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Foi diferente, chamemos assim. Os meninos estavam no fim-de-semana do pai, que até veio a calhar pois eu estive a trabalhar o dia todo e a minha mãe foi internada para a cirurgia de hoje, para remover uma parte e biopsar o estafermo do tumor. À meia-noite o marido deu-me, incunbido pelo puto, um postal de dia da mãe feito por ele na aula de inglês. Babei. De manhã levantei-me cedo para ir visitar a minha mãe e estar um bocadinho com ela antes de ir trabalhar. Saí às seis da tarde para a ir levar ao hospital e fiquei lá com ela até quase às nove. A ansiedade foi (ainda é) muita, mas tem de ser, são as partidas que a vida nos prega.
Dia da mãe é este, é sempre que se quiser e são todos os outros pois mãe é profissão a tempo inteiro.
Ficou muito aquém do habitual no que toca a vendas de merchandising, que é o que me toca todos os anos. A conjectura do país associado ao facto de não haver produtos novos os para a edição deste ano e a má localização das vendas este ano, levaram a isso. Ainda assim houve público, embora em menor número que o habitual, mas é com imenso gosto que trabalho sempre nos Dias da Música. É tão bom ver gente e mais gente e a a circular por ali, e a variedade de público não pára de me surpreender.
Enquanto houve menos trabalho para uns (nós "vendedeiros") houve mais para outros devido às características de alguns dos espectáculos. No meio de tudo divertimo-nos sempre bastante também. E ainda fui ver um dos espectáculos.
Para o ano há mais "Luzes, câmara, música!" este é o mote para a próxima edição dos DIAS DA MÚSICA EM BELÉM, que acontecerá a 24, 25 e 26 de Abril de 2015.
Hoje foi dia de ir com a minha mãe ao hospital de Santa Maria fazer a preparação da cirurgia que será na segunda-feira. Numa das salas de espera onde estivemos, estava este quadro da Mouraria. Ele há coincidências... poderia ser qualquer zona daquela zona tão característica desta Lisboa que eu amo, mas era exactamente aquela. A minha infância foi vivida ali ao cimo onde aquela escadaria leva, na casa dos meus avós.
Ontem "crashei" oficialmente. Estava no trabalho quando a coisa se deu forte e feia. O dia não começou da melhor forma, eu programo o despertador sempre para as 6h45 para puder fazer um bocadinho de ronha (um mania como outra qualquer) para depois me levantar às 7h00. Isso ontem não aconteceu, não sei nem como não, provavelmente dei uma cacetada no despertador quando tocou a primeira vez e não mais dei conta de nada. Resultado acordei já eram 7h14 e quando me levantei para além das tonturas, tinha uma dor de cabeça daquelas que até me custou abrir os olhos. Atrasada não tive muito tempo a perder, lá me recompus e me despachei. Crianças na escola e segui para o hospital com a minha mãe, era dia de cintigrafia óssea. Mais um passo para avaliar o real estado de saúde dela, ou melhor qual o estádio da doença, se há metástases nos ossos ou não. Já no hospital injectaram-lhe o "contraste" e era preciso aguardar duas horas até iniciar o exame. Não havia nada a fazer para além da espera por isso lá a deixei e fui para o trabalho. A dor de cabeça não parava de aumentar, as tonturas também e foi com imenso sacrifício que lá cheguei. Quando finalmente parei, estava de pé a falar com a minha chefe, comecei a sentir-me cada vez pior até que crashei mesmo. A tensão foi-se, só tive tempo de me sentar antes de desmaiar. Via tudo a andar à roda, toda eu tremia, a cabeça latejava horrivelmente. Demorei tanto tempo a recompor-me, não passava nem por nada, só me passava a última vez que isto me aconteceu em que acabei por passar cinco dias no hospital. Não me conseguia levantar, nem levantar a cabeça quanto mais. Estive neste disparate mais de uma hora. Mas lá me recompus, com um chá preto bem quente e bem açucarado.
Elas não matam mas moem, diz o ditado e muito bem. Toda esta situação da doença da minha mãe em que ando numa roda viva, o muito trabalho que tenho de compensar das ausências por andar com a minha mãe para todo lado, as crianças, as preocupações, as noites mal dormidas que agora estão piores e sei lá mais o quê. Foi o meu crash & burn.
Hoje o dia foi passado a descansar, obriguei-me a acordar mais tarde, embora tenha acordado às 7h00, deixei-me ficar e ainda dormi mais um bom bocado, só me levantei às 10h00. Já não me lembro da última vez que me levantei tão tarde. Soube-me tão bem, consegui mesmo descansar estava a precisar, ainda mais porque o fim-de-semana vai ser passado a trabalhar. Amanhã é dia de ir para o hospital com a minha mãe outra vez, temos de estar em Santa Maria às 08h00 e segunda é dia de cirurgia. Inspira, expira... que isto não pára.
Não estivesse eu a trabalhar este fim-de-semana e de certeza que dava um salto até ao evento Há Prova em Oeiras. Parece-me uma ideia excelente, a possibilidade de provar sabores gastronómicos que habitualmente não estão assim tão ao alcance de todas as bolsas. E com provas de vinhos também, e o que eu gostos de provas de vinhos.
(imagem http://www.cm-oeiras.pt)
Mas como disse este fim-de-semana estarei a trabalhar, realiza-se mais uma edição dos Dias da Música em Belém. É sempre aquele evento que trás casa cheia (ou quase), pelo menos há sempre um elevado número de pessoas a circular naquele imenso espaço que é o CCB. Para quem visita é sem dúvida uma forma diferente de cer o CCB. Serão mais de sessenta concertos em três dias e a preços bem mais acessíveis que habitualmente. Para além de espectáculos há também actividades diversas da Sala de Leitura (para os mais crescidos) à Fábricas das Artes para a criançada. Lá estarei.
(imagem www.ccb.pt)
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