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No limite das minhas forças... é o estado que melhor define o meu nível de cansaço por estes dias. Hoje então ando a arrastar-me, literalmente.
Se o primeiro dia no novo ATL foi um tudo ou nada complicado para o Manuel, o primeiro dia no 5º ano para a Bárbara foi terrível. É a descoberta de todo um novo mundo para a minha menina. Escola nova, colegas novos, escola imensa, colegas à proporção. Cartão electrónico para entrar, para sair, para comprar almoço, para comprar lanche, para compras na papelaria and so on. Disciplinas novas, professores diferentes para quase todas, horários a cumprir, novas responsabilidades. A entrada no 5º ano nunca é fácil, de todo, é aliás a mudança mais marcante, pelo menos assim me lembro.
Era necessário carregar o cartão para comprar a senha do almoço do dia, a caderneta do aluno e as senhas para os almoços dos dois dias seguintes. A senha do almoço para o próprio dia era só até às 10h00 e ela não conseguiu, estavam muitos meninos na papelaria e o intervalo passou sem chegar a vez dela, ao ver passar o tempo decidiu ir para a aula seguinte para não se atrasar; fez bem, claro. No intervalo seguinte lá conseguiu carregar o cartão, mas já só pôde comprar o almoço de hoje, pois já passava da hora. No meio da atrapalhação, com colegas a passarem-lhe à frente (e ela, tão escaldada que está e na sua ingenuidade, a deixar) e a gozarem-na (infelizmente a descriminação está em todo lado e ela não deixa de usar próteses auditivas bilaterais e de ter um aspecto ligeiramente diferente dos outros meninos, consequência do seu Crouzon) esqueceu-se da caderneta e não comprou mais almoço nenhum. Acabou por, no bar, comprar uma sandes para o almoço (menos mal safou-se).
Teve dificuldades até para preencher a ficha informativa individual do aluno. Mas lá trouxe as dúvidas escritas e mandei-lhe as respostas da mesma forma. Assim como optei por lhe escrever também o que tinha de fazer hoje. Por azar a caderneta estava esgotada e lá ficaram os almoços por comprar outra vez - Oh mãe, assim não fazia como tu disseste com o dinheiro.
Há-de conseguir adaptar-se, não é menos que os outros, pelo contrário, é o que lhe digo sempre.
Ai minha rica filha...que este vai ser um ano difícil. Para mim o difícil foi mostrar-me sempre bem, quando por dentro estava uma angústia só com um 1º dia tão complicado.
Com o Manuel e a nova escola, nesta que também é sem dúvida uma etapa marcante, a entrada para o 1º ano, tudo corre lindamente. É um despachado este filho. Gosta da escola, da professora, dos novos colegas, alguns deles também do mesmo ATL, o que também ajuda.
Estão uns crescidos estes filhos, essa é que é essa!!
O Manuel e a Bárbara foram hoje para o novo ATL (esta mãe que é muito galinha, estava mais ansiosa que as crianças, afinal também é tudo novidade para mim).
Com o "puto Manel" era assim: ah e tal eu sou o maior, um reguila de primeira, todos os dias tropelias e etc., etc.. Enfim...era quase uma angústia ir buscá-lo ao infantário e descobrir quais as tolices do dia, e todos os dias eram dias de asneira. Qual não foi o meu espanto quando hoje ao chegar, se agarrou a mim e ao meu vestido, como se não houvesse amanhã, de cara escondida, sem falar, cheio de vergonha. Ele que mete conversa com tudo e todos em qualquer lugar. Nem o reconheci. Foi um caso sério para que lá me largasse e fosse com a nova educadora, a Mafalda que eu achei um doce com os seus meninos. Em jeito de brincadeira, entre um " a quem é que roubaste uns olhos tão lindos? Tu és um menino muito giro" e porque estava com uns imensos bigodes do pequeno almoço, lá foi para descobrir onde lavar a boca. Entre uma brincadeira e outra, assim ficou. O Manuel é tinóni!
Com a Bárbara (que afinal já é crescida - oh mãe eu já sou crescida") foi tudo tranquilo. Chegou, viu, conheceu, foicou admirada com todas as novidades e lá ficou toda contente.
A apontar, foi muito agradável a forma como fomos recebidos, como falam e lidam com as crianças (afinal eles é que interessam), as pessoas e o ambiente voltaram a agradar-me tanto ou mais ainda, agora que os meus filhos passam a fazer parte desta realidade diariamente, do que quando fui visitar o espaço e fazer as inscrições.
O gato afonso é um palerma!!! É palerma porque saltou pela janela da sala na passada 6ªfeira e só hoje o consegui encontrar. Mas consegui, isso é que interessa. Foi quase uma semana de sofrimento (só quem tem ou teve animais sabe do que falo), kms e kms percorridos a pé, de carro, vigílias um dia atrás do outro e o gato afonso nem vê-lo. Cartazes espalhados pela rua, nas lojas aqui mais próximas, palavra passa a palavra com a vizinhança. Confesso que estava a perder as esperanças, afinal uma semana é muito tempo quando falamos de um animal perdido.
Andava eu hoje de manhã na rua a dar a voltinha da manhã com a Laika, quando olho para o lado e encostadinho a uma parede próximo de uma conduta de ar de um prédio bem pertinho de casa estava o gato afonso assustado, encolhido, muito sujo e magrinho. Quando o vi nem queria querer, tive de olhar duas vezes, e chamei-o ao que respondeu - miau. Depois ainda entrou para a dita conduta de ar que está desprotegida, mas foi só levar-lhe comida e reconheceu-me de imediato e saiu vindo pedir-me festas. Estava tão contente tadinho, que nem sabia o que havia de fazer, se comer se pedir festas e roçar-se nas minhas pernas. Ficou contente o gato afonso, fiquei eu e os meninos então quando me viram chegar com ele então, ficaram loucos de contentes mesmo. Bem mas como hoje foi dia de trabalho, lá o deixei separado da Laika não fosse a coisa correr mal. Agora à noite enchi-me de coragem a tentei dar-lhe banho, estava imundo, e contra todas as expectativas, correu muito bem. Tomou banhinho e ficou quase limpinho, mas só quase que eu não quis abusar da sorte e foi um banho em jeito de muitas festas e o amigo até gostou. Depois lambeu-se, lambeu-se e lambeu-se. Percorreu todos os cantos à casa, cheirou tudo e todos, está feliz. Agora dorme profundamente, que isto de ser gato e palerma ainda por cima, dá trabalho e cansa.
P.S. - O meu imenso (e é muito pouco, bem sei) OBRIGADO ao Paulo, à Lígia e ao Luís que foram incansáveis nesta aventura "Em busca do gato perdido".
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