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E se de repente, num dia como outro qualquer, à saída de casa dos meus sogros, víssemos uma casa T3 para arrendar!?
Pois que foi o que aconteceu, e depois de muita ponderação e outro tanto (ou mais ainda) de negociação lá vamos nós, a caminho de uma nova casa.
Mudar de casa era um assunto já falado, afinal a minha casa é pequena, a família aumentou nos últimos tempos e a somar a isto temos uma adolescente de 12 e um terrorista de 8 anos a partilharem o mesmo espaço. A situação começava a ser complicada, andávamos a tropeçar um bocadinho em tudo. A solução ia sendo tira daqui para ali, muda da esquerda para a direita, and so on… A ideia era durante o próximo ano começarmos a ver o que haveria no mercado, de quando em vez lá se espreitava a net na esperança de uma qualquer boa oportunidade, mas nada de muito concreto.
Naquele dia ao entrarmos no carro, olhei para cima e vi a placa de arrenda-se. Sendo um T3 e naquela localização, a primeira ideia foi, há-de ser cara. Depois pensámos, vamos ver, não temos nada a perder. Para ver não se paga e assim tiramos dali a ideia, se não virmos ficamos a pensar que devíamos ter visto. Assim foi e valeu muito a pena. O senhor da agência enquanto nos mostrava a casa lá ia dizendo que o senhorio ia fazer obras, pois a casa estava um bocadinho (bastante, vá, para ser honesta) mal tratada. Dos estores ao chão tudo precisava de uma mãozinha, para além de estar muito, muito, muito suja. Ah e tal… logo lhe dizemos qualquer coisa. O preço estava, como calculámos, fora do nosso orçamento, mas pensámos, aquela é mesmo a casa ideal para nós, e se fizéssemos uma contra proposta? Fazemos nós as obras e pedimos para baixar o valor da renda. Inicialmente o senhorio ficou renitente, mas acabou por aceitar, quando eu até já achava que tal não iria acontecer.
As últimas semanas têm sido de imeeeeeenso trabalho, todos os dias até às tantas, estamos que nem nos aguentamos. Mais o N. que eu pois afinal é a ele que têm cabido as tarefas mais árduas. Também nos têm valido e muito os amigos que nos deitaram a mão nesta hora de aperto. Estamos na recta final, quase vi o caso mal parado com o deadline cada vez mais próximo e as obras nunca mais acabavam para pudermos fazer a mudança. Foram tantas as complicações, os problemas que não paravam de aparecer, caramba, estive à beira de desistir. Ainda há muito para fazer, entre terminar as obras e o arrumar a casa, ainda temos uns dias valentes para andar aos tropeções aos caixotes até estar tudo como desejamos, mas valeu cada instante.
Esta casa onde estamos agora vai deixar saudades, foi ali que passei os últimos cinco anos, foi ali que reconstruí a minha vida numa altura que foi tão difícil, foi ali que conheci pessoas novas. Ali enfrentei este mundo e o outro, lutando pela minha felicidade, mas também ali vivi muitas coisas boas, disso não tenho qualquer dúvida.
E porque NADA ACONTECE POR ACASO, de armas e bagagens, nova casa lá vamos nós!!!!
A greve é um direito dos trabalhadores, isso é inquestionável, mas o direito a não fazer greve também. E disso os anormais dos piquetes de greve parecem esquecer-se. Afinal vivemos ou não em liberdade? Acham-se donos e senhores da verdade absoluta, mas não são, e ainda insultam e agridem quem por livre vontade (ou até talvez não, sabemos lá nós da vida de cada um), mas opta por não fazer greve.
E que raio foi aquilo em frente à Assembleia da República!? Que gente tão mal formada, tão estúpida tão burra e tão pobre de espírito. São os polícias, que apenas cumpriam o seu dever, que têm culpa da situação do país? Porque raio tinham de se sujeitar a ser apedrejados, agredidos, insultados e tudo mais? Aguentaram, aguentaram até mais não e depois agiram, não sem prévio aviso, e agiram muito bem. Quem quisesse sair tinha saído, caramba. Obvia e tristemente depois há os excessos que dão no que dão. Não é nem será nunca com este tipo de manifestações que se conseguem atingir os objectivos. Pessoas e carros apedrejados, caixotes de lixo e caixas multibanco incendiadas, um rasto de destruição e violência como não há memória, mas o que é isto!? Onde é que nós estamos? A violência só gera violência. Ainda há tão pouco tempo tivemos a prova disso, quando no dia 15 de Setembro se juntaram 800.000 mil pessoas naquela que é considerada a maior manifestação de que há memória no nosso país, na altura contra a TSU, e resultado? A medida recuou.
