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... até me faltou o ar, arre! Por causa do meu amigo do peito, que é como quem diz o fibroadenoma que tenho na mama esquerda, já levo umas quantas mamo e ecografias pelo caminho, e não me lembro de alguma me ter doido tanto como a de hoje. Diz-me a técnica que fazia a mamografia quando me queixei - "olhe que a força de compressão vai de 0 a 20 e só estou a fazer 7". Pois que para mim já chega, livra, que se me doeu o que doeu assim, não quero imaginar com mais. Nunca é um exame simpático de se fazer, que não é, mas desta vez a coisa superou-se. Felizmente está tudo controlado e agora só para o ano.
Estou de férias há cinco dias, ou melhor desde segunda-feira, que o fim-de-semana não conta, mas isso agora não interessa nada, adiante. Dizia eu que estou de férias há cinco dias e ainda não parei, estou exausta, e ainda não senti o sabor a férias. Há sempre qualquer coisa para fazer, tenho-me levantado cedo todos os dias, e eu que até gosto de levantar cedo, estou a sentir necessidade de dormir mais um bocadinho, nem que seja de tarde, mas nem para isso tem dado. Nunca mais sossego.
Eu já na sexta-feira no final do dia de trabalho e depois de uma semana de cão, pela primeira vez em muito tempo não tive aquela sensação de férias, de peso a sair dos ombros. Provavelmente por já saber de antemão que tinha muitas coisas para fazer, assuntos a tratar, têm sido maratonas diárias.
Quero tanto pôr um pezinho na praia, e ainda por cima o tempo tem estado para lá de espectacular. Se calhar ainda não será hoje, mas de amanhã não passa, se não houver nada em contrário, pelo menos, assim será.
Eu bem sei que há alturas assim, em que outros valores se levantam, e os miúdos bem reclamam coitados, afinal são os mais prejudicados, mas o que tem de ser tem muita força. Desde acompanhar a sogra, tantas são as questões para resolver quando morre alguém, a quantidade de coisas a tratar com a possibilidade da cirurgia da Bárbara, mais consulta e exames meus, mais reuniões de final de ano e matrícula na escola do puto, questões na Segurança Social, um sem número de coisas, horários da natação, coisas de casa, etc.. E na próxima semana a maratona continua... Férias, venham as próximas porque estas têm sido uma canseira.
Este é, desde quinta feira e até amanhã, o meu vizinho da frente. É o porta aviões USS Eisenhower que está ancorado no Tejo de visita a Lisboa, antes do regresso a casa, depois de estar há vários meses em missão de apoio às tropas americanas no Afeganistão. Quando acordei na quinta às seis da manhã pensei, olha um porta aviões a entrar, só algum tempo depois percebi que não estava a entrar, mas sim completamente parado, pensei "fixe" que engraçado. Procurei informação na internet e na televisão e nada, em lado nenhum havia qualquer indicação, o que estranhei, afinal não é habitual estar um gigante destes por aqui e não ser notícia. Só depois há hora de almoço deu então uma reportagem (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/06/20/porta-avioes-uss-eisenhower-ancorado-no-tejo).
É impressionante o imenso tamanho do dito. Muda de posição várias vezes por dia, consoante as marés e quando vira fica atravessado no rio mostrando bem o porquê de ser um dos dez maiores porta aviões do mundo. Andam dois cacilheiros para trás e para diante constantemente durante todo o dia e até tarde na noite, levando e trazendo pessoas de e a bordo, mais dezenas de fragatas da marinha portuguesa para além de inúmeras embarcações de curiosos que por aqui andam também. Cá em casa miúdos e graúdos deliram ao ver tanta agitação mesmo de frente a nossa casa. Ficam as nossas fotos:
Esta quarta-feira, dia 12, o meu sogro perdeu aquela que era uma batalha perdida desde o início do combate. Infelizmente e tal como acontece na maioria dos casos perdeu a luta contra o cancro, com tumores vários, que travava desde Agosto do ano passado. Nós de casamento marcado, quando questionamos alterar a data, dadas as circunstâncias, foi o prmeiro a dizer que não, que ficava tudo como estava. Ainda bem que assim foi, ele esteve muito feliz nesse dia. Maldita doença.
Embora agora estivesse muito doente e desde que se soube do estado da doença, que era muito grave, esta criatura manteve a postura como ninguém. Tratamentos e mais tratamentos, exames e mais exames, consultas e mais consultas e ele sem uma única reclamação, sereno e resignado até. Foi um senhor até ao fim, excepção feita às duas últimas semanas em que a coisa desandou de vez e ele perdeu muito a noção da realidade, tornando-se agressivo e revoltado até, devido à localização de um dos tumores do cérebro. Quantas pessoas há que reclamam só porque sim não dando valor ao que a vida lhes dá (aqui refiro-me à minha mãe e à sua mania das doenças, que só faz é vitimar-se, e os nervos que isso me dá, só me apetece dar-lhe dois gritos a ver se cai na realidade).
Foi impressionante o número de pessoas que apareceram no velório e funeral, era uma pessoa muito querida por todos, amigos e familiares, até colegas de infância e conhecidos, impossível ficar indiferente. Eu que sou o membro mais recente da família, era a que menos convívio teve e não deixo de sentir a morte deste senhor. A todos fica a lembrança da sua boa disposição, as brincadeiras, era amigo do seu amigo, sempre disponível e pronto a ajudar.
Tinha sempre histórias para contar, muito foi o que passou ao longo da vida, desde os tempos em África, o retorno a Portugal e tudo o que passou por cá. Era um gosto ouvi-lo contá-las. Trabalhador incansável, amigo e colega dedicado, quando finalmente achou que podia aproveitar a vida com a reforma, logo lhe calhou em sorte ficar doente. Não teve tempo, “que chatice isto agora” foi o lamento que lhe ouvi dizer.
Os últimos três dias então foram muito difíceis, mas foi melhor assim, ele agora descansa, sofrimento acabado. À minha sogra que ao fim de quarenta e três anos de vida em comum e tudo o que passaram, restam as memórias, as lembranças de tudo o que só a eles diz respeito. E a memória essa fica sempre lá.
Fashionista é um dos temas que o sapo blogs lançou esta semana, e eu adorei desde logo, foi amor à primeira vista. Já há algum tempo que queria dar nova cara ao NAPA e foi desta. Gostei sempre muito do template Quatro Estações que usei até aqui, com muita cor e cara diferente a cada estação do ano, como o próprio nome indica, mas este Fashionsta vem ao encontro do meu actual estado de espírito (se assim se pode dizer), numa linha muito mais minimalista, um ar tão clean, e adorei personalizá-lo a meu gosto. Precisa ainda de um retoque ou outro, mas é sem sombra a dúvida a minha cara. Gosto muito.
A ver se é desta que me animo e volta a dar mais vida a este meu blog que tem andado um bocadinho adormecido.
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