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Cá estou chegada a mais um aniversário e já são 41. É uma chatice esta cena da idade não parar, ou então podia voltar para trás, tipo aos quarenta voltava para os trinta e nove, ou qualquer coisa do género (não querias mais nada...!)

Não me sinto sequer com quarenta, quanto mais quarenta e um, mas a realidade é que já cá cantam. Não tenho uma única ruga, nesse aspecto tenho até muito bom ar (modéstia à parte), atormentam-me as borbulhas, quase pareço ou pior ainda que a minha filha e as olheiras que teimam em não me largar, nem por nada, mesmo nos dias que durmo um pouco melhor, são mesmo o resultado de muito cansaço acumulado e desta pele cor de lula. Começo agora a ter uma marca de expressão entre as sobrancelhas, resultado provavelmente de muita preocupação e do ar sisudo que trago tantas vezes (raios partam o mau feitio). Da passagem do tempo noto os cabelos brancos, que já vão sendo bastantes, e a maior dificuldade em recuperar do cansaço de dias mais extenuantes, ou das noites mal dormidas. Não estou na minha melhor forma, peo contrário, deixei de correr por causa da anemia e não tive ainda coragem de voltar, estou com peso a mais e com puca vontade de lutar contra isso, mas tem de ser. Que seja um objectivo para os 41, a ver vamos.

Dou por mim a pensar no tempo que me resta para fazer algumas coisas que ainda não consegui e para ser o que quiser. Não que pense em loucuras tipo subir aos Himalaias ou uma travessia do deserto do Saara, longe disso. Preocupa-me pensar que o tempo que me resta é menor do que aquele que já passou, não pela ideia da proximidade da morte, mas sim da falta de tempo para cumprir objectivos. Gostava de ir a Paris e a Nova Iorque por exemplo. Gostava de ter tempo para ter tempo, quase utópico bem sei.

Do avançar da idade, gosto da serenidade que nos trás, gosto do saber dar valor a coisas que aos vinte achava uma tolice, coisas de gente grande. Gosto da capacidade de aprender com as adversidades e também com as coisas boas da vida e até as mais simples. E se a vida nos ensina senhores...! 

Os dois últimos anos não têm sido fáceis, muitos e maus acontecimentos, que deixam as suas marcas. Muitas horas de trabalho em detrimento da vida pessoal e as crianças e o marido ressentem-se disso, aliás, a vida familiar para ser mais precisa. Mas também tive coisas boas, neste último particularmente. Fiz por aproveitar da o mais que pude os momentos livres que tive. Dos acontecimentos que mais me marcaram, o curso de Língua Gestual Portuguesa que amei fazer e a que vou dar continuidade este ano lectivo. 

Diz a minha querida colega Cris e a sua numerologia, que vou entrar no ano pessoal 9. Diz que é um ano de "limpeza", entre o fim de um ciclo e o começo do próximo. Diz que é o momento de me livrar de tudo o que for desnecessário ou estiver gasto pelo uso; especialmente pessoas que não têm mais lugar na minha vida, e que este é o momento de concluir negócios inacabados, de chegar a conclusões, de amarrar pontas soltas e arrumar as coisas do passado. Oxalá que assim seja e que eu tenha o discernimento de cumprir este ano 9 da melhor forma. 

Não me apetecem grandes comemorações, quero apenas os meus bem perto de mim. Este ano quero estar com os meus filhos, que vão chegar das férias do pai, e estar mesmo ali com eles, sem confusão, sem aquela sensação de que não chego para as encomendas. Bastam-me eles e o marido, basta-me um jantar tranquilo, comidinha a pedido, sushi será, um rosé a acompanhar e estarei feliz. 

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publicado às 01:13

Enquanto uns jogam Pokémon Go, eu acho que há tantas outras coisas tão mais interessantes para fazer. Tantas que o difícil vai ser escolher ou então em conseguindo conciliar o óptimo é ir a todas.

Este fim-de-semana e nos próximos dias são repletos de actividades e gratuitas (quase todas), tanto melhor.

Aos Sábados e até 27 de Agosto há Cinema ao Ar Livre na Fábrica da Pólvora. Quero muito ir ver o filme deste Sábado, A Família Bélier. Mais informações aqui. É muito giro e um conceito completamente diferente. Acho de louvar esta iniciativa.

