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Este ano pela segunda vez desde que estou no meu trabalho, e já lá vão mais de vinte anos, não fui trabalhar nos Dias da Música em Belém (a outra foi por causa de uma gravidez de risco). O cansaço falou mais alto, resultado de tantas horas e tanto stress em que tabalho ultimamente. E que bem que me soube não trabalhar este fim-de-semana. Não deixei de ir, mas fui apenas como espectadora. Vi cinco concertos e muito bons, passeei pelo mercado CCB (onde comprei um saco tãooooo giro), pelo CCB, vi actividades livres, estive à conversa com quem trabalhava, etc. Quando estou a trabalhar não consigo ir aos concertos, este ano deu para tudo. 

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publicado às 21:58

Hoje foi dia de reunião na escola do mais novo. Sendo uma reunião de final de período, longe de mim sequer pensar em faltar. Se se marca uma reunião, é porque há assuntos de importância a tratar. Infelizmente cada vez mais acho que estas reuniões são uma verdadeira paródia, pelo menos as do mais novo. A directora de turma não tem as informações necessárias para responder às questões dos pais / encarregados de educação, aborda assuntos que depois não sabe desenvolver, etc. Que esta DT não tem grande jeito para isto eu já sabia, pois já no período passado precisou do auxílio de uma professora mais experiente. Hoje então foi demais. Os meninos têm uma ida ao teatro agendada no âmbito da disciplina de português, ao que os pais perguntam - Qual teatro e onde é? Resposta: não sei bem vou perguntar e depois informo. Oi?! A sério que a DT disse isto? - pensei eu. É verdade, disse mesmo. Felizmente a outra professora sabia qualquer coisa, juntando mais umas informações que uma mãe já tinha, lá se obteve a resposta. Outro exemplo, uma actividade no âmbito da disciplina de educação física, taça CNID, ficamos sem saber de que se trata.

Quando não é a DT são os pais que colocam questões absurdas, outros que levantam questões antes de tempo, ou não questões pura e simplesmente. E o tempo que se perde com isto? Isso é que e perturba. Se aquela gente sai cedo, eu infelizmente não. Uma reunião às 17H30, ou mesmo às 18H00, implica sempre faltar a pelo menos duas horas de trabalho, e muitas vezes ainda regresso e trabalho até às nove ou dez da noite.

Ai, a que dia é que isso calha? Olhem para o calendário, por favor! Ah, os meninos têm teste no dia do teatro, como vai ser? O teste é de manhã, o teatro à tarde, em que é que uma coisa invalida a outra? 

Com pais assim, confesso que não me surpreende o comportamento e a postura das crianças dos dias de hoje, lamentavelmente.

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publicado às 21:51

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 Este é o livro que me acompanha por estes dias. Absolutamente maravilhoso.

A sabedoria vem com a idade, com a velhice, e suspeito que nos come os órgãos pois quanto mais sabemos das coisas, mais o fígado se queixa, mais os rins têm insuficiência, mais o coração pára. A sabedoria come tudo.

 

Há já algum tempo tinha curiosidade de ler um livro de Afonso Cruz, tudo o que ouvi e li sobre ele me aguçou essa curiosidade. Este livro merece tanto uma leitura atenta e cuidada. Sui generis, sem dúvida, mas quando não o estou a ler tenho as personagens e a história na cabeça, vivo e revivo as páginas que já li. Recomendo.
 

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publicado às 19:23

Vi esta semana o programa "Vidas Suspensas" na SIC, que aborda um tema muito sensível, a alienação parental. Só do que vi nos primeiros minutos, fiquei chocada com as acusações de que aqueles pais são alvo. A maldade humana não tem limites de facto. Chocam-me brutalmente os casais que no divórcio ou separação não olham a meios para atingir o fim, usando e abusando dos filhos como armas e em jogos emocionais contra os pais. 
Também eu me separei do pai dos meus filhos, num processo que foi tudo menos fácil (acho eu que nunca é...), muito difícil até, mas os miúdos ficaram sempre de fora das nossas desavenças ou conflitos. Já lá vão dez anos e da minha boca os miúdos nunca ouviram ou hão-de ouvir falar mal do pai. São coisas dos adultos, que benefício isso lhes poderá trazer, ou o que é que isso lhes interessa? Não lhes minto, dou a minha opinião ou conselho quando o pai tem atitudes menos correctas (e infelizmente são algumas), da mesma forma que sabem que o pai não ajuda grandemente. Mais pormenores são informação desnecessária. Agora "envenena-los" contra o pai, nunca, e se alturas houve que isso me foi bem difícil. Mais difícil foi saber o que sofreram e ainda sofrem os meus filhos com a nossa separação (por mim sei que isto nunca se esquece e mesmo aos 42 custam muito as lembranças do passado). Fui e sou sempre a primeira a promover o relacionamento entre eles. Nunca em qualquer circunstância privei os meus filhos de estarem com o pai, mesmo que não fosse fim-de-semana do pai ou qualquer outro dia. Só não estão mais vezes com o pai por indisponibilidade ou falta de vontade dele. 
Em determinada altura da minha vida aquele homem foi o que escolhi para pai dos filhos, e esse é um facto até ao fim das nossas vidas. Não consigo entender, nem concebo que seja de outra forma a minha postura em relação a isso. 
Se não viram aconselho que vejam. Para ver e reflectir. Numa separação não são só os pais que sofrem, aliás as crianças sofrem muito mais e se forem vitimas destas situações então, nem se fala. Pais alienadores deviam mesmo ser punidos pela gravidade dos seus actos.
O programa na integra aqui: "O pai é mau".

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publicado às 14:31

Ausência

22.04.17

Depois de uma longa ausência (nem tinha noção de quão longa... já lá vão dois meses) decidi que este fim-de-semana me vou dedicar mais ao blog e escrever sobre algumas coisas que me vão na alma e outras sobre acontecimentos dos últimos tempos. 

A vida acontece tão mais depressa do que gostaria, sinto-me tantas vezes tão perdida com a sensação de que estou a vê-la passar ao lado como se de um filme se tratasse, e depois falta-me o tempo para quase tudo, sendo que o blog é o mais prejudicado com isso. 

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publicado às 12:05


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