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Post escrito a 26/07/2013, em papel, e agora transcrito para o blog
A cirurgia
O dia começou bem cedo às 07h00. A Bárbara foi tomar banho e mais uma vez vestir o pijama do hospital para se preparar para o bloco. O meu coração palpitava a cada movimentação no corredor, não fosse o diabo tecê-las e à última hora ficar tudo por isso mesmo. Mas não, às 07h30 veio o anestesista falar um bocadinho connosco. Pergunta com rasteira: "Então Bárbara, o pequeno almoço hoje foi bom?" Entendo o objectivo de assim perceber se a criança está de facto em jejum, mas ela estava com fome, até ficou baralhada, tipo "Esta criatura ainda me goza e eu aqui sem puder comer."
Fui com o pai levá-la até ao bloco operatório às 08h30. As horas seguintes foram terríveis (bem, terríveis é um exagero, que já levo umas quantas esperas de cirurgia de experiência, mas foram muito difíceis), mãe sofre. A cabeça e o coração não param num turbilhão de pensamentos e sentimentos. Todos aqui no hospital foram mais uma vez de um cuidado, de uma atenção, foram impecáveis. Lá me convenceram a ir apanhar um bocadinho de ar, afinal não saía daqui desde quarta-feira às nove. Fui contrariada, mas fui e tinham razão, fez-me bem. Tomei o pequeno almoço lá no cafezinho (um luxo a que não me dava há tanto tempo que nem me lembro quando foi a última vez) e soube-me tão bem. Aproveitei para tomar um duche, trocar de roupa, ocupando assim o tempo em que não ia ser necessária junto da Bárbara. Fomos tendo vários updates ao longo da manhã e um dos anestesistas quase no final até nos trouxe uma foto, só faltava fechar a incisão, para nós vermos. Só saiu já era uma da tarde, minha rica filha.
Durante a manhã, aliás durante todo o dia, o telemóvel não parou de tocar, já me estava a dar nos nervos. Bem sei que estão todos, familiares e amigos, em cuidado com ela. Quando posso retorno as chamadas e sms.
Acordou completamente estremunhada, mas passado um bocado já estava muito bem disposta, tendo em conta as circunstâncias. Depois dormiu de novo e na hora de ingerir qualquer coisa e do levante é que foram elas. Náuseas, tonturas, dor no local da cirurgia, dores de cabeça, e de repente, zás - toca a vomitar de rajada. São 21h40, as tonturas teimam em não passar e agora está a dormir novamente. Bem sei que na cirurgia foi muito mexido o ouvido interno, onde se controla o equilíbrio, mas tenho uma pulga atrás da orelha e agora o médico só vem domingo. A voz dela, no pouco tempo que esteve sentada na cama, tinha um som metálico, fazia eco ou melhor ressoava. Hummm... Só na segunda é que faz uma TAC para saber se está tudo bem com o implante e a localização. Tem tudo para estar bem, está tudo bem. Mas a ansiedade, essa, cá fica até haver dados concretos.
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