Dias 28 a 31 de Julho decorre o Street Food Emotions no Jardim Municipal de Oeiras. No Sábado faço um dois em um, primeiro vou comer e depois cinema com eles. 

Até este Sábado, dia 30 de Julho decorre ainda mais uma edição do Festival ao Largo no Largo S. Carlos. 

Para quem como eu gosta de videomapping, tem em Oeiras o espectáculo "Memórias de Luz", nos lindíssimos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, dias 5 a 7 de Agosto, e em Lisboa há o espectáculo "Caras de Lisboa", com três apresentações diárias, dias 5 a 14 de Agosto.

É só estar atento aos programas das Câmaras Municipais, com publicações periódicas, Roteiro 30 Dias e Agenda Cultural, aqui concretamente de Oeiras e Lisboa, que me são os municípios onde mais me movimento. 

Há que aproveitar as noites agradáveis que temos tido, e a maré de bom humor de S. Pedro, que em anos anteriores as noites de verão não têm sido grande coisa. 

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publicado às 23:12

Dia dos Avós

26.07.16

Li no blog da Sónia Morais Santos, Cocó na Fralda, e achei que diz exactamente aquilo que penso, a cada palavra, a cada frase. É tão isto:

 

"Os avós não são bem pessoas. São entidades. São património. Quando sabem sê-lo (porque é preciso vocação e talento, não se nasce a saber ser avó ou avô), são preciosidades na vida de todos nós. Amparam-nos, dão colo, brincam, têm paciência e tempo para nós. Tempo, sobretudo, que é algo que parece faltar a toda a gente. 

(...) É a magia da infância que os avós bebem com sofreguidão e retribuem com amor e bolos.

Tenho muita pena de quem não sabe dar valor aos avós. E ainda mais pena dos avós que não sabem dar valor ao estatuto a que chegaram, patamar único, pódio, prémio que a vida lhes dá."

 

Aquilo que sou hoje aos meus avós o devo. Foram dos melhores seres humanos que já conheci, entre as suas qualidades e defeitos (que também os tinham), eram pessoas extraordinárias. Foram eles que me criaram e que fizeram de mim a pessoa que sou hoje. Foram eles que me incutiram os valores que tenho e que hoje também tento passar aos meus filhos (às vezes lutando contra a sociedade em que vivemos e que distorce um bocado esses ditos valores), foram eles que me ensinaram que as pequenas coisas às vezes são tão mais importantes que as grandes. As dificuldades financeiras eram algumas, ainda assim não faltava o essencial. Foram eles que vi fazer enormes sacrifícios para me puderem educar, a vida foi-lhes mais madrasta que mãe. Pessoa humildes e de poucos estudos, mas não os comiam por parvos, isso é que não, e quando o tema era eu, viravam leões a defender a cria, enfrentando até as loucuras da minha mãe. Fizeram por mim o que ela não fez. Percalços da vida que agora não vêm ao caso. 

As manhãs eram a ouvir o "Despertar" da Renancença e quuando chegava da escola, ao almoço, era "religioso" ouvir os "Parodiantes de Lisboa". A minha avó adorava ouvi-los. Lembro-me com carinho dos passeios até ao "jardim dos baloiços" no Campo de Santana que também tinha a zona dos patos (levava-mos quase sempre pão para lhes dar, ou até ao Jardim do Torel onde havia as plantas (árvores será?) com os brincos de princesa que faziam as minhas delícias. Lembro-me de pensar que o Torel era enorme, visto da minha pequena dimensão, e de ficar a cada vez deslumbrada com a vista sobre Lisboa, sentia-me uma privilegiada, aquele jardim, aquela vista mesmo ali ao lado de casa. Lembro-me também das tardes passadas no Centro dos Idosos, onde o meu avô jogava às cartas e a minha avó fazia crochet e conversava com as outras senhoras. Eu acompanhava-os, a diretora concordou, pois não tinham onde me deixar. Ajudava as velhotas a desenrolar e enrolar as lãs

Lembro-me das férias do Inatel, na Foz de Arelho e do meu avô, nadador exímio, me levar nas costas dele a atravessar uma zona onde eu não tinha pé, só para a seguir brincarmos nas "piscinas" onde tinha pé até perder de vista. Nessas férias, dormia num beliche que dava para fazer cambalhotas pendurada na barra da cama de cima, não me cansava daquilo. O dia em que fiz seis anos estávamos precisamente lá, dei cambalhotas de contente, afinal já era crescida, ia para a escola primária no final do verão. 