Não me revi naquelas pessoas que diziam lutar por um país em crise, por melhores condições, etc. Aquilo para mim não é lutar. É triste, mas a única coisa que conseguiram foi ser vencidos e perderem a razão.
Na escola da mais velha não houve aulas, a confusão gerada nas imediações da escola era mais que muita. Um trânsito caótico para lá chegar, uma multidão à porta, professores a tentar entrar, miúdos eufóricos por não haver escola, pais desorientados tipo "já me tramaram o dia". Já na do mais novo tudo normal, ou melhor, quase normal. A escola estava a funcionar quase a 100% com excepção para uma das turmas do 1º ano, mas os meninos, esses eram muito menos que o habitual, e por consequência aquela confusão de carros que todos os dias se gera para deixar as crianças, hoje não existia.
Quanto a trânsito para chegar ao trabalho, foi um bocadinho mais do que nos outros dias, particularmente para atravessar Algés. Transportes públicos, vi de tudo um pouco, quer Carris, quer Vimeca, quer Lisboa Transportes e também vi comboios a circular na linha de Cascais.
"O dinheiro não compra a felicidade, mas alivia a infelicidade. O dinheiro não compra a felicidade, mas torna a infelicidade mais pura, livrando-a das distracções desconfortáveis, provocadas pela falta de dinheiro, que concorrem com ela, disputando prioridades. A felicidade está para o dinheiro como o riso para o meio de transporte. Há uma relação - mas estão apenas vagamente relacionados. Dito doutra maneira, é mais fácil estar-se triste quando não se tem dinheiro. A frase propagandística tem de ter alguma verdade para funcionar. Sim, o dinheiro não compra a felicidade - mas isso é uma frouxa máxima para quem tem dinheiro e, por causa disso, pensa que pode ser feliz."
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (9 Out 2011)'
tirado daqui www.citador.pt (http://www.citador.pt/textos/o-dinheiro-nao-compra-a-felicidade-miguel-esteves-cardoso)
Ah pois é... já diz o ditado que "em casa que não há pão todos ralham e ninguém tem razão". Grande verdade.
Foi com imensa tristeza que li e vi um pouco por todo lado, dos jornais, à televisão e principalmente nas redes sociais, que ainda há gente de facto muito, muito estúpida. Como é que alguém é capaz de fazer tamanha crueldade a um animal, neste caso ao Sparky? Não consigo sequer conceber tal, eu que adoro animais e como se sabe tenho um cão (sim é uma cadela, mas eu insisto em chamar-lhe cão) e dois gatos. Este post da Leididi no seu Blog do Desassossego, que gosto tanto de ler, não podia dizer melhor:
"Não sou daquele tipo de pessoas que entope as caixas de correio dos amigos com pedidos de ajuda para o caniche de Carrazeda de Ansiães que sofre horrores ou para o Bobby de Trajouce que precisa de ser operado às cataratas. Limito-me a ser amiga de algumas associações no Facebook e pronto. Choro quando vejo filmes com bichos que morrem e comovo-me com vídeos que contam histórias bonitas. Na verdade choro por tudo e por nada, tenho umas lágrimas que saltam cá para fora a propósito de tudo, raça das miúdas, o que não quer dizer que não sejam verdadeiras. Hoje dei de caras com o Sparky, o cão que foi arrastado por um animal de Vila Real e lá vieram elas. A besta que atou aquele cão ao carro e o arrastou durante sei lá quantos metros, devia sofrer exactamente o mesmo. Mas aposto que nem uma multa vai pagar porque em portugal os cães são como ratos. As pessoas olham para eles de lado e dão-lhes pontapés. Os cães não podem nada. Não podem ir à praia, não podem ir a muitos parques e jardins, não podem entrar em lojas, cafés, restaurantes como em outros países da Europa como, por exemplo, a muito pouco civilizada Itália. Até eles, que são tão rudes, tratam bem os animais. Aqui não. Pode-se esfolar cães, fechá-los num armazém com mais 50, fazê-los passar fome e dizer que são para a caça, bater-lhes, cortar-lhes as orelhas e os rabos, apagar cigarros no lombo, deitá-los ao rio, abandoná-los em auto estradas. Pode-se fazer tudo porque não há castigos para nada. O Sparky está todo fodido. Tem feridas por todo o lado, não come e está em choque. Vai ter de ficar internado umas duas semanas. Era um cão normal, provavelmente brincalhão - são quase todos - e sedento de mimos - são quase todos - até um filho da puta o ter amarrado a um carro e arrastado pelo alcatrão. E também não me vou pôr aqui com clichés e frases feitas de que uma civilização se mede pela forma como trata os seus animais. Essa merda já está gasta e entra por um ouvido e sai pelo outro. O que eu queria mesmo era encontrar esse cabrão sádico que decidiu divertir-se com o Sparky e enfiar-lhe um tarolo de madeira cheio de pregos pelo rabo acima, atirá-lo para meio de quatro enxames de abelhas furiosas e no fim dar-lhe um pontapé na cabeça. Só para reinar."
É que era mesmo isso, grandessíssimo filho da put@!
Vi hoje no DN online enquanto bisbilhotava o pormenores sobre a visita da outra senhora, que morreu o actor e realizar brasileiro Marcos Paulo. Fiquei surpreendida confesso. Afinal era relativamente novo, com apenas 61 anos. Morreu de embolia pulmonar. Caramba, ele há coisas tramadas, no ano passado conseguiu superar um cancro do esófago e agora morre assim com um embolia.
Não me recordo dele como realizador, mas sim como actor, e lembro-me bem dele mais dos tempos da minha adolescência, pois de há já alguns anos a esta parte não vejo novelas, mas lembro-me bem de o achar giro que se farta e de que era muito bom actor. Participou em novelas como Tieta, Roque Santeiro, na série O Primo Basílio, entre outras.
http://www.dn.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=2880788&page=-1
Descobri este perfume por acaso e estou rendida. Adoro. Por altura do casamento e aproveitando que estava a precisar de comprar um perfume pois os meus foram acabando todos, fui até à Perfumes & Companhia, onde gosto de ir pois ali se podem experimentar todos os perfumes que muito bem nos apetecer, e até ia com outra ideia em mente, mas ao experimentar este, logo pensei, é mesmo este e mais nenhum. A este experimentei-o pela curiosidade que o anúncio me despertou. Não sou garota muito dada a muitos perfumes, aliás gosto muito de me manter fiel a dois ou três, e este foi uma fantástica descoberta.
(imagem www.lancome.pt)
Ora pois que mais uma vez, por trabalhar onde trabalho, hoje é dia de confusão. Há já algum tempo que não tínhamos tamanha confusão por estes lados, acho que desde a visita do Papa que essa sim por tanta segurança envolver não pudemos sequer vir trabalhar. Desta feita houve lugar a acreditações xpto, que de xpto não tiveram nada, até a polícia duvidou delas e tivemos de aguardar para nos deixarem aproximar do edifício, mesmo depois de já termos os carros estacionados. Problema ultrapassado lá fomos para as revistas policiais com direito a passar os nossos pertences nas máquinas como se faz nos aeroportos e tudo, aliás as que aqui estão têm o logótipo da ANA - Aeroportos. Mais seguros não podíamos estar, com tanto policia por todo o lado aqui à volta, dentro e sei lá mais onde. E a senhora só cá vem da parte da tarde. Diz o ditado que quem tem... tem medo, pois deve ser verdade. No meio de toda a palhaçada que esta visita envolve o que me custa mesmo, aliás custa a todos, são os milhares (se não forem mais) de euros que tudo isto nos custa. Ah e tal estamos em crise, temos de pagar mais impostos, trabalhar mais horas, mas depois assim se gasta o dinheiro dos contribuintes. Enfim...
Confesso que sou louca por castanhas, têm é de ser assadas. Adoro! Já cozidas nem vê-las, só o cheiro dá cabo de mim. Consigo comer castanhas assadas quase até rebentar, e este ano demorei a comer as primeiras castanhas do ano (que foram em casa da mãe), mas agora tenho tirado a barriguinha de miséria, ah se tenho. A ver se continuo, afinal castanhas só há, com muita pena minha, por esta altura do ano, portanto há que aproveitar e comer tantas quanto conseguir. Se tudo correr bem este fim-de-semana há magusto para celebrar e mais castanhinhas para saborear.
Os sem abrigo são uma chaga das nossas grandes cid...
Sem dúvida que desistir não está nos meus planos
seja bem vinda.Insista, nao desista. tambem por is...
Não devem espalhar o alarmismo, claro que não, mas...
E a esperança( a minha) já é muito pouca. Passou m...