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Se já me chamam choné, de há um tempo para cá, agora então estou completamente taralhouca. E pior sinto-me taralhouca. Esta semana estou ao rubro. Ele é roupa esquecida dentro da máquina de secar, ele é a porta do frigorífico esquecida aberta desde manhã até regressar a casa, para terminar, hoje de manhã esqueci-me de ir com o cão à rua. Está bonito isto, está, está. Raio da taralhouca...
Ora pois que isto de trabalhar onde trabalho tem os seus privilégios, pois que tem. Um deles é assistirmos de "camarote" quando há eventos ali na zona. O Vodafone Rally de Portugal está na estrada e ontem foi dia da Super Especial de abertura, na Praça do Império. Estiveram instalados lá e todo aconteceu ali à volta do CCB. Valeu muito a pena e não foi bem de camarote mas sim da cobertura que vimos, não todo (com muita pena minha, afinal a malta estava a bulir), mas uma parte. A adrenalina, a emoção, o som dos motores dos carros, tudo é fascinante. Por estarmos na cobertura do edifício a perspectiva do circuito era fantástica. Fica o registo. Esperemos que para o ano haja mais.
Ora então e não é que já lá vão 18 anos?? É mesmo verdade, foi há 18 anos que vim para aqui trabalhar. Na altura também eu tinha 18 anos, vinha deslumbrada à descoberta de um novo mundo profissional, e com tanto, ou melhor quase tudo para aprender. Decorria a Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura, tudo era um frenesim, tudo era novidade. Todos crescemos, pessoas e espaços. Muitas coisas boas, algumas menos boas também. Os momentos mais significativos da minha vida foram vividos aqui. E afinal 18 anos passaram tão depressa...
É impressionante como nos tornamos dependentes da tecnologia. Estive sem o meu portátil quase três semanas, com vários problemas que acabaram num disco formatado e tudo instalado novamente. Vi-me aflita para conseguir guardar tudo o que estava no computador, entre imagens e textos e tudo mais, que me serviram de lição. Imaginei-me sem todas as fotos que tenho guardadas e fiquei em pânico, mas não perdi nada. Como diz o ditado "casa roubada, trancas na porta", e já comprei um disco externo.
E não ter internet?? Quase uma doença, que tolice. Se não me apetece passo que tempos sem escrever no blog, mas enquanto estive sem portátil e sem net tudo me apetecia escrever.
Problema resolvido, net restabelecida e backup feitos. Ufa!!!!!!!!
Este fim de semana foi fim de semana de meia maratona de Lisboa. Eu a tão alto voo não me atrevo, mas em jeito de preparação houve a corrida da amizade Vitalis, e eu desafiada pela Vanessa, lá fui correr. O tempo estava manhosito, e tivémos direito a corrida debaixo de chuva e tudo. Os meninos também foram para ver a mãe, mas à última hora o Manuel arriscou a ir correr comigo. Lá pensei, isto não vai correr bem, na pior das hipóteses paramos quando ele já não aguentar. E lá fomos. E não é que ele foi um valente e se aguentou até ao fim contra todas as expectativas? Meu rico filho! Só houve uma altura em que se queixou - "Oh mãe, estás a correr muito depressa, vai lá um bocadinho mais devagar", assim fizemos e depois voltamos ao passo de corrida e até já era ele que queria correr quando eu precisei de andar por causa do músculo da minha perna que prendeu.
Foi muito divertida a corrida, e quando demos conta os 4 quilómetros já tinham terminado. Tivémos direito a uma medalha e tudo. Muito, muito bom.
Eu e a Vanessa já estamos a pensar na próxima corrida que será da 22 de Abril, a Corrida Sempre Mulher. Pelo meio teremos dia 1 de Abril a manhã desportiva Viva 30 na Marginal.
É por onde mais tenho andado desde a outra semana. Entre a Bárbara, o Manuel e eu, tem sido um corrupio. E certo é que só termina daqui a 15 dias.
Na festa de aniversário do Bernardo, a Bárbara, teimosa que nem só ela, caiu a andar de trotineta. Foi feio, muito feio o estrago. Duas lacerações bem feias, um hematoma megalómano mais feio ainda, mais umas quantas escoriações. Deu direito a uma noite de internamento passada no Hospital SFX (as saudades que eu não tinha do belo cadeirão azul...), uma anestesia geral, uma pequena cirurgia e cinco pontos, mais um mês sem ginástica nem natação.
Do susto acho que nunca mais na vida se esquecer (eu não, na certa), e coitadinha só me dizia no meio de um choro incontrolável - "Oh mãe, eu consegui não bater com a cabeça...".
Três dias depois, na terça, foi o Manuel que não parava de coxear. Já na semana anterior tinha ameaçado o mesmo. E dói, e dói e nem bola nem correr, nem quase andar. Hospital com ele. Apalpa daqui, verifica dali, mais um rx e o resultado, uma infecção no osso da anca. E toma lá Brufen três vezes ao dia durante uma semana. É consequência de ser tão sogadito. No dia a seguir lá fomos nós outra vez para o médico que fez a cirurgia ver a Bárbara e dizer de sua justiça. Tudo ok e a evoluir como se queria.
Ontem foi a minha vez, que isto de ter um "amiguinho do peito", como diz a médica, tem que se lhe diga e as mamo e ecografias são regulares que há que controlar, e volta não volta chateia mais um bocadinho.
Não bastando, ontem ainda foi também dia de nova visita ao hospital com a Bárbara para mais uma vez avaliar a evolução do estrago. Tudo a correr como se quer. Agora só daqui a 15 dias para nova e última avaliação.
Para a semana tenho de ir mostrar os exames de ontem à minha médica de eleição.
Se por norma e vicissitudes da vida já passo muito tempo a caminho e nos hospitais, estas semanas então...vai lá vai.
Os sem abrigo são uma chaga das nossas grandes cid...
Sem dúvida que desistir não está nos meus planos
seja bem vinda.Insista, nao desista. tambem por is...
Não devem espalhar o alarmismo, claro que não, mas...
E a esperança( a minha) já é muito pouca. Passou m...