No verão íamos à terra da minha avó, visitar os meus tios (irmãos dela) o que eu adorava aquilo, era o ponto alto das férias. Tinham os animais, as hortas, os pomares, caminhos sem fim para percorrer entre tropelias e brincadeiras com os primos. Comíamos a fruta apanhada das árvores na hora, íamos às amoras até firamos todos arranhados. A minha tia fazia pão aos Sábados de manhã, levantava-me com gosto às cinco da manhã só para a ver amassar e colocar os pães no forno. Com o resto da massa fazia a minha tia fazia uns pães pequeninos, chamava-lhes brindeirinhas, e quando acabavam de cozer ainda bem quentes colocava-lhes um fio de azeite, era um banquete para mim e os meus primos. Nunca voltei a comer pão saboroso como aquele, um dos sabores da infância que nunca irei esquecer. 

Tantas outras lembranças, o meu avô ou a minha avó, conforme era possível, irem-me levar à escola, tínhamos de atravessar por dentro do Hospital de S. José. Era uma animação ver as ambulâncias, inocência minha, afinal se ali estavam coisa boa não teria acontecido. 

Ir com a minha avó ao mercado do Forno Tijolo (nem sei se ainda existe), subíamos a R. do Intendente e outras ruas que não me recordo e era bem lá no cimo. A minha avó fazias as compras e eu trazia restinhos de legumes para brincar às cozinhas. Às vezes (quando o dinheirinho dava para tal) vínhamos ao Martim Moniz comprar tabletes de chocolate, na altura ali haviam vendedores de rua com chocolates, roupa entre outras coisas que não me lembro bem. Num voltei a comer chocolate tão bom como aquele. 

Tantas e tantas lembranças e tão boas. Fui uma criança feliz. Se calhar não dei aos meus avós o devido valor em devido tempo. A minha avó morreu nova e eu só tinha 15 anos, não reconhecia nada nem ninguém, demência, foram tempos difíceis. A saúde dela nunca foi grande coisa o que fez com que se reformasse por invalidez muito cedo. Depois dela morrer a minha relação com o meu avô que já era especial, ficou mais ainda. Tornámos-nos inseparáveis, cúmplices até mais não. E fomos assim até ele morrer. Ainda conheceu a minha filha, que feliz ficou de ser bisavô. Tinha um jeito tão atrapalhado de lhe pegar ao colo, era maravilhoso ver o ar ternurento dele para ela. 

Foram uns Avós e tanto!!! Que saudades imensas...

Dia dos Avós.jpg

(foto Martisses)

 

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publicado às 20:19

Só me ocorre dizer: está oficialmente tudo louco! Ao que a humanidade chegou. Que loucura, que febre é esta? Longe de mim condenar quem joga e quem gosta deste tipo de coisas, mas se calhar isto já é um bocadinho excessivo (muito, até). Já houve acidentes, já morreram pessoas por causa deste jogo. Pessoas que pura e simplesmente se alhearam da realidade, do mundo à volta delas. Que exagero! No nosso país a PSP e a GNR emitiram comunicados de alerta para quem joga Pokémon Go. As notícias em volta desta loucura são assustadoras:

Sapo.pt

Dn.pt

Ah e tal o jogo até promove a actividade física, as pessoas saem mais de casa, socializam, etc. Se querem mesmo actividade física, vão para a rua passear, caminhar ou correr, mas sem ser com os olhos colados ao telemóvel. Se querem sair de casa e socializar, no verão então, há tantos programas para fazer e muitos deles até gratuitos, feiras e feirinhas, cinemas ao ar livre, exposições, espectáculos, sei lá mais o quê, mas sem os olhos colados ao telemóvel.

Joguem sim, acho lindamente, mas com moderação e ponderação. Este disparate, esta loucura, confesso que não entendo.

 

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publicado às 13:56

"...preço médio dos cabazes de manuais escolares, por ciclo de ensino, que varia entre os 34,7 euros, para o 1.º ciclo, e os 189,1 euros, para o 3.º ciclo." Este excerto da notícia "Quem gasta mais dinheiro nos livros escolares?" é do site da Radio Renascença, mas é um bocadinho igual, mais palavra menos palavra, nos outros sites de informação assim como o que ouvi nas notícias na rádio hoje de manhã.

Mas aqui a grande questão é: como é que me é possível gastar "apenas" 189,1 euros, se nas mais variadas livrarias, onde já fiz a simulação para aquisição dos livros do meu filho que vai para o 7º ano, os valores andam todos à volta de 242,00 a 260,00 euros? E sem contar com as disciplinas cujos manuais são de aquisição facultativa e aproveitando os descontos de aquisição online.

Na mesma notícia pode ler-se também - ""Os manuais deste ano de escolaridade, bem como os respectivos cadernos de actividade, estão também disponíveis (...) nas livrarias", acrescenta o comunicado da APEL." - Ora aqui é que está o cerne da questão, as contas são feitas apenas aos manuais, mas a realidade é que as escolas e professores pedem também os cadernos de actividades, e se os alunos não os tiverem têm consecutivas faltas de material. Os ditos para além de usados para TPC também são utilizados nas salas de aula. Portanto são obrigatórios sem ser. Redundante bem sei, mas é a realidade.

Senhores das notícias não vão só atrás do que diz a APEL porque a realidade desfasa um bocadinho (para não dizer bastante, até).

Este ano tal como nos anos anteriores vou tentar arranjar manuais reutilizados nos bancos de livros escolares, se bem que alguns livros da lista terem a expressão "nova edição", já me dizem que à partida tenho mesmo de comprar novos.

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publicado às 13:17

Refiro-me à nova rubrica do Jornal da Noite da SIC, Passadiço Vermelho, que vi na segunda-feira. Antes tivessem ficados quietos, quando tiveram tal ideia. Um jornal que gosto tanto de ver, aliás eu no que toca a informação só vejo a SIC ou SIC Notícias, e agora com uma rubrica que em nada tem a ver com informação. Para este tipo rubrica já há tantos outros programas nos mais variados canais da família SIC, seria mesmo necessário este andar atrás das férias dos famosos? Com tanta coisa a acontecer por esse mundo fora, para quê o "jornalismo" cor-de-rosa num bloco de informação, e logo no principal do dia. Era tudo o que não me apetecia ver depois de um dia de trabalho de quase doze horas, às vezes mais. Tenho uma vantagem, como chego a casa sempre tarde e vejo a emissão gravada, ando para a frente estes minutos.

Um personagem de outros tempos dizia: "Não havia necessidade", acho que diz tudo.

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publicado às 13:52

Gosto tanto, tanto desta música. 

Gosto muito do David Fonseca e da Márcia então não se fala. Não foi por acaso que, no meu casamento, foi ao som da música dela que fiz a minha entrada. 

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publicado às 22:22

Cansativo, mas muito bom. Nem o facto de me terem batido no carro de manhã me tirou a boa disposição. Só me atrapalhou os planos um bocadinho, porque me roubou quase duas horas de tempo que ontem era precioso.

Foi de aniversário da adolescente cá de casa, e tal como prometido o dia começou com uma ida à manicure com lugar a arranjar sobrancelhas também. Foi um momento tão nosso... E afinal 16 anos já merecem coisas destas, já é uma senhorinha. De caminho compramos a prenda de aniversário do A. e uns calções de banho para o mano, que estava bem a precisar e não se cansava de os pedir. De seguida e depois da peripécia da batida no carro, fomos comprar a prenda, um telemóvel novo escolhido por ela, para substituir o actual que já tem seis anos. Neste entretanto o tempo urgia, pois a tarde prometia agitação com o Manuel a ir à festa de anos do A. no Jardim Zoológico, a Bárbara a ir para o cinema com os amigos e a mãe (eu, portanto) a ter de ir ao supermercado no intervalo de uma coisa e outra, para o jantar em família cá em casa. Quem quer festa, sua-lhe a testa, diz o ditado, é mesmo isso. Gosto tanto de conseguir reunir a família do pai com a nossa nestas ocasiões. O tempo deu para tudo e correu tudo bem. Ao final do dia disse-me: Obrigada mãe, gostei tanto do meu dia de anos. A minha filha estava tão feliz, fiquei de coração cheio. Acabei o dia exausta, confesso, mas feliz também. 

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publicado às 21:38

16 anos de ti

17.07.16

Fazes 16 anos, ainda me custa a crer. Como é que isto aconteceu tão depressa?

Parece que ainda ontem nasceste, depois de uma gravidez muito difícil, de risco para dizer a verdade, sem sabermos bem o que nos esperava depois da ecografia das 20 semanas, que se repetiu um mês depois e que me mandou para casa em repouso absoluto até ao fim. Atraso no crescimento intra-uterino, diziam, a cabeça não tem percentil possível, pequenas alterações, e eu mãe de primeira viagem senti o chão fugir-me debaixo dos pés. O pior ainda assim ficou para depois, aos nove meses da tua vida, Síndrome de Crouzon, foi o veredicto final. A tua vida tem sido tudo menos fácil, diz o ditado que o que não nos derruba torna-nos mais fortes. Acredito nisso com todas as forças do meu ser e tu (e nós - tomara eu que fosse só eu) és a prova viva disso mesmo. Minha menina  quase mulher, meu amor primeiro, meu amor maior. Contigo soube o que é sentir e ter o coração fora do peito, não há dor maior do que quando um filho sofre e a impotência de saber que não está nas minhas mãos poder acabar com esse sofrimento. Quem dera que fosse meu e não teu, quem me dera ser eu a surda e não tu, mas a vida não é assim, resta-me estar cá para ti e fazer por ti até o impossível, se preciso for. 

Já passaste uns valentes maus bocados por seres um tudo nada diferente. A estupidez humana não tem limites. Ainda assim tens uma força e uma coragem para lidar com isso  que me surpreende sempre. 

Como qualquer adolescente de dezasseis anos, às vezes achas que sabes mais do que eu, és teimosa e tens mau feitio, nisso sais a mim. Como dizia o avô Carlos quando eras pequenina, a Bárbara é torta e tem mau feitio. Com o teu irmão é como cão e gato, mas não estão bem um sem o outro. Por outro lado és ingénua, na tua cabeça tudo tem uma explicação, mesmo quando te querem prejudicar. Isso assusta-me, faz-me ter medo por ti. 

Depois de um décimo ano de muito trabalho e muita frustração, embora tenhas transitado, este ano vais para o ensino profissional, não tarda estás a trabalhar, ao ritmo que a vida corre. Bem sei que é assim que tem de ser, tu és um ser independente, a tua vida não me pertence. 

Desasseis anos de ti... Quem me dera que o tempo parasse aqui.

Parabéns filha minha, parabéns miúda gira!!! 

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publicado às 08:00

Os últimos meses têm sido de horror, de terror mesmo, um pouco por todo o mundo, a Europa por nos ser mais próxima toca-nos muito mais, sentimos-nos quase atacados também. 

Da brutal crise dos refugiados que fogem do horror da guerra, da fome, de conflitos sem fim, os ataques terroristas, de que tanto se fala, em França, na Bélgica e sei lá mais, os outros de que quase não se fala, às vezes com direito só uma pequena nota de rodapé (como é que é possível), como no Paquistão, na Nigéria, no Líbano, etc., as catástrofes naturais por esse mundo fora, os ataques de loucura, xenofobia ou homofobia nos Estados Unidos, as crises políticas que levam a condições miseráveis de vida como na América do Sul ou mais grave em  África, que mundo é este em que vivemos?! Qual será o futuro dos nossos filhos? Verdade seja dita que não pudemos viver a medo, mas que me preocupa, confesso que preocupa. 

Já não há hastags possíveis por esta ou aquela situação, tal é a gravidade do que se passa por esse Mundo fora. A única que me ocorre e me parece real é mesmo esta: 

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publicado às 10:02